quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Macaíba: da fundação a elevação à vila.

Primitiva ponte sobre o Rio Jundiaí, construída ainda durante o império por Estevão Moura e Fabrício Pedroza. Foto: José Muniz de Melo, cerca de 1930.


Quando teve início a ocupação territorial de Macaíba? Quando foi fundada? Por que comemorar o dia 27 de outubro como a maior data municipal? Esses e outros elementos da história de Macaíba serão analisados no presente artigo, no qual apresentaremos subsídios demonstrando que comemoramos erroneamente a data municipal.

O espaço territorial ocupado atualmente pela cidade de Macaíba é antiquíssimo quanto à ocupação, remontando ao ano de 1614, data das distribuições das primeiras sesmarias que englobavam o espaço geográfico da cidade. Contudo, por essa época, toda a ribeira do Jundiaí fazia parte da cidade do Natal e não se possuía uma perspectiva, mesmo diminuta, de formação de um povoado.

Com a construção do antigo engenho Potengi, hoje Ferreiro Torto, não houve alteração dos planos relativos a uma cidade, ou seja, os fundadores do engenho ergueram tão somente um espaço de exploração da terra, sem perspectivas evolutivas para um povoado.

Tempos mais tarde, precisamente após a decadência econômica do engenho Potengi e o local já transformado em quartel do Terço dos Paulistas, cujos milicianos vinham combater na chamada Guerra do Gentio Tapuia. Com o término da guerra alguns não retornaram aos seus locais de origem, espalhando-se pela ribeira do Jundiaí e do Potengi, erguendo fazendas de criação e engenhos, como foi o caso do sargento-mor José de Morais Navarro, que reestruturou o antigo engenho Potengi.

Outro miliciano que não retornou as suas terras foi o coronel Manoel Teixeira Casado, que juntamente com o alferes Roque da Costa, receberam uma sesmaria margeando o Rio Jundiaí a qual deram o nome de Sítio Coité. Os sesmeiros nada fizeram para iniciar um povoado, limitando-se somente a criação e ao cultivo da terra com poucos escravos.

O sítio Coité foi sendo herdado pelos descendentes do coronel de milícias Manoel Teixeira Casado, até sua neta Maria Angélica da Conceição, casada com o coronel de milícias Joaquim José do Rego Barros, senhor do engenho Ferreiro Torto e que depois de participar da junta governativa provincial de 1821, juntamente com o capitão Francisco Pedro Bandeira de Melo, vendeu a este a propriedade Coité com todas as benfeitorias então existentes, recolhendo-se ao Ferreiro Torto.

O capitão de milícias Francisco Pedro Bandeira de Melo prossegue criando e plantando no sítio Coité. Eis que surge o comerciante Fabrício Gomes Pedroza, senhor do engenho Jundiaí e após o casamento com Damiana Maria Bandeira de Melo, filha do capitão, herda a propriedade e imbuído de uma visão econômica mais ampla, teve o pioneirismo de pensar e fazer um povoado.

Fabrício Pedroza não pensou pequeno como seus antecessores quanto espaço de terra que herdou. Rapidamente construiu armazéns para receber as mercadorias vindas do sertão com destino a capital e atraiu para o lugarejo várias pessoas de suas relações comerciais para se fixarem no sítio, fundando uma feira com esses comerciantes.

Conforme o diário de notas familiar intitulado Aos Meus, de autoria de Maria Terceira da Silva Pedroza:

(...) naquele dia 26 de outubro de 1855, aniversário de papai, ele reuniu representantes do clero, amigos e familiares, não para sua comemoração natalícia, mas sim, para a fundação de um povoado pelo qual bateu-se com todas as forças para ver prosperar. Assim nasceu o povoado da Macaíba, margeando o Jundiaí. (PEDROZA, manuscrito Aos meus, 1900).

A lei provincial n. 801, de 27 de outubro de 1877, sancionada pelo presidente (governador) do Rio Grande do Norte José Nicolau Tolentino de Carvalho diz em seu artigo 1: Fica elevada à categoria de vila a povoação da Macaíba, da freguesia de São Gonçalo, com a mesma denominação. Contudo, o presidente da câmara municipal de São Gonçalo do Amarante, buscou adiar o quanto pôde a transferência de sede, o que deixou sem efeitos legais a lei de 27 de outubro de 1877.

Somente quando o capitão da Guarda Nacional Vicente de Andrade Lima, coadjuvado pelos vereadores macaibenses coronéis Feliciano de Lyra Tavares, Inácio da Silva e capitão João Lourenço de Oliveira Mendes, conseguiram, através de uma manobra com o então presidente da província Euclides Diocleciano de Albuquerque, a edição de uma nova lei n. 832, de 7 de fevereiro de 1879, é que, finalmente, foi transferida a sede de São Gonçalo para  Macaíba. Assim, 7 de fevereiro de 1879 é, de fato, a real data de elevação do povoado a vila da Macaíba.

O texto de D. Maria Terceira Pedroza, nos fornece elementos suficientes para determinarmos a data precisa de fundação de Macaíba. O que acontece atualmente é um equívoco histórico. Todo ano comemora-se o dia 27 de outubro de 1877, quando o povoado foi elevado à categoria de vila, e mesmo essa lei, sem efetividade prática, pois, como vimos, teve que passar por outra lei, para ter a sede administrativa transferida de São Gonçalo do Amarante para Macaíba.

Macaíba não tem somente 139 anos de história! É preciso rever essa data, sob pena de continuarmos em um erro histórico, repassado de geração a geração. Comemorar o 27 de outubro de 1877, como a data municipal, é esquecer o legado histórico da fundação da cidade em 26 de outubro de 1855. É negar a existência da história macaibense quando ela se apresenta mais rica e mais cheia de elementos, práticas e representações formadores de sua comunidade.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Genealogia do Pe. João Maria Cavalcanti de Brito

Fotografia do Padre João Maria Cavalcanti de Brito. Detalhe de seu túmulo. Foto: Anderson Tavares de Lyra.

No ano de 2014, fui convidado pelo Cônego José Mário de Medeiros, para integrar, como historiador, a comissão de beatificação do Padre João Maria Cavalcanti de Brito. Perguntei em que poderia ajudar, dentro dos meus limitados conhecimentos acerca de tão elevada figura de nossa história. Ademais, muito já se escreveu e mesmo se pesquisou acerca do levita potiguar, e, certamente, eu não teria nada a acrescentar em sua biografia.

Em uma das nossas reuniões na Cúria Metropolitana, observei que ainda não existia uma pesquisa profunda, que buscasse retratar a ancestralidade do Pe. João Maria, e me dispus a contribuir com a causa da sua beatificação, pesquisando a sua genealogia, que após entregar cópias a comissão de beatificação, sinto o dever de compartilhar com quantos tenham interesse na aludida genealogia, que remonta a Jerônimo de Albuquerque – O Torto.  Segue a genealogia:

Foi com bastante dificuldade, paciência e fé que conseguimos avançar na genealogia do Pe. João Maria Cavalcanti de Brito, já que pela ordem natural dos fatos, não passaríamos além dos nomes dos avós paternos e dos avós maternos, tendo em vista que o avô paterno e a avó paterna dele eram filhos de pais solteiros, e a avó materna filha de pais ignorados. A questão estava posta!

Isso é explicado da seguinte forma: Antônio de Barros Cavalcanti (avô paterno do Pe. João Maria) era filho de pais solteiros, e logicamente nessas circunstâncias é bastante comum o registro de casamento em que os noivos são filhos naturais, não constar o nome do pai, e somente o nome da mãe com a expressão filho natural de fulana ou filha natural de cicrana ... O mesmo se aplica a Luciana Maria da Conceição (avó paterna do Pe. João Maria), que também era filha de pais solteiros.

No registro de casamento de Antônio e Luciana, realizado em 09 de junho de 1806, consta que:
Aos nove dias do mês de junho de mil oito centos e seis nesta Matriz do Seridó pelas dez horas e meia da manhã em presença das testemunhas Félix Barbosa de Medeiros, e Joaquim de Araújo Pereira, casados, moradores nesta Freguesia que comigo assinarão, pessoas que reconheço, feitas as denunciações sem impedimento, dispensa do parentesco de sanguinidade, confessados e comungados e examinados da Doutrina Cristã, se receberão em matrimonio e tiveram as bênçãos os meus Fregueses Antônio de Barros Cavalcanti, e Luciana Maria da Conceição, naturais desta Freguesia, esta filha natural de Gabriel Soares de Brito, e de Paula Maria da Conceição, solteiros; e aquele filho natural de Florêncio de Barros Cavalcanti, e de Maria Francisca, de que para constar fiz este assento que assino. Francisco de Brito Guerra. Felix Barboza de Medeiros. Joaquim de Araújo Pereira. (Livro de Matrimônios da Paróquia de Caicó de 1788-1809, ps. 123v e 124).

Observe que no registro de casamento de Antônio de Barros Cavalcanti e Luciana Maria da Conceição consta a informação de que os pais dos noivos eram solteiros. Foi muita sorte no registro ter o nome do pai do noivo e do pai da noiva, já que Antônio de Barros Cavalcanti e Luciana Maria da Conceição eram filhos de mães solteiras. Se o registro tivesse somente o nome da mãe do noivo e somente o nome da mãe da noiva, não era possível de forma alguma avançar na genealogia.

A razão da dispensa de parentesco de sanguinidade entre o casal Antônio de Barros Cavalcanti e Luciana Maria da Conceição, é a seguinte: Bartolomeu Soares de Brito (avô paterno de Antônio de Barros Cavalcante) era IRMÃO de Gabriel Soares de Brito (pai de Luciana Maria da Conceição), e isso é traduzido com a seguinte expressão: Dispensa de parentesco de sanguinidade de 3º grau atingente ao 2º grau, isto é, o avô paterno do noivo era irmão do pai da noiva.

Do casamento de Antônio de Barros Cavalcanti e Luciana Maria da Conceição nasceu, em setembro de 1816, o filho Amaro Soares de Brito - pai do Pe. João Maria - batizado aos 09 de outubro de 1816, pelo Pe. José Moreira, e os padrinhos foram José Maria de Melo, casado, e Joana Batista, viúva.

Já no registro de casamento dos avós maternos do padre João Maria, realizado em 10 de julho de 1809, na Capela de Nossa Senhora dos Aflitos, consta que o avô materno Manoel Gomes da Fé, natural de Pombal, no registro tem o nome dos pais dele, mas quanto a avó materna Joana de Barros Cavalcante, consta que ela era filha de pais ignorados. No registro consta que:

Aos dez dias do mês de julho de mil oito centos e nove pelas sete horas da manhã na Capela de Nossa Senhora dos Aflitos de Jardim filial desta Matriz feitas as denunciações, sem impedimento, precedendo Confissão, Comunhão e exame de Doutrina, o Padre Antonio Felis Barrêto de minha licença ajuntou em matrimonio e deu as bênçãos nupciais a Manoel Gomes da Fé, e Joana de Barros Cavalcanti, minha Freguesa; ele natural, e morador na Freguesia do Pombal, filho legitimo de Antonio Gomes da Fé, e de Maria da Conceição, já defuntos, e Ella natural, e moradora nesta, filha de Pais incógnitos, exposta, e educada em casa de Bartholomeu Soares de Brito, já defunto, e de Dona Úrsula Jozefa Cavalcante: foram testemunhas, alem de outros, o Capitão Amaro Soares de Brito, solteiro, e Antonio de Barros casado, moradores nos Jardim das Piranhas, que com o dito Padre se assinarão no Assento, que me foi remetido, de que dou Fé: e para constar fiz este termo que assino. Francisco de Brito Guerra. Pároco do Seridó. (Livro de Matrimônios da Paróquia de Santana de Caicó de 1788-1809, p. 146v).

O Capitão Amaro Soares de Brito, nascido por volta de 1740 (sem ser o Amaro Soares de Brito que foi pai do Pe. João Maria), faleceu solteiro, aos 18 de julho de 1814, com 74 anos de idade, e que esse outro Amaro Soares de Brito (que foi uma das testemunhas do casamento dos avós maternos do padre João Maria)  era irmão de Gabriel Soares de Brito (pai de Luciana Maria da Conceição, avó paterna do padre João Maria) e também era irmão de Bartolomeu Soares de Brito (avô paterno de Antônio de Barros Cavalcanti, que por sua vez foi o avô paterno do padre João Maria).

No registro de casamento dos avós maternos do padre João Maria Cavalcante de Brito, consta que a avó materna Joana de Barros Cavalcanti era filha de pais incógnitos, isto é, no registro não consta a informação do nome do pai e não tem o nome da mãe, apenas a informação de que ela foi exposta e educada em casa do casal Bartolomeu Soares de Brito e Úrsula Josefa Cavalcanti. Assim sendo, não é possível avançar de forma alguma na genealogia da avó materna do padre João Maria Cavalcanti de Brito, já que os nomes dos pais dela são desconhecidos, pois ela foi exposta.

Missa campal realizada de frente para o antigo cruzeiro existente na Sé, 1899-1900.


Relação completa dos filhos de Amaro Soares de Brito e de Ana de Barros Cavalcanti que conseguimos localizar:

1º) Josefina, nascida em 15 de abril de 1835, foi o filho mais velho de todos os filhos do casal, e foi batizada no sítio Logradouro, pelo Pe. Manoel da Silva e Sousa, foram os padrinhos Manoel Gonçalves Cavalcanti e sua mulher Ana Francisca Cavalcanti, tia paterna.

2º) Emilitana, nascida aos 25 de outubro de 1840, e foi batizada aos 08 de novembro de 1840, no Sítio Logradouro, pelo Pe. Manoel da Silva e Souza, foram padrinhos José Raimundo Cavalcante e Joana Umbelina. Emilitana Maria Cavalcanti de Brito com 32 anos de idade, contraiu matrimônio aos 02 de setembro de 1873, na Capela de Jardim de Piranhas, com Esmeraldo Rodolfo de Castilho Filho, filho de outro Esmeraldo Rodolfo de Castilho e de Manoela Maria de Jesus, casamento celebrado pelo Pe. João Maria Cavalcanti de Brito, testemunhado por Teodózio Antônio dos Santos Filho e Isidro Dantas de Oliveira.

3º) Virgílio, nascido em 12 de abril de 1841, foi batizado aos 17 de outubro de 1841, na Capela do Jardim, pelo Padre Luiz Teixeira da Fonseca, foram padrinhos Rodrigo Soares de Brito e Cordula Joaquina, solteiros.

4º) Juvenal, nascido em 22 de março de 1842, e foi batizado aos 20 de abril de 1842 no sítio Logradouro, pelo Pe. Luiz Teixeira da Fonseca,  foram padrinhos Francisco Antônio das Chagas e Felicidade Francisca Cavalcanti, solteira.

5º)  Elpídio, nascido em 07 de abril de 1843, foi batizado aos 05 de maio de 1843, na Capela do Jardim, pelo Pe. Luiz Teixeira da Fonseca, foram padrinhos Gonçalo Ferreira Ferro e sua mulher Josefa Maria da Conceição.

6º) Luciana, nasceu aos 09 de março de 1844 e foi batizada 17 de março de 1844, na Matriz pelo Pe. Manoel José Fernandes, foram padrinhos Joaquim José de Medeiros e sua mulher Ana Maria de Jesus.

7º)  Joaquim, nascido aos 04 de junho de 1845 e foi batizado aos 25 de julho de 1845 na Matriz, pelo Pe. Francisco Justino Pereira de Brito, foram padrinhos Marcos de Araújo Pereira, o Marcos da Fazenda Cavalcanti,  e sua filha Ana Renovata de Jesus, por procuração, Maria Isabel Fernandes de Brito, casada.

8º) Maria, nasceu aos 06 de fevereiro de 1847, foi batizada aos 29 de agosto de 1847 na Matriz pelo Coadjutor Francisco Justino Pereira de Brito, foram padrinhos Silvestre Dantas Correa e sua esposa Josefa Rosalina de Medeiros.

9º) João Maria, nascido em 23 de junho de 1848, foi batizado aos 14 de julho de 1848, na Capela do Jardim, pelo Pe. Domingos Pereira de Oliveira, foram padrinhos Antônio de Barros Cavalcanti Júnior e Felicidade Francisca Cavalcanti, tios paternos.

10º) Amaro Cavalcanti, nascido em 15 de agosto de 1849,  foi batizado aos 21 de outubro de 1849, na Matriz, pelo Coadjutor Francisco Justino Pereira de Brito, foram padrinhos: O Pe. Domingos Pereira de Oliveira e Alexandrina de Barros Cavalcanti, casada, tia paterna.

11º) Antônio, nascido aos 09 de junho de 1854, batizado aos 18 de junho de 1854 no Acari pelo Pe. Luiz Teixeira da Fonseca, os padrinhos foram o casal Antônio Alves dos Santos e Maria Madalena da Conceição.

12º) Gabriel, nascido em 20 de maio de 1857, e foi batizado aos 03 de junho de 1857, na Capela de Jardim de Piranhas pelo Pe. Manoel Francisco de Sousa, foram padrinhos João Martiniano da Paz Júnior e sua mulher Ana Rita de Melo. 

13º) Ana, nascida aos 14 de maio de 1862, foi batizada aos 18 de maio de 1862, na Capela de Jardim de Piranhas,  pelo Pe.  Luiz Inácio Cardoso, foram padrinhos Francisco Antônio dos Santos e sua mulher Rita Maria da Conceição.

Santinho distribuído na missa de 7º dia do Pe. João Maria. Acervo Instituto Tavares de Lyra - Macaíba.


Árvore de costado do Pe. João Maria e do seu irmão Amaro Cavalcanti

 Padre João Maria Cavalcanti de Brito, nascido em 23 de junho de 1848, em Jardim de Piranhas/RN e falecido em 16 de outubro de 1905, na cidade do Natal/RN. Eis o seu batistério:
João, filho legítimo de Amaro Soares de Brito, e de Ana de Barros, naturais e moradores, nesta Freguesia, nasceu aos 23 de junho e foi batizado com os santos óleos, aos 14 de julho de 1848, na Capela de Jardim, filial desta Matriz, pelo Padre Domingos Pereira de Oliveira, de minha licença, foram padrinhos Antônio de Barros Cavalcante Junior e Felicidade Francisca, solteiros, do que para constar mandei fazer este assento que assino. Manoel José Fernandes. (Livro de Batismos da Paróquia de Santana de Caicó, 1848, p. 160).

Dr. Amaro Cavalcanti, nascido a 15 de agosto de 1849, em Jardim de Piranhas/RN e falecido aos 28 de janeiro de 1922, no Rio de Janeiro/RJ.

Amaro, filho legítimo de Amaro Soares de Brito, e de Ana de Barros Cavalcanti, naturais e moradores desta Freguesia, nasceu aos 15 de agosto de 1849, e foi batizado, nesta Matriz, com os santos óleos, aos vinte e cinco de outubro do mesmo ano, pelo Reverendo Coadjutor Francisco Justino Pereira de Brito, de minha licença. Foram padrinhos o Padre Domingos Pereira de Oliveira e Alexandrina de Barros Cavalcanti, casada, moradores nesta Freguesia; de que para constar mandei fazer este assento em que assino. Cônego Vigário Manoel José Fernandes. (Livro de Batismos da Paróquia de Santana de Caicó, 1848, p. 189 – fora de ordem).


           Pais do Pe. João Maria

Amaro Soares de Brito, nascido em setembro de 1816, batizado aos 09 de outubro de 1816, e Ana de Barros Cavalcanti, nascida por volta de 1818 e falecida em 02 de maio de 1878, com 60 anos de idade, casados por volta de 1834. Eis o termo de batismo de Amaro:

Amaro, filho legítimo de Antônio de Barros, e de Luciana Maria, naturais e moradores neta Freguesia, nasceu em setembro de 1816, e foi batizado a nove de outubro do mesmo ano, na Capela de Jardim de Piranhas, pelo padre José Moreira, de minha licença, foram padrinhos José Maria de Mello, casado, e Dona Joana Baptista, viúva, do que para constar, fiz este assento, em que assino. O vigário Francisco de Brito Guerra. (Livro de Batismos da Paróquia de Santana de Caicó de 1814-1818, p. 136v).

Óbito de Ana de Barros Cavalcanti

Aos dois de maio de mil oito centos setenta e oito foi sepultado no cemitério desta Matriz o cadáver de Anna Cavalcanti de Maria Seja, casada que foi com Amaro Soares de Brito na idade de sessenta anos, morreu de moléstia interior com os Sacramentos, envolto em branco, e encomendado por mim. Do que para constar mandei fazer este assento que assino.  Por autorização do reverendo Pe. Luís Marinho de Freitas. (Livro de Óbitos da Paróquia de Nossa Senhora da Guia do Acari de 1872-1907, p. 41).

           Avós paternos do Pe. João Maria

Antônio de Barros Cavalcanti e Luciana Maria da Conceição, casados em 09 de junho de 1806, pais de Amaro Soares de Brito.

          Avós maternos do Pe. João Maria

Manoel Gomes da Fé, nascido em 1789 e falecido em 07 de dezembro de 1839, com 50 anos de idade, e Joana de Barros Cavalcanti, casados em 10 de julho de 1809, pais de Ana de Barros Cavalcanti.

          Bisavós paternos do Pe. João Maria

A- Florêncio de Barros Cavalcanti, nascido por volta de 1764, e Maria Francisca, que não eram casados, pais de Antônio de Barros Cavalcanti.

B- Gabriel Soares de Brito e Paula Maria da Conceição, que não eram casados, pais naturais de Luciana Maria da Conceição.

          Bisavós maternos do Pe. João Maria

A- Antônio Gomes da Fé e Maria da Conceição, pais de Manoel Gomes da Fé.
B- IGNORADOS, pais de Joana de Barros Cavalcanti, já que ela foi exposta.

          Trisavós paternos do Pe. João Maria

A- Bartolomeu Soares de Brito, falecido em 1796, e Úrsula Josefa Cavalcanti, pais de Florêncio de Barros Cavalcanti.

Nota: Úrsula Josefa Cavalcanti encontra-se descrita na página 424, da Nobiliarchia Pernambucana, do genealogista Antônio José Victoriano Borges da Fonseca. 

Nota: No inventário de Bartolomeu Soares de Brito, datado de 1797, consta entre os filhos, sendo o mais velho, Florêncio de Barros Cavalcante, bisavô paterno do Pe. João Maria.

B- Rodrigo Soares de Brito, natural do Porto, Portugal, e Maria Luciana da Conceição, natural de Taipu – PB, pais de Gabriel Soares de Brito.

          Tetravós paternos do Pe. João Maria

A- Rodrigo Soares de Brito, natural do Porto, Portugal, e Maria Luciana da Conceição, natural de Taipu – PB, pais de Bartolomeu Soares de Brito.

 B- José Cavalcanti de Albuquerque e Hipólita de Siqueira, pais de Úrsula Josefa Cavalcanti.

Nota: José Cavalcanti de Albuquerque encontra-se descrita na página 424, da Nobiliarchia Pernambucana, do genealogista Antônio José Victoriano Borges da Fonseca.

         Pentavós paternos do Pe. João Maria

A- Francisco Xavier Cavalcanti e Luíza Josefa Tavares Pessoa, pais de José Cavalcanti de Albuquerque.

Nota: Francisco Xavier Cavalcanti encontra-se descrita na página 424, da Nobiliarchia Pernambucana, do genealogista Antônio José Victoriano Borges da Fonseca.

B- Domingos de Siqueira e Maria das Neves Castro Rocha, pais de Hipólita de Siqueira.

         Hexavós paternos do Pe. João Maria

A- João Cavalcanti de Albuquerque e Maria Pessoa, pais de Francisco Xavier Cavalcanti.

Nota: João Cavalcanti d'Albuquerque encontra-se descrita na página 423, da Nobiliarchia Pernambucana, do genealogista Antônio José Victoriano Borges da Fonseca.

B- Felipe Tavares Pessoa e Suzana de Melo, pais de Luíza Josefa Tavares Pessoa.

        Heptavós paternos do Pe. João Maria

A- Antônio Cavalcanti de Albuquerque e Margarida de Souza, pais de João Cavalcanti de Albuquerque.

B- Arnau de Holanda Barreto e Luíza Pessoa, pais de Maria Pessoa.

        Octavós paternos do Pe. João Maria

A- Manoel Gonçalves Cerqueira e Isabel Isabel Cavalcanti de Albuquerque, pais de Antônio Cavalcanti de Albuquerque.

B- Antônio de Oliveira, natural de Portugal, e Leonarda de Souza Velho, pais de Margarida de Souza.

         Nonavós paternos do Pe. João Maria

A- Pedro Gonçalves Cerqueira e Catarina de Frielas, pais de Manoel Gonçalves Cerqueira.

B- Antônio Cavalcanti de Albuquerque e Isabel de Góes, pais de Isabel Cavalcanti.

         Décimos avós do Pe. João Maria

A- Felipe Cavalcanti, natural de Florença, Itália, batizado em 12 de junho de 1525, e Catarina de Albuquerque, falecida em 04 de junho de 1614, pais de Antônio Cavalcanti de Albuquerque.

B- Arnau de Holanda e Brites Mendes de Vasconcelos, falecida em 19 de dezembro de 1620, pais de Isabel de Góes.

         Décimos primeiros avós do Pe. João Maria

A- Giovanni Cavalcanti, batizado em 11 de outubro de 1478, e Genebra Manelli, naturais da Itália, pais de Filipe Cavalcanti.

B- Jerônimo de Albuquerque, o Torto, natural de Portugal, falecido em 25 de dezembro de 1584, e a índia Maria do Espírito Santo Arcoverde, pais de Catarina de Albuquerque.

          Décimos segundos avós do Pe. João Maria

A- Lourenzo Cavalcanti e Contessina Peruzzi, naturais da Itália, pais de Giovanni Cavalcanti.

B- Francesco Manelli e Madalena Gianozzo, naturais da Itália, pais de Genebra Manelli.

C- Lopo de Albuquerque e Joana de Bulhão, naturais de Portugal, pais de Jerônimo de Albuquerque, o Torto.



Relíquias do Padre João Maria que doei ao Memorial em honra ao padre, na Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, no Alto Juruá em Petrópolis, Natal, no dia 16 de outubro de 2015. Um dos lenços ainda encontra-se na cidade de Macaíba, em nosso oratório.


Encerro as minhas notas genealógicas, fazendo uma homenagem às minhas tias Maria Adélia, Maria Alice e Maria Augusta de Lyra Tavares, solteiras, zeladoras do Apostolado da Oração do Sagrado Coração de Jesus, nas cidades da Macaíba e de Natal, beatas e convivas da casa do Pe. João Maria, onde eram amigas de suas irmãs, também solteiras, e que residiam com o levita. Minhas tias receberam de Militana, irmã do Pe. João Maria, “lembranças” em forma de dois lenços e de uma estola, que ano passado, quando lembrávamos os 110 anos do falecimento do padre, doei ao seu memorial, situado na igreja de Nossa Senhora de Lourdes, em Petrópolis, tendo ficado em nosso oratório, em Macaíba, um dos lenços que acompanha minha avó em suas orações diárias. 

Parentes colaterais do Padre João Maria

Tios paternos do Pe. João Maria Cavalcanti de Brito. Filhos de Antônio de Barros Cavalcanti e Luciana Maria da Conceição:

1. Ana Francisca Cavalcanti, que casou aos 15 de janeiro de 1831 na Capela de Jardim de Piranhas com Manoel Gonçalves Cavalcanti, que era natural de Pombal – PB, já viúvo de Maria de Sá Cavalcanti;

2. Alexandrina de Barros Cavalcanti;

3. Joana Umbelina Cavalcanti, nascida aos 14 de fevereiro de 1815, batizada aos 26 de outubro de 1815, na Capela de Jardim pelo Pe. José Moreira da Silva, sendo padrinhos Francisco Rezende de Carvalho, casado, e Paula Maria, solteira;

4. Felicidade Francisca Cavalcanti, nasceu em dezembro de 1817, batizada aos 29 de dezembro de 1817, na Capela de Jardim de Piranhas pelo Pe. Braz de Melo Muniz, sendo padrinhos Capitão Joaquim Felix de Medeiros e Raimunda de Barros Cavalcanti;

5. Cândido, nascido aos 04 de janeiro de 1819, batizado aos 11 de fevereiro de 1819 na Capela de Jardim de Piranhas pelo Padre Francisco de Brito Guerra, e os Padrinhos de Batismo foram Manoel de Freitas Brandão, casado, e Maria Francisca, casada, por procuração que apresentou Tereza de Jesus, solteira;

 6. José Raimundo Cavalcanti, nascido aos 19 de março de 1820, batizado aos 20 de abril de 1820 na Capela de Jardim de Piranhas pelo Padre Noberto Madeira Barros, e os Padrinhos foram Joaquim de Araújo Júnior, solteiro, e Josefa Freire, casada;

7. Laurinda, nascida aos 07 de setembro de 1821, batizada aos 21 de setembro de 1821 na Capela de Jardim de Piranhas pelo Padre Noberto Madeira Barros, e os Padrinhos foram João Antônio dos Santos e Joana de Barros;

8. Raimundo de Barros Cavalcanti, nascido aos 29 de março de 1825, batizado aos 06 de abril de 1825, na Capela de Jardim de Piranhas pelo Pe. Antônio José Ferreira Nobre, sendo padrinhos José Batista dos Santos e Alexandrina de Barros Cavalcanti, casada;

9. Raimunda de Barros Cavalcanti, irmã gêmea de Raimundo, nascida aos 29 de março de 1825, batizada aos 06 de abril de 1825, na Capela de Jardim de Piranhas pelo Padre Manoel Nunes Ferreira, sendo padrinhos o Pe. Antônio José Ferreira Nobre e Maria da Conceição Silva, por procuração que apresentou Catarina de Sena Nobre;

10. Antônio de Barros Cavalcanti Júnior, nascido aos 05 de julho de 1828 e falecido aos 19 de setembro de 1873, com 44 anos de idade, morador que foi no Logradouro, e foi batizado aos 17 de agosto de 1828, na Capela de Jardim de Piranhas, pelo Pe. Manoel José Fernandes, sendo padrinhos Manoel Batista e Ana Maria, casados;

11. Joaquim de Barros Cavalcanti;

12. Ursulina de Barros Cavalcanti;

 13. Umbelina de Barros Cavalcanti;


14- Maria Luciana da Conceição, que casou aos 08 de maio de 1828, no Sítio Logradouro com Belchior de Souza e Silva, nascido aos 15 de janeiro de 1804, filho de José de Souza e Silva e de Florência Maria da Rocha;

15- Laurinda, a 2ª do nome, nascida aos 20 de maio de 1834, batizada aos 30 de maio de 1834, na Capela de Jardim de Piranhas pelo Pe. João Álvares Camelo, sendo padrinhos Joaquim de Brito, solteiro, e Maria Luciana da Conceição, casada.


Laurinda foi a última filha do casal, nasceu 28 anos depois do casamento dos pais que foi realizado no ano de 1806.

Tios maternos do Pe. João Maria Cavalcanti de Brito, filhos de Manoel Gomes da Fé e de Joana de Barros Cavalcanti:

1- Manoel Gomes da Fé Filho;

2- José Gomes da Fé;

3- Josefa Maria da Conceição, que casou com Gonçalo Ferreira Ferro, natural de Pombal – PB;

4- Justina Gomes da Fé;

5- Gotardo Cavalcanti, nasceu em 14 de outubro de 1814, batizado aos 06 de novembro de 1814, pelo Pe. José Moreira da Silva na Capela do Acari, sendo padrinhos José Álvares de Aroxa, solteiro, e Tereza de Jesus.


Gotardo Cavalcanti, com 18 anos de idade, contraiu matrimônio aos 05 de novembro de 1832, com Antônia Maria da Conceição, filha de Roque José da Silva e de Joana Evangelista;

6- Cipriana Maria da Fé, nascida aos 12 de outubro de 1815, batizada aos 05 de novembro de 1815, na Capela de Jardim de Piranhas, pelo Pe. José Moreira da Silva, sendo padrinhos João Antônio dos Santos e a esposa Pulquéria Maria de Moura;

7- Maria Claudina da Fé, nascida aos 16 de Janeiro de 1817, batizada aos 12 de fevereiro de 1817, na Capela de Jardim de Piranhas, pelo Pe. Braz de Melo Muniz, sendo padrinhos Antônio de Barros Cavalcanti e Antônia Maria;

8- Raimundo Gomes da Fé, nascido aos 13 de março de 1820, foi batizado aos 09 de abril de 1820 na Capela de Jardim de Piranhas, e os Padrinhos foram Joaquim de Araújo Pereira e a 1ª esposa Josefa Freire de Vasconcelos;

9- Cândido Gomes da Fé, nascido por volta de 1823.

Filhos de Bartolomeu Soares de Brito e de Úrsula Josefa Cavalcanti:

     1- Florêncio de Barros Cavalcanti, nascido por volta de 1764 e faleceu solteiro, teve um relacionamento com Maria Francisca, e disso resultou no nascimento do filho Antônio de Barros Cavalcanti, o avô paterno do Pe. João Maria;

      Florêncio de Barros Cavalcanti foi o bisavô paterno do Pe. João Maria.

       2- Rodrigo Soares de Brito, nascido por volta de 1767;

      3- Gonçalo José Cavalcanti, nascido por volta de 1772, casou com Ana Clara de Ataíde, filha de Pedro Ferreira da Rocha e de Maria da Conceição de Ataíde;

     4- Ana Francisca Cavalcanti, que foi casada em 1º matrimônio com José de Souza Soares, e casou em 2º matrimônio aos 25 de julho de 1807, na Capela de Jardim de Piranhas, com Manoel Álvares Cardoso, natural de Pombal/PB, filho de João Ferreira Godinho, já falecido, e de Francisca Alves de Moura;

       5- Joaquina Cavalcanti;

       6- Isabel Cavalcanti;

      7- Úrsula Josefa Cavalcanti Filha, nascida por volta de 1770, casada às 19 horas do dia 28 de outubro de 1806, na Capela de Jardim de Piranhas, com Manoel de Freitas Brandão, filha natural de Paula Maria, solteira;

       8- Maria, nascida por volta de 1774;

       9- Tereza Maria de Jesus, nascida por volta de 1777, casou às 11 horas do dia 20 de fevereiro de 1799, na Capela de Nossa Senhora dos Aflitos de Jardim das Piranhas, com Joaquim Ferreira de Lira, natural de Pombal/PB, filho de Pedro Ferreira da Rocha, já falecido, e de Maria da Conceição de Ataíde, casamento celebrado pelo Pe. Antônio Felix Barreto e testemunhado por Gonçalo José Cavalcanti e Manoel Pereira Monteiro Júnior.

      10- Pulquéria Maria de Marrocos, nascida por volta de 1782, casada com João Antônio dos Santos.

      Filhos de Rodrigo Soares de Brito, natural do Porto, Portugal, e de Maria Luciana da Conceição, natural do Estado da Paraíba.

   1- Bartolomeu Soares de Brito, que casou com Úrsula Josefa Cavalcanti, filha de José Cavalcanti de Albuquerque e de Hipólita de Castro Rocha;

     Bartolomeu Soares de Brito foi o trisavô paterno do Pe. João Maria.

       2- Timóteo Soares de Brito, casado com Martinha da Purificação, filha de José Cavalcante de Albuquerque, natural de Olinda/PE, e de Inácia Cardoso, natural de Araripe/PE;

     3- Serafim Soares de Brito;

     4- Maria Correia da Purificação, que casou com Antônio da Costa Couto, filho de André da Costa Couto e de Maria de Nazareth;

       5- Ana Josefa da Conceição, que casou com José dos Santos Nogueira, filho de Vicente Nogueira de Carvalho, natural do Porto, Portugal, e de Ana Maria da Cunha, natural do Estado da Paraíba;

    6- Gabriel Soares de Brito, falecido solteiro, mas teve um relacionamento com Paula Maria, solteira, e disso nasceu a filha Luciana Maria da Conceição, a Avó Paterna do Padre João Maria;

         Gabriel Soares de Brito foi o bisavô paterno do Pe. João Maria.

        7- Amaro Soares de Brito, nascido por volta de 1740 e falecido solteiro aos 18 de julho de 1814 com 74 anos de idade.

       Esse outro Amaro Soares de Brito que faleceu solteiro era o tio-avô (tio em 2º grau) pela parte materna de Amaro Soares de Brito (Pai do Padre João Maria), já que este último por sua vez era neto materno de Gabriel Soares de Brito, que por sua vez era irmão do dito Amaro que faleceu solteiro.

       Esse outro Amaro Soares de Brito que faleceu solteiro era também o tio-bisavô (tio em 3º grau) pela parte paterna de Amaro Soares de Brito (pai do Pe. João Maria), já que este último por sua vez era bisneto paterno de Bartolomeu Soares de Brito, que por sua vez era irmão do dito Amaro que faleceu solteiro.

          Filhos de José Cavalcanti de Albuquerque e de Hipólita de Castro Rocha:

         1- André Cavalcanti de Barros, casado com Rosa Maria Cavalcante, filha de Francisco do Rego Barros e de Apolônia Maria de Albuquerque.

         2- Josefa Cavalcanti de Albuquerque, casada com Alberto de Morais Rego.

         3- Úrsula Josefa Cavalcanti, nascida por volta de 1740 e falecida viúva, aos 12 de agosto de 1824, com 84 anos de idade em Jardim de Piranhas/RN, que casou com Bartolomeu Soares de Brito, filho de Rodrigo Soares de Brito, natural de Portugal, e de Maria Luciana da Conceição, natural do Estado da Paraíba.

         Úrsula Josefa Cavalcanti foi a trisavó paterna do Pe. João Maria.


          4- Carlos José Cavalcanti.