Cidade do Natal, bairro da Ribeira, numa das esquinas da praça Augusto Severo em 28 de fevereiro de 1908, o coronel Aureliano Clementino de Medeiros, antigo comerciante de Macaíba, inaugurava solenemente a aristocrata loja “Paris em Natal”. Grande loja de tecidos, chapéus, calçados, perfumes entre outros artigos finos.
Ao ato da inauguração compareceram distintos cavalheiros da sociedade natalense, representantes do comercio, da imprensa, a banda de música do Batalhão de Segurança e o chefe político estadual Dr. Alberto Maranhão, que foi o freguês da primeira venda da loja: um corte de fazenda para a primeira dama do Rio Grande do Norte – Inês Barreto Maranhão.
Reporto-me ao antigo jornal A República para destacar o comentário deste semanário acerca da nova loja: “fazemos votos para que o novo estabelecimento seja realmente o que todos esperam – uma moderna loja – num comércio atrasadíssimo”. A “Paris em Natal” foi fiel ao signo da elegância até inicio dos anos 40.
Atualmente, o local do que foi uma das maiores lojas que houve no Natal dos tempos pré-atômicos é um bar.
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