quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O antigo Solar do Governador Tavares de Lyra

Aspecto da então Avenida Junqueira Ayres tomada pelos retirantes da seca em 1904, ao fundo o Solar do Governador Tavares de Lyra em seu estilo original.

O jornalista e pesquisador, Eduardo Alexandre Garcia (Dunga), divulgou uma notícia alvissareira no último dia 20 de janeiro. Dunga confirmou que a Assembleia Legislativa do Estado adquiriu o casarão, hoje abandonado e descaracterizado, pertencente Arquidiocese de Natal, onde morou o escritor e político Augusto Tavares de Lyra, durante o seu mandato de governador do Rio Grande do Norte, em 1904-1906.

Em 2013, quando lancei o meu livro biográfico Augusto Tavares de Lyra em vários tons, decidi que a capa fosse exatamente a imagem do casarão, pois pretendia chamar a atenção para o abandono que se encontrava o solar de Tavares de Lyra.

O casarão integrava o complexo de prédios pertencentes a Fábrica de Fiação e Tecidos Natal e foi cedido por sua proprietária, Inês Augusta Paes Barreto, ao casal de sobrinhos: Augusto e Sofia Eugênia Tavares de Lyra, que residiam no Rio de Janeiro onde Tavares de Lyra era Deputado Federal. Quando o Deputado retornava ao Estado, hospedava-se na casa da família em Macaíba, mas quando eleito governador estabeleceu residência na capital.

Os herdeiros de Juvino e Inês Paes Barreto venderam a fábrica em 1925 a Francisco Solon. O imenso terreno foi repartido em lotes, pelo que a casa foi apartada e vendida ao médico José Calixtrato Carrilho de Vasconelos. Sua viúva Idalina Pereira Carrilho faleceu no casarão no dia 13 de janeiro de 1950. O imóvel foi herdado pela filha única do casal Alice Carrilho de Góis que juntamente com o marido professor Ulisses Celestino de Góis, em 1979, repassaram a casa para a Arquidiocese de Natal que utilizou parte do terreno para construir a Escola Técnica de Comércio, hoje Faculdade Dom Heitor Sales.

Foi naquele casarão que o jovem governador Augusto Tavares de Lyra, aos 32, assistiu a chegada de centenas de sertanejos fugidos da grande seca que assolou o Rio Grande do Norte entre 1904-05, fato registrado em antológica fotografia do alemão Bruno Bourgard e guardada no acervo documental do governador. Também foi naquele casarão que o governador Tavares de Lyra, pesquisou e escreveu suas notas e apontamentos acerca da chamada “Questão de Grossos”, uma disputa territorial entre o Ceará e o Rio Grande do Norte.

O governador assumiu pessoalmente a pesquisa historiográfica que possibilitou ao advogado Ruy Barbosa escrever as suas Razões Finais, que legitimou os direitos do RN sobre o território de Grossos.

O depoimento da escritora Sophia Augusta Tavares de Lyra, filha primogênita do governador, que, em 1984, visitou o Rio Grande do Norte, e fez fotos em frente ao casarão, indicando aos seus familiares potiguares e a pessoas da família Cascudo como sendo a antiga residência de seus pais em Natal, inclusive afirmando que a “casa sempre foi térrea”, fato que agradou a sua mãe que devido a problemas de saúde não podia subir escadas.


A aquisição do imóvel pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para a instalação do Memorial do Legislativo Potiguar, significa a restituição material de um patrimônio arquitetônico e histórico ao corredor cultural da Avenida Câmara Cascudo em toda sua dignidade e nos toca pela sensibilidade do ato, que vem a dignificar aquela casa legislativa que teve em Augusto Tavares de Lyra o construtor da primeira sede exclusiva para o poder legislativo estadual. 

Detalhe de cartão postal que mostra o solar de Tavares de Lyra em sua fábrica original.

Nos anos 1950 o casarão já possui as características atuais.

A escritora Sophia Augusta Tavares de Lyra, primogênita do governador, visitou o antigo Solar em 1984.


Uma tese para a ascendência Barreto do Senador Pedro Velho

É por demais conhecida por quem se debruça sobre a genealogia potiguar a ascendência no ramo Albuquerque Maranhão, de Pedro Velho. Contudo, seu ramo Barreto é obscuro. Aqui é colocando João José Velho Barreto (Bisavô paterno de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão) como filho de Pedro Velho Barreto e de Maria Madalena Pais Barreto.

No registro de casamento de Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão com Feliciana Maria, consta que o pai do noivo era Pedro Velho Barreto, sem o sobrenome Rego. O presente artigo busca apresentar uma tese para a ligação de Pedro Velho e o seu ramo Barreto.

Pais de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão, que era natural de Nazaré da Mata – PE, nascido em 15 de janeiro de 1827 e falecido aos 25 de agosto de 1896, com 69 anos de idade em Recife – PE, e Feliciana Maria da Silva, que era natural de Areia – PB, nascida em 30 de março de 1832 e falecida em Natal-RN aos 09 de maio de 1893, com 61 anos de idade, casados aos 09 de dezembro de 1851 em Jundiaí-Macaíba-RN

Avós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

Pedro Velho do Rego Barreto e Isabel Cândida da Câmara de Albuquerque Maranhão.

3- Bisavós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

3.1- João José Velho Barreto e Senhorinha Cavalcante do Rego Barros, pais de Pedro Velho do Rego Barreto.

3.2- Mestre de Campo José Jerônimo Pacheco de Albuquerque Maranhão e Ana Francisca de Araújo, pais de Isabel Cândida da Câmara de Albuquerque Maranhão.

4- Trisavós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

4.1- Pedro Velho Pais Barreto, nascido provavelmente em 1750, e Maria Madalena Pais Barreto, pais de João José Velho Barreto.

4.2- Capitão Jerônimo de Albuquerque Maranhão e Luzia Margarida Coelho de Andrade, casados em 01 de setembro de 1749 na Capela do Senhor Bom Jesus, Freguesia de Itamaracá – PE, pais do Mestre de Campo José Jerônimo Pacheco de Albuquerque Maranhão.

Registro de casamento de Jerônimo de Albuquerque Maranhão e Luzia Margarida Coelho de Andrade:
Ao primeiro do mês de Setembro de 1749 anos na Capela do Sr. Bom Jesus de tarde corridos os banhos sem impedimentos e dispensados no parentesco, em presença do muito Reverendo o Dr. João Soares Barbosa, e das testemunhas assinadas O Capitão Mor João Carneiro da Cunha e o Capitão Mor Antonio Gomes Pacheco se receberão em face da Igreja por palavras de presente o Capitão Jerônimo de Albuquerque Maranhão, filho do Mestre de Campo Afonso de Albuquerque Maranhão e de sua mulher D. Adriana Vieira; e D. Luzia Margarida de Andrade, filha do Capitão Antonio Gomes Pacheco e de sua mulher Maria Coelho de Revoredo, e receberão as bênçãos nupciais tudo na forma do Sagrado Concilio Tridentino; de que fiz este assento dia e era. O Vigário Francisco Luiz Nogueira.

4.3- Francisco Gomes de Araújo e Isabel Maria da Cunha, pais de Ana Francisca de Araújo.

5- Tetravós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

5.1- Sebastião Antônio de Barros e Melo, batizado aos 06 de novembro de 1720 e falecido aos 20 de maio de 1780 com 60 anos de idade, e Maria Rita de Albuquerque Melo, pais de Pedro Velho Barreto.

5.2- Estevão José Pais Barreto e Manoela Luíza de Melo, pais de Maria Madalena Pais Barreto.

5.3- Afonso de Albuquerque Maranhão, o 2º do nome, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, e Senhor do Engenho Diamante de Goiana – PE, e falecido no ano de 1730, e Adriana Vieira de Sá, pais do Capitão Jerônimo de Albuquerque Maranhão.

5.4- Antônio Gomes Pacheco, natural de Recife – PE, Senhor do Engenho Araripe do Meio, Capitão Mor de Itamaracá, e Maria Coelho do Reborêdo, pais de Luzia Margarida Coelho de Andrade.

6- Pentavós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

6.1- Francisco do Rego Barros, Provedor da Fazenda Real, e Maria Manoela de Melo, casados aos 14 de outubro de 1716 na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Olinda – PE, pais de Sebastião Antônio de Barros e Melo.

Registro de casamento de Francisco do Rego Barros e Maria Manoela de Mello:

Aos quatorze dias do mês de Outubro de mil, e setecentos e dezesseis na Igreja de Nossa Senhora da Conceição desta Cidade as Seis horas e meia da tarde de faculdade do Muito Reverendo Doutor Provisor, Vigário Geral o Doutor Nicolao Paes Sarmento, corridos os banhos sem impedimento, e Comandado do dito Senhor, purgado o impedimento imposto, e dispensados nos graus de parentesco perante mim Cura abaixo, e as testemunhas, se receberão por palavras de presente na forma do Sagrado Concilio Tridentino Francisco do Rego Barros, natural do Bispado do Corpo Santo do Recife, filho legitimo do Provedor João do Rego Barros, e de Dona Luzia Pessoa de Mello, naturais do mesmo Bispdº, com Dona Maria Manoela de Mello, natural deste Bispado e Freguesia do Cabo, filha legitima do Sargento Mor Manoel Gomes de Mello, e de Dona Ignes de Goes Pimentel, naturais do mesmo Bispado, e tomarão as Bênçãos Nupciais continuedentemente me depós o nubente, que a prisão, em que esteve não fora para obrigarem a casar, antes por ser sua livre vontade o queria despersuadir de o fazer com a prisão, sem constrangimento de pessoa alguma, e o mesmo disse que a nubente casava por sua livre vontade, sem constrangimento de pessoa alguma, ambos com perfeita intenção de fazer o Sacramento, como manda a Santa Madre Igreja de Roma, sendo tudo presentes por testemunhas o Mestre de Campo Antonio Borges da Fonseca, o Doutor José Tavares Sarmento, o Reverendo Padre Frey Lourenço Correa Religioso de Nossa Senhora do Carmo, e outras muitas pessoas, e as sobreditas, e o nubente comigo assinarão o assento, de que fiz este termo que assino, dia, mês, e ano ut supra. Christovao Paes de Mendonça Bandeira. Francisco do Rego Barros. Antonio Borges da Fonseca. Jozé Tavares Sarmento. Frey Lourenço Correa.
6.2- João Pais Barreto, o 2º do Nome, e Manoela Luzia de Melo, casados aos 30 de novembro de 1726 na Capela da Madre de Deus, Engenho Velho, pais de Maria Rita de Albuquerque Melo.

Registro de casamento de João Pais Barreto e Manoela Luzia de Melo:

Aos trinta de Novembro de mil setecentos e vinte e seis assistiu o Padre Estevam Pais Barreto, na Capela de Madre de Deus do Engenho Velho aos nubentes João Pais Barretto, filho legitimo de João Pais Barreto já defunto, e Dona Maria Mayor, com Dona Manoella Luzia de Mello, filha do Capitam Fernando Rodrigues de Castro, já defunto, e sua mulher Dona Brites Maria da Rocha, e os recebeu, sendo dispensados pelo Ilustríssimo Senhor Bispo na forma do Sagrado Concilio Trid. Foram testemunhas Pedro Marinho, e o Capitam João Marinho Falcam, Dona Jeronima de Almeida, Dona Brites Maria da Rocha, dia era ut supra, e assistiu o Padre acima nomeado com Licença do Muito Reverendo Senhor Doutor Vigário Geral. O Vigário José Mendes da Silva.

6.3- João Pais Barreto, o 2º do Nome, e Manoela Luzia de Melo, pais de Estevão José Pais Barreto.

6.4- Mestre de Campo João Marinho Falcão e Maria José da Rocha, pais de Manoela Luíza de Melo.

6.5- Afonso de Albuquerque Maranhão, o 1º do nome, e Isabel de Barros Pacheco, casados em 27 de novembro de 1682 na Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Olinda, Estado de Pernambuco, pais de Afonso de Albuquerque Maranhão, o 2º do Nome.

6.6- João Alves Vieira, natural da Freguesia de Santa Maria de Rebordóes, Conselho de Souto de Rebordónes, Viana do Castelo, Portugal,  e Margarida de Sá, natural da Várzea-PE, pais de Adriana Vieira de Sá.

6.7- Lourenço Gomes Ferraz, natural de Viana, Portugal, Capitão de cavalaria em Pernambuco, e Tereza Pacheco de Faria, pais de Antônio Gomes Pacheco.

6.8- Antônio de Reboredo Machado, natural de Sereval, Portugal, e Leonarda Coelho de Andrade, natural de São Luiz, Estado do Maranhão, pais de Maria Coelho de Reborêdo.

7- Hexavós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

7.1- João do Rego Barros e a 3ª esposa Luzia Pessoa de Melo, casados aos 17 de abril de 1697 na Freguesia de São Pedro Martir de Olinda – PE, pais de Francisco do Rego Barros.

Registro de Casamento de João do Rego Barros e Luzia Pessoa de Melo:

Aos dezessete dias do mês de Abril de mil Seis centos e noventa e sete, nesta Matriz de Sam Pedro Mártir da cidade de Olinda de Pernambuco em presença do Muito Reverendo o Cônego Doutor Francisco da Fonseca Rego, Vigário deste Bispado, sendo presentes por testemunhas João do Rego Barros, e Arnaud de Olanda Barretto, e Donna Maria, mulher do Capitam Mor André de Barros Rego, pessoas de nobreza conhecida, se casarão na face da Igreja por palavras solenemente o Capitão Mor João do Rego Barros, natural deste mesmo Bispado, e da cidade de Olinda, filho legitimo do Capitao Mor Francisco do Rego Barros, natural da Freguesia do Cabo, e de Dona Monica Pessoa, natural do mesmo Bispado, e da Freguesia de Sam Lourenço da Matta, filha legitima, digo, com Dona Luzia Pessoa de Mello, natural do mesmo Bispado e da Freguesia de Sam Lourenço da Matta, filha legitima do Capitam Mor André de Barros Rego, e de sua mulher Adrianna Wanderley, natural do mesmo Bispado, e da Freguezia de Santo Antonio do Cabo, tudo conforme os Ritos, e Cerimonias da Sancta Madre Igreja na forma do Sagrado Concilio Tridentino, de que fis este assento por Ordem, e despacho do Muito Reverendo Doutor Manoel Pires de Carvalho, Conego Magistral da Sancta Madre Igreja Catedral desta Cidade de Olinda, Vigário Geral e atual deste Bispado, do q tudo fiz este assento, que por verdade assinei. O Vigário Francisco Bezerra de Vasconcelos.

7.2- Manoel Gomes de Melo e Inês de Góes, pais de Maria Manoela de Melo.

7.3- João Pais Barreto, o 1º do Nome, e Maria Maior de Albuquerque, casados aos 04 de junho de 1691 na Capela de Santo André, pais de João Pais Barreto, o 2º do nome.

Registro de Casamento de João Pais Barretto e Maria Maior de Albuquerque:

Aos quatro de junho de Mil e seis centos e noventa e hum na Capela de Santo André, em minha presença se casarão por procuração, e dispensados no Segundo Grau de sanguinidade pelo Muitíssimo Reverendo Vigário de Muribeca deste Bispado de Pernambuco Dom Matias, João Pais Barretto, filho do Morgado Estevam Pais Barreto, e sua mulher Maria de Albuquerque, e Maria Mayor de Albuquerque, filha legitima de José de Sá de Albuquerque, e sua mulher Dona Catharina de Mello de Albuquerque, sendo presentes por testemunhas o Mestre de Campo Zenobio Accioli e Manoel de Sá de Albuquerque, e aos cinco de Setembro dei as bênçãos nupciais, em a Igreja de Santo Estevam no Engenho das Russas o Vigário João Carvalho da Rocha desta freguesia do Cabo, e por verdade fiz este assento que assinei. Dom Mathias de Souza.

7.4- Fernando Rodrigues de Castro e Brites Maria da Rocha, casados aos 24 de novembro de 1692 na Capela de Santa Luzia do Engenho da Guerra, pais de Manoela Luzia de Melo.

Registro de casamento de Fernando Rodrigues de Castro e Brites Maria da Rocha:

 Aos vinte e quatro dias do mês de Novembro de Mil e seis centos e noventa e dois anos recebeu o Mestre Escola o Doutor Francisco da Fonsequa Reguo na Igreja de Santa Luzia do Engenho da Guerra a Fernando Rodrigues de Castro filho do Capitam Mayor Estevam Pais Barretto, e de sua mulher Dona Maria de Albuquerque, já defunta, e Dona Brites Maria da Rocha, filha do Sargento Mayor Joao Marinho Falcam, e de sua mulher Dona Maria da Rocha, já defunta, moradores nesta freguesia, foram testemunhas o Capitam Mayor Jozé de Sá de Albuquerque, e o Sargento Mayor Antonio Pais Barreto, e Izabel Barboza, e Dona Luzia de Mello. E para constar fiz este assento que assino. O Vigário José Carvalho da Rocha.

7.5- Fernando Rodrigues de Castro e Brites Maria da Rocha, pais do Mestre de Campo João Marinho Falcão.

7.6- Cristovão de Barros Rego e Ana Maria Wanderley, pais de Maria José da Rocha.

7.7- Matias de Albuquerque Maranhão e Isabel da Câmara, natural do Rio de Janeiro – RJ, pais de Afonso de Albuquerque Maranhão, o 1º do nome.

7.8- Gaspar da Costa Casado e Brites Gomes Pacheco, naturais de Viana, Portugal, pais de Isabel de Barros Pacheco.

7.9- Manoel Gomes Ferraz e Maria Ferreira Velho, portugueses, pais de Lourenço Gomes Ferraz.

7.10- Gaspar da Costa Casado e Brites Gomes Pacheco, pais de Tereza Pacheco de Faria.

7.11- Manoel de Reboredo e Maria Machado Madureira, naturais de Portugal, pais de Antônio de Reboredo Machado.

7.12- Pedro Rodrigues Coelho e Margarida de Andrada, naturais de Viana, Portugal, pais de Leonarda Coelho de Andrada.

7.13- João Vicente e Catarina Pires, a 2ª do nome, naturais de Rebordóes, Viana do Castelo, Portugal, pais de João Alves Vieira;

7.14- Capitão Julião de Oliveira, natural de Guimarães, Portugal, e Maria de Abreu, natural de Pernambuco, pais de Margarida de Sá.

8- Heptavós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

8.1- Francisco do Rego Barros e Arcângela da Silveira, casados aos 08 de maio de 1623, pais de João do Rego Barros.

8.2- André de Barros Rego e Adriana de Almeida Wanderley, pais de Luzia Pessoa de Melo.

8.3- João Gomes de Melo e Inês de Almeida Pimentel, pais de Manoel Gomes de Melo.

8.4- André de Barros Rego e Adriana de Almeida Wanderley, pais de Inês de Góes.

8.5- Estevão Pais Barreto, o 2º do Nome, e Maria de Albuquerque, pais de João Pais Barreto, o 1º do nome.

8.6- José de Sá de Albuquerque e Catarina de Melo Albuquerque, pais de Maria Maior de Albuquerque.

8.7- Capitão Mor Estevão Pais Barreto e Maria de Albuquerque, pais de Fernão Rodrigues de Castro.

8.8- Sargento Mor João Marinho Falcão e Maria da Rocha Barbosa, casados aos 20 de janeiro de 1676 na Freguesia de Muribeca – PE, pais de Brites Maria da Rocha.

Registro de casamento de João Marinho Falcão e Maria da Rocha Barbosa:

Aos vinte de janeiro de Mil e Seis centos e setenta e seis casarão em minha presença Joam Marinho Falcam filho de Pedro Marinho Falcam e sua mulher Brites de Mello, com Maria da Rocha Barbosa, filha de André da Rocha Dantas e sua mulher Maria de Souza e Vasconcellos, dispensados no segundo grau de sanguinidade q estavam ligados, presentes as testemunhas Lazaro Barbalho de Lyra e Joam Gomes de Melo, e sua mulher Dona Ignez, e Mathias da Sylva, e para constar fiz este, que assino. Manoel Vaz.

8.9- Manoel da Mota da Silveira, português, e Catarina de Barros, pais de Cristovão de Barros Rego.

8.10- João Maurício Wanderley e Maria da Rocha, pais de Ana Maria Wanderley.

8.11- Jerônimo de Albuquerque Maranhão, o Fundador da Família Albuquerque Maranhão, natural de Pernambuco, nascido em 1548, e falecido em 18 de fevereiro de 1618, e Catarina Pinheiro Feyo, pais de Matias de Albuquerque Maranhão.

8.12- Pedro Gago da Câmara, natural da Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, batizado aos 16-12-1562, e Isabel de Oliveira, pais de Isabel da Câmara.

Registro de batismo de Pedro Gago da Câmara:


A 16 de dezbro de 1562 batizei eu M.el Tavares a Pº fº de Gaspar Miz (Martins), e de Senoreza da Cmª Costa. Forao padrinhos Pº Lou (?) e Antª Alvres Petanilha (?) de Pº Braga, e a parteira Briatis Leitao. Pe. Mel Tavares.

8.13- Pedro Vaz Fernandes e Ana Gomes Ferraz, portugueses, pais de Manoel Gomes Ferraz.

8.14- João Alvares Ferreira e Isabel Rodrigues, pais de Maria Ferreira Velho.

8.15- Martim da Costa Casado e Isabel de Barros Pinheiro, portugueses, pais de Gaspar da Costa Casado.

8.16- Braz Coelho Pacheco e Grácia Gomes, pais de Brites Gomes Pacheco.

8.17- Francisco Vicente e Maria Alves, naturais de Rebordóes, Viana do Castelo, Portugal, pais de João Vicente,

8.18- Antônio Afonso e Catarina Pires, a 1ª do nome, naturais de Rebordóes, Viana do Castelo, Portugal, pais de Catarina Pires, a 2ª do nome.

8.19- Mateus Francisco, natural de Guimarães, Portugal, pai do capitão Julião de Oliveira.

8.20- Francisco Camelo e Maria Ventura Botelho, naturais de Lisboa, Portugal, pais de Maria de Abreu.

9- Octavós paternos de Pedro Velho de Albuquerque Maranhão:

9.1- Luiz do Rego Barreto, natural de Portugal, e Inês de Góes, pais de Francisco do Rego Barros.

9.2- Domingos da Silveira e Margarida Gomes da Silva, pais de Arcângela da Silveira.

9.3- Arnau de Holanda Barreto e Luzia Pessoa, pais de André de Barros Rego.

9.4- Gaspar Wanderley, holandês, e Maria de Melo, pais de Adriana de Almeida Wanderley.

9.5- Manoel Gomes de Melo e Adriana de Almeida Lins, pais de João Gomes de Melo.

9.6- Rodrigo de Barros Pimentel e Jerônima de Almeida Lins, pais de Inês de Almeida Pimentel.

9.7- Estevão Pais Barreto, o 1º do Nome, e Catarina de Castro e Távora, pais de Estevão Pais Barreto,o 2º do nome.

9.8- Felipe Pais Barreto e Brites de Albuquerque, pais de Maria de Albuquerque.

9.9- Antônio de Sá Mahia e Catarina de Mello de Albuquerque, pais de José de Sá de Albuquerque.

9.10- Felipe Pais Barreto e Brites de Albuquerque, pais de Catarina de Melo de Albuquerque.

9.11- João Velho Pais Barreto, português, morgado do Cabo, e Inês Guardez, pais de Estevão Pais Barreto.

9.12- Miguel Fernandes de Távora e Margarida de Castro, pais de Catarina de Castro e Távora.

9.13- Pedro Marinho Falcão e Brites de Melo, pais do Sargento João Marinho Falcão.

9.14- André da Rocha Falcão e Maria de Souza, pais de Maria da Rocha Barbosa.

9.15- Gaspar Wanderley, holandês, e Maria de Melo, pais de João Maurício Wanderley.

9.16- Clemente da Rocha e Maria Lins, pais de Maria da Rocha.

9.17- Jerônimo de Albuquerque, natural de Portugal, e a companheira Maria do Espírito Santo Arcoverde, que era Índia, pais de Jerônimo de Albuquerque Maranhão, que foi o Fundador da Família Albuquerque Maranhão.


9.18- Antônio Pinheiro Feyo, natural de Portugal, Feitor-Mor da Armada da Marinha, e Leonor Guardez, pais de Catarina Pinheiro Feyo.

9.19- Gaspar Martins e Senhoreza da Costa, naturais da Ilha de São Miguel, Açores, Portugal, pais do Capitão Pedro Gago da Câmara.

NOTA: Senhoreza da Costa era filha de Estevão Gago da Costa.

9.20- Bartolomeu Gonçalves Santiago e Isabel da Costa Casado, naturais de Viana do Castelo, Portugal, pais de Martim da Costa Casado.

9.21- Francisco de Barros e Brites Alves Pinheiro, naturais de Ponte de Lima, Viana do Castelo, Portugal, pais de Isabel de Barros Pinheiro.

9.22- Simão Alves Pacheco e Maria Lopes Pereira, naturais de Vila Verde, termo de Unhão, Conselho de Felgueiras, Distrito do Porto, Portugal. Pais de Braz Coelho Pacheco.

9.23- Pedro Alves natural da Freguesia do Castelo, Barecelos, Distrito de Braga, Portugal, e Luzia Gomes, natural de Foz do Lima, Viana do Castelo, Portugal. Pais de Grácia Gomes.