quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante

Dr. Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante (*1825 +1890).


No Rio Grande do Norte de antanho, duas figuras políticas se destacaram, embora em períodos distintos, os seus nomes e sobrenomes parecidos, são facilmente confundidos por pesquisadores e interessados em história do Rio Grande do Norte. São, Amaro Cavalcanti (1848-1922) sobre quem já tratei e Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante (1825-1890). Nascido na cidade do Recife, aos 15 de janeiro de 1825, era filho do casal José Joaquim Bezerra Cavalcante e de Maria do Rosário Carneiro Machado.

Segundo Luís da Câmara Cascudo, Amaro Bezerra:

(...) era fisicamente um cidadão majestoso, alto e maciço, lento e circunspecto, causando impressão encontrá-lo, ornamental e sereno. (...) os olhos negros, enormes, perturbadores e faiscantes de malícia, os modos bem nordestinos de expansão, amizade, acolhimento, derramados e barulhentos. (CASCUDO, 1965, p. 53).

O escritor Eloy de Souza o conheceu quando ainda era um menino, quando Amaro Bezerra voltando do interior do estado, em campanha política, hospedou-se uma semana no casarão dos Castriciano de Souza, visto ter sido seu pai um partidário de Amaro, o recordava com a seguinte descrição:

(...) chegou doente. Nunca o tinha visto até então e fiquei aturdido diante daquele homem alto e corpulento, cuja barba serrada e branca lhe aumentava a majestade. (SOUZA, 2008, p. 338).

Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife, na turma de 1846, veio para o Rio Grande do Norte, em busca de lenitivo a uma doença e na confiança de um parentesco com a família Cunhaú, instalando-se na cidade de Martins e logo sendo designado promotor público. Ligou-se politicamente ao juiz de direito da comarca Dr. João Valentino Dantas Pinajé, foi estimulado a entrar na política provinciana potiguar.

Mudando-se a serviço para a região de Canguaretama, rápido ligou-se aos Albuquerque Maranhão de Cunhaú e foi audacioso, frio e calculista para casar-se com uma velha cunhauzeira, D. Maria Cândida, irmã do Brigadeiro Dendé e senhora do engenho Outeiro. Após a morte do irmão que administrava-lhe  os bens, cunhados e sobrinhos  ameaçaram Maria Cândida de interdição, visto ser ela solteira e riquíssima, já aos 80 anos.

Casa Grande do antigo engenho Outeiro, em Canguaretama-RN, pertencente a Maria Cândida de Albuquerque Maranhão e que foi herdado por Amaro Bezerra. Foto: Anderson Tavares de Lyra, 2014.

Amaro Bezerra foi chamado para defender os direitos da velha senhora de engenho e foi perdendo (ou deixando perder) a ação em todas as instâncias. Finalmente perderam no tribunal do Ceará. Amaro correu ao Cunhaú e relatou os insucessos a Cândida que, desiludida e tomada de medos de ser governada pelos familiares, “comendo pelas mãos dos outros”, perguntou se não havia uma saída. Amaro disparou afirmando que somente o casamento a tiraria da futura situação ao que ela perguntou-lhe quem poderia casar-se com uma senhora já muito idosa e Amaro respondeu-lhe que ele.

A cerimônia foi realizada em oratório privado na Vila Flor, aos 15 de dezembro de 1857, sendo testemunhas o Tenente Coronel Manoel Salustiano de Medeiros e Félix Antônio Ferreira de Albuquerque. O celebrante foi o Pe. José de Matos Silva. O noivo era natural da Freguesia de Santo Antônio, Recife-PE, filho de José Joaquim Bezerra Cavalcante e de Maria do Rosário Carneiro Machado, falecidos. A noiva filha de José Inácio de Albuquerque Maranhão e de Luzia Antônia de Albuquerque Maranhão, falecidos.

O casamento fez de Amaro Bezerra um dos homens mais ricos do Rio Grande do Norte. Ele inicia uma vida de riquezas e luxos proporcionados pela fortuna da esposa e entra como membro para a principal família do Rio Grande do Norte de então. Estreou na política filiado ao partido Conservador, o mesmo de toda a família de Cunhaú.

Ainda segundo o escritor Eloy de Souza, Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante foi:

(...) herdeiro da maior fortuna da Província, na qual além do dinheiro em prata e ouro amealhado, ficou sendo senhor dos engenhos Cunhaú e Outeiro, propriedades de tão grande extensão, que foram desdobradas em quatro outros engenhos: Mangubeira, Bom Passar, Antônio Freire e Torre. (...) além dos engenhos e dinheiro, herdou também fazendas de gado, com milhares de bovinos e centenas de equinos. (SOUZA, 2008, p. 340).

Politicamente foi eleito Deputado Provincial no biênio de 1852-53. Retornou para a Assembleia em 1867-57, 1858-59, 1860-61 e 1862-63. Com prestígio em alta, foi eleito suplente de Deputado Geral (equivalente a Deputado Federal) do Dr. José Joaquim da Cunha, assumindo em 1853. Em 1857 encabeça a chapa. E nos biênios seguintes consolidou seu mando através de sucessivas eleições de 1861 a 1889, pois já havia sido eleito quando houve o golpe militar de 1889 que instaurou a República.

Ficou viúvo por volta de 1860, e, segundo relato do coronel Feliciano de Lyra Tavares a Eloy de Souza, Amaro buscou uma paixão do passado em Pernambuco, d. Fortunada Carneiro, com a qual efetivamente casou em segundas núpcias.

O Brigadeiro André de Albuquerque Maranhão Arco-Verde designou Amaro Bezerra como testamenteiro e tutor de seus filhos legitimados. Segundo Câmara Cascudo:


O Dr. Amaro Bezerra (...) foi o mais descuidado de todos os amigos do brigadeiro. Nada fez pelos órfãos. A educação, descurada ao extremo, orçou pela ignorância. (...) O inventário, que devia ser iniciado quando da maioridade dos herdeiros, o Dr. Amaro esqueceu totalmente. (...) O Dr. Amaro ficara devendo 21.000$ ao monte. Não dera contas de duas grandes safras de açúcar nem de uma partida de pau-brasil, avaliada em 15.000$. (CASCUDO, pp. 123-124, 2008).

O Deputado Amaro Bezerra arrasou a sua fortuna e a herança dos filhos legitimados do Brigadeiro Dendé Arco-Verde, tendo ainda participação na falência da Casa Paula, Eloy & Cia., na Macaíba, gerenciada por um preposto seu.

Mesmo sem “grande cultura” no dizer de Eloy de Souza, Amaro Bezerra fundou alguns jornais que defendiam as cores do seu partido, cujos nomes nos foram legados pelo escritor Antônio Soares de Araújo: Dois de Dezembro, Correio Natalense, O Liberal do Norte, O Liberal e Liberdade.

Segundo Silvio Romero, Amaro Bezerra foi um ferrenho abolicionista, tendo enfrentando diversos embates no parlamento com escravocatas.

Residindo no Rio de Janeiro e já pertencendo ao partido Liberal, Amaro Bezerra possuía lugares tenentes que o representavam: no 1º Distrito o comerciante Eloy Castriciano de Souza, e com a morte deste, o Comendador Umbelino Freire de Gouveia Mello, na Macaíba e o coronel José Bernardo de Medeiros no 2º Distrito, no Caicó e em todo o Seridó Potiguar.

Com o golpe militar de 1889 que derrubou a monarquia e instaurou a República, Amaro Bezerra foi se afastando lentamente do cenário político.

No início do ano de 1890, Amaro Bezerra e Augusto Severo pontificaram um embate político, através de uma série de artigos, publicados nos jornais O Paiz do Rio de Janeiro e na A República de Natal. Amaro Bezerra tentava a todo custo desqualificar Pedro Velho, líder emergente, e toda sua família, evocando a velha casa comercial de Guarapes; Augusto Severo, por sua vez, demonstrava como Amaro havia se utilizado da fortuna de sua primeira mulher, bem como dos órfãos do Brigadeiro Dendé Arco-Verde para ir vencendo suas campanhas.

Doente, retirou-se para a cidade de Niterói, onde no dia 23 de novembro de 1890, faleceu de febre perniciosa, sendo sepultado no cemitério de Marui. Conforme consta no livro de óbitos da Paróquia de São João Batista de Niterói, de 1889-1894. Página 34v.

Aos 23 de novembro de 1890, nesta Freguesia de São João Batista de Niterói, faleceu de febre perniciosa o Doutor Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante, natural do Rio Grande do Norte, de sessenta anos de idade mais ou menos, casado, sendo encomendado e acompanhado ao cemitério de Marui foi ai sepultado. Para constar fiz este termo. Era casado com Maria Fortunata Carneiro Bezerra Cavalcante. Vigário Cônego João Aureliano Correia dos Santos.


A Descendência de Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante.

Amaro Bezerra (1825-1890) casou em segundas núpcias com Maria Fortunata Carneiro *1843 +Olinda/PE 09-04-1906, com quem teve dois filhos e oito netos, todos estabelecidos na cidade de Recife/PE. Uma nota trágica marcou a família de Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante, no ano de 1906, faleceram a sua esposa e seus dois filhos:

F.1 Maria das Graças Carneiro de Albuquerque e Mello *23-10-1874 +Recife/PE 28-10-1906, casada em 22-04-1890 com Manoel Caetano de Albuquerque e Mello *Recife/PE 16-02-1868 Recife/PE 15-05-1935.

N.1 Manoel Caetano de A. e Mello Filho, em 1939 foi diretor da escola de aprendizes artífices em Natal;

N.2 Clóvis de A. e Mello, falecido criança;

N.3 Amaro Bezerra de A. e Mello +Recife/PE 05-10-1930, durante uma tentativa de invasão ao quartel do Derby, fruto do movimento revolucionário daquele ano.

N.4 Maria da Graça de A. e Mello, religiosa Franciscana da Pequena Família do Sagrado Coração de Jesus, +Rio de Janeiro 20-02-1935;

N.5 José Maria Carneiro de Albuquerque e Mello, casado;

N.6 Maria Fortunata de Albuquerque e Mello, +Recife/PE 19-05-1960, solteira;

N.7 Clarice Fortunata de Albuquerque e Mello +Recife/PE 15-09-1976, solteira;

N.8 Maria do Carmo de Albuquerque e Mello, solteira.

F.02 Amaro Carneiro Bezerra Cavalcante *Recife/PE 15-05-1877 +Rio de Janeiro/RJ 22-06-1906, casado no engenho Cachoeirinha, em Vitória de Santo Antão/PE no 20-02-1906 com Rosa de Holanda Cavalcanti, neta de Henriqueta Lins Cavalcanti, sem filhos.

Amarinho como era conhecido se formou em Ciências Jurídicas e Sociais em Recife. Transferiu-se para Manaus em 1897, onde foi nomeado Juiz de Manicoré, retornando a Manaus, abriu banca de advogado. Dotado de um espírito de liderança, reconhecido por seus amigos, foi indicado e eleito deputado estadual no Amazonas, falecendo em pleno mandato.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Ancestrais do português Manoel Raposo da Câmara

Manoel Raposo da Câmara nasceu em 1686, foi batizado aos 23 de dezembro de 1686, na Freguesia de São Sebastião Mártir, cidade de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Portugal e faleceu no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil, provavelmente no ano de 1765, na provável idade de 79 anos, pouco mais ou menos, onde no ano seguinte de 1766, o português Manoel Raposo da Câmara já era informado como falecido, isto é, neste ano de 1766 a sua esposa Antônia da Silva aparece designada viúva. De Manoel Raposo da Câmara vem, segundo Câmara Cascudo, os Cabrais, Câmara (de São José de Mipibu), Pitas, Bethens, Lucas Raposo.

Batismo do português Manoel Raposo da Câmara


O registro de seu batismo possui o seguinte teor, transcrito em sua ortografia original:

Em os vinte e três dias do mes de dez.brº de mil e Seis Sentos e outenta e seis annos, fis os exorcismos a Manoel filho de Frcº Perª do Amaral e Jusepha da Camara sua Molher, e por estar Baptizado em Caza por nacer fraquo Pello Vigrº da freguezia de S. Matheus o Doutºr Francº da Cunha Prestes; foi Prezente em o baptismo o Capptªm Agustinho de Midrºs, e o mesmo apresentou; fis, era ut supra. O Cura Pedro Botelho de Azdº.

(Livro de Batizados de 1686 a 1703, p. 26 da Paróquia de São Sebastião da cidade de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Portugal).

O português Manoel Raposo da Câmara casou na provável idade de 23 anos, no Estado do Rio Grande do Norte, em 06 de outubro de 1709, com Antônia da Silva, com a provável idade de 14 anos na ocasião do matrimônio, nascida em 1695, batizada aos 24 de janeiro de 1696 em Natal – RN cujos pais eram solteiros na ocasião, e falecida em 25 de julho de 1785, com 90 anos de idade, filha do Alferes Antônio da Silva de Carvalho e de Suzana de Oliveira de Melo, estes casados em 1696, neta paterna de Vitorino da Silva e de Ana Carvalho, e neta materna do Capitão Francisco de Oliveira Banhos e de Antônia Tavares de Melo.

Registro de casamento de Manoel Raposo da Câmara e Antônia da Silva, fundadores, segundo Luís da Câmara Cascudo, seu descendente, da família Câmara no Rio Grande do Norte:

Em 6 de Outubro de 1709 nesta Parochia de N. Senhora da Apresentação em minha presença se receberão com palavras de presente Manoel Raposo da Camara, natural da Cidade de Ponta Delgada da Ilha de Sam Miguel da Freguesia do Martyr Sam Sebastião filho do Capitão Francisco Pereira do Amaral e de sua mulher D. Josepha da Câmara, com D. Antonia da Silva, filha do Alferes Antonio da Silva de Carvalho e de sua mulher Suzana de Oliveira, fregueses desta Freguesia; testemunhas o Capitão Manoel Gonçalves Branco, o Alferes Alberto Pimentel e sua mulher Francisca de Oliveira, e Dona Joanna de Barros Coutinho. De que fiz este assento em que me assigney. O Vigrº Simão Rodrigues de Sá
                                                              
Os pais de Manoel Raposo da Câmara:

Francisco Pereira do Amaral, nascido em 1657 e falecido em 17 de maio de 1693, com 36 anos de idade, foi batizado em 22 de outubro de 1657, na Matriz de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, e a sua 1ª esposa Josefa da Câmara Pereira, nascida provavelmente em 1663 e falecida em 29 de janeiro de 1688 na provável idade de 24 anos, naturais da Freguesia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, casados aos 18 de janeiro de 1680, cujos termos seguem transcritos com a sua ortografia original. 
               
O registro de batismo de Francisco Pereira do Amaral:

No anno da era de Mil e seis sentos e sincoenta e sete aos vinte dous dias do Mes de outubro baptizou o Pe. Aleyxo Lobo (tambem parochi) a FRCº fº de Andre Pereira do Rego e de sua M.er Izabel de Amaral. Forao padrinhos M.el Rapozo do Reguo e sua m.er Barbara de Siqueira dia era ut supra. Corea

(Livro de Batizados de 1655 a 1663, p. 32v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

O registro de casamento de Francisco Pereira do Amaral e Josefa da Câmara Pereira:

Em os dezouto dias do mês de Janrº de mil seis centos, e oitenta annos, precedidas as denunciaçoens ordinárias na forma do Sagrado Concilio Tri. Por não aver de novo impedimtº e por m.dº do R.dº ouvidor ouvidor do Rvdº P.e André Alz Cabral Recebeo, de Licença M.dº P.e  Francº Pacheco Benefeciado em Villa Franca do Campo a  Francº Prª do Amaral fº de André Prª do Rego defunto, e de sua m.er Izabel do Amaral Lobo com Jozepha da Camara Prª  fª do Capp.ªm     Mel Prª da Sylvrª, e de sua m.er Mª Leite da Câmara nossos freguezes; forão testªs o D.tºr Vicente Borges, e Augostinho de Medrº, e outras pessoas q se acharão prezentes: fis e afsigney era ut supra. O Cura João da Costa Marecos.

(Livro de Matrimônios de 1677 a 1708, p. 16v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de óbito de Francisco Pereira do Amaral:

O Cappªm Francº Prrª do Amaral, morador na rua do dia Brum, faleceo em os dezasete do mes de maio de mil e Seis sentos noventa e tres annos. Recebeo os Sacramtºs da Stª M.e Igrª está sepultado na Igrª do Covento de N: Srª da esperança, fes testamtº: em q deicha sua terça a sua filha mais velha e seu filho, e por morte de hú ao outro com tença das tres missas do Natal, filhos desta segunda mulher; fis pª constar era, ut, supra. O Cura Pedro Botelho de Azdº.

(Livro de Óbitos do período de 1677 a 1709, p. 121v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

 Registro de óbito de Josefa da Câmara Pereira:

Josepha da Camara molher que foi do Cappªm Frcº Prrª do Amaral faleceo aos vinte e nove dias do mes de janrº de mil e seis sentos e outenta e outo annos: Recebeo os divinos sacramtºs da igrª: foi sepultada em a igrª do Covento da Esperança; não fez testamtº por inpedmtº de sentido q perdeu dias antes de sua morte, rezou-se (?) o tº e mais sacrifícios por sua alma: fis, era, ut, sup. O Cura Pedro Botelho de Azdº.

(Livro de Óbitos do período de 1677 a 1709, p. 87v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Dr. Francisco Carlos Pinheiro da Câmara, tetraneto do Português Manoel Raposo da Câmara.


Avós paternos de Manoel Raposo da Câmara:

André Pereira do Rego, nascido provavelmente em 1604 e falecido em 23 de fevereiro de 1668, e Isabel do Amaral Lobo, que fez testamento em 26 de novembro de 1696, batizada em 06 de abril de 1615 e falecida em 12 de dezembro de 1696 com 81 anos de idade, naturais de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Portugal, casados em 12 de junho de 1645 na Matriz de São Sebastião de Ponta Delgada (pais de Francisco Pereira do Amaral).

Registro de batismo de Isabel do Amaral Lobo:

Aos seis dias de Abril de 615 baptisei a Isabel, filha de Pº Cabral e de Francisca Cabral, forão padrinhos Antonio Lobo, e Margarida da Costa. Jorge da Mota.

(Livro de Batizados de 1608 a 1634, p. 98, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de casamento de André Pereira do Rego e Isabel do Amaral Lobo, transcrito com a ortografia original:

No anno de ser de mil seis centos e quarenta e sinquo aos doze dias do mes de junho sendo precedidas as denunciaçõis ordinarias Conforme o sagrado Concilio Tridentino para avere de casar André Perª filho de Francº Mendes Pereira e sua molher Isabel Raposa Baldaia; com Isabel do Amaral filha de Pº Cabral, já defuncto, e de Francª Cabral Loba todos moradores nesta freguesia, e por me constar não tem impedim.tº canônico assistio Affonso Pimentel Vigrº da Ponte da Garça, os recebi in facie e intra com as test.ªs presentes o Capitão Francº de Bitancor e Mel. de Mid.rºs da Costa e outros mtºs. Tavares.

(Livro de Matrimônios de 1615 a 1650, p. 120, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

O registro de óbito de André Pereira do Rego:

André Pereyra do Rego falleceu aos vinte, e tres dias do mes de fevereyro de mil, e seiscentos, e sessenta e outo annos, recebeo os divinos sacramtºs está sepultado nesta igrª abaixo do altar de São João, fez testamtº q abrio o tabelião Melchior da Costa em q deixou doze mil missas perpetuas por sua alma á honra dos doze sagrados apóstolos; as quais deixa sobre sua tª; q deixa a sua m.er em sua vida, e por sua morte a sua fª Isabel todos os sanctos, e sempre com o dº encargo; e por seus testamentrºs deixa sua m.er, e seu Cunhado o Pe. Vigrº da Bretanha Alexo Lobo, e outros, e o fiz era ut supra. Rego.

(Livro de Óbitos de 1586 a 1676, p. 193v e 194, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

O registro de óbito de Izabel do Amaral Lobo:

Em os treze dias do mez de Dezembro de mil e seis centos e noventa e seis annos faleseu da vida prezente D. Izabel do Amaral Viúva, Recebeo todos os devinos Sacramentos, fez testamento aprovado pello Tabelião Melchior Correia da Costa; deixa legado prepetuo de Santas Missas rezadas ... (?) ... e apliquadas as Chagas de Christo X.er Nosso por seu testamenteiro o Capptªm Paulos Pachequo foi enterrada em Com Vento das Religiosas da Esperança; fis e asignei era ut supra. O Cura Miguel de Mattos Henriques.

(Livro de Óbitos do período de 1677 a 1709, p. 114v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Avós maternos de Manoel Raposo da Câmara:

Manoel Pereira da Silveira, batizado em 19 de janeiro de 1642 em Ponta Delgada, Portugal, e falecido em 29 de outubro de 1614 com 72 anos de idade, e Maria Leite da Câmara, batizada aos 16 de julho de 1631 e falecida em 19 de março de 1707 com 75 anos de idade, naturais da Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, casados em 11 de novembro de 1662 na Matriz de São Sebastião, Ponta Delgada, Portugal (Pais de Josefa Pereira da Câmara).

Registro de batismo de Manoel Pereira da Silveira:

Aos dezanove dias do mes de janrº , de mil e seis centos quarenta dous annos baptisei Manoel filho de Antº Perª de Elvas e de sua mulher Appolônia Sylveira. Forao padrinhos o Ldº Rui Prª do Amaral, e Margarida da Costa. Tavares.

(Livro de Batizados de 1634 a 1654, p.88, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de batismo de Maria Leite da Câmara:

Aos desaseis dias do mes de julho do anno do snor de mil e seis centos e trinta e hum fes os exorcismos o Pe. Miguel Jose da Costa Marecos a filha de M.el da Camara de Arº e de Margarida Cabral acistiram aos dictos exorcismos Jorge Palha de Macedo e Mª Manoel. Barros.

(Livro de Batizados do período de 1608 a 1634, p. 297, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de casamento de Manoel Pereira da Silveira com Maria Leite da Câmara:

Aos onze dias do Mês de novembro de Mil Seis sentos e sesenta e dois anos, seno precedidas as denunciações ordinárias pª haver de cazar Manoel Pereira da Silveira fº de Antonio Pereira de Elvas e de sua m.er Polonia da Silveira, Com Maria Leite da Camara fª de M.el da Camara de Araujo que ( ? ) tim e de Maria Cabral sua m.er todos moradores nesta Cidade e freguezes desta Igreija e pra me constar não tem impedimento algum canônico de Lçª do P.e Manoel Ledo de Castro Vigrº da Villa ( ? ) pª os receber como recebeo em casa della contrahente por ordem que pª iso tiveram do senhores Rdºs Capitulares na forma do conc. Trdtº sep. XXIIII Cap. 1º. Forao tistimunhas Mel Perª Botelho e o Capitão Fern. Borges de Sá e outras muitas, e fiz crant ( ? ) signa o Vigrº Rego.

(Livro de Matrimônios de 1650 a 1677, p. 72, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de óbito de Manoel Pereira da Silveira:

Em os vinte e nove dias do mes de outubro de mil setecentos e catorze annos falleceu da vida prezente o Cappªm Manoel Prª da Silveira, viúvo de Maria Leite, morreu abintestado tendo resebido o sacramtº da Confissão e unsão, e incapaz de receber a sagrada Communhão; foi sepultado na Igrª de Stº André onde lhe fizerão hum offº de nove liras e diserão varias missas e os sufrágios costumados da Igrª. Fis pª constar em três de Novembro da dita era asima. Era freguês desta Matrix. Cura Ambrosio do Rego.

(Livro de Óbitos de 1709 a 1731, p. 46, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de óbito de Maria Leite da Câmara:

Em os dezanove dias do mês de Março de mil sete sentos, e sette annos falleceu da vida presente Maria Leite da Câmara m.er do Cappªm M.el Prª da Sylvrª moradora nesta Cid. e freguesia de S. Sebastião, rua do Mello; com todos os sacramtºs, e o intesta (?)  está enterrada, de uma lira, em convento das religiosas de Stº Andre desta Cid.e onde teve bastantes missas, o offº, e os mais sufrágios custumados da Igrª de q. pª constar fis este termo q assigno em dtº dia, mes e anno. Vigrº João Velho de Faria Machado.

(Livro de Óbitos de 1677 a 1709, p. 240v, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Bisavós (2º avós) paternos de Manoel Raposo da Câmara:

5.1- Francisco Mendes Pereira, nascido provavelmente em 1570 e falecido em 12 de junho de 1649, e Isabel Raposo Baldaia, naturais de Portugal, casados em 12 de junho de 1594 na Freguesia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal (Pais de André Pereira do Rego e Avós Paternos de Francisco Pereira do Amaral).   
  
Registro de casamento de Francisco Mendes Pereira e Isabel Raposo Baldaia:

A 12 de junho de 94 annos recebi Frcº Mendes Perª com Izabel Raposa foram padrinhos Joam da´rruda e Ruy Luiz ( ? ), a que recebi em face da Igreja e por verdade assignei. Jrmº Mendo Pimetel. ( ? )

(Livro de Matrimônios do período de 1584 a 1615, p. 44, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de óbito de Francisco Mendes Pereira:

Frcº Mendes Pereira falleceu aos doze dias do mes de junho de seis centos e quarenta e nove annos, Recebeo os sacramtºs da Igreja, e fez seu solemne testamento em q deixou por testamenteiros a seus filhos M.el Raposo do Rego, André Prª e Mª Baldaya, a qual a sua filha deixa a sua terça q toma nas casas em que vive junto a Stº André com obrigação de húa missa perpetua em altar privilegiado, nomea mais dez alq.res de terra a S. Gçº q forao de Jrmº Mendes o velho, na ditta sua filha  co obrigação de duas missas resadas perpetuas pella alma do dito Jrmº Mendes, e as mandara dispor quem quiser. Esta sepultado nesta Igreja. Era ut supra. Cunha.

(Livro de Óbitos de 1586 a 1676, p. 134v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

5.2- Pedro Cabral de Albuquerque, falecido em 26 de agosto de 1634, e Francisca Cabral Lobo, natural da Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, batizada em 11 de outubro de 1587, casados em 11 de dezembro de 1612, na Ermida de São Braz, na Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal (pais de Isabel do Amaral Lobo e avós maternos de Francisco Pereira do Amaral).        
              
Registro de Batismo de Francisca Cabral Lobo:

Aos onze de outubro de 87, baptizei a FRCª filha de M.el Lobo Cabral e de Jeronima Roiz sua molher, forao padrinhos Jerônimo Luis e Isabel da Costa. Frcº de Araujo.

(Livro de Batizados de 1583 à 1594, p. 70, da Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de Casamento de Pedro Cabral de Albuquerque e de Francisca Cabral Lobo:

Aos 11 de dezembro de 612 na Ermida de São Brás  denunciaçoes ordinary in face eulesia a P.dº Cabral Criado do Conde de Villa Franca com Francisca Cabral, fª de M.el Lobo Cabral já defuncto, e de Jrª. Forão testªs o Conde, M.el da Camara, M.el da Emisda ( ? ) e Manoel da Andrade. E os mais. Jorge da Mota.

(Livro de Matrimônios de 1584 a 1615, p. 111v, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).
Registro de Óbito de Pedro Cabral:

Pº Cabral faleseo aos 21 de agosto de 634, foi enterrado no Collegio, deixou hua missa de perpetuo, sobre sua tersa, que tomou nas casas derreixas (?) e que morava.  Barros.

(do Livro de Óbitos de 1586 a 1676, p. 104, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

6- Bisavós (2º Avós) Maternos de Manoel Raposo da Câmara:

6.1- Antônio Pereira de Elvas, natural da Freguesia de São Salvador, da Cidade de Elvas, Distrito de Portalegre, Portugal, batizado em 19 de agosto de 1602 e falecido em 30 de dezembro de 1679, com 77 anos de idade, e Apolônia da Silveira, natural de Ponta Delgada, Portugal, falecida em 06 de março de 1694, casados em 29 de julho de 1637 (pais de Manoel Pereira da Silveira, avós paternos de Josefa da Câmara Pereira).       

Registro de Batismo de Antônio Pereira de Elvas:

Aos dezanove dias do mes de Agosto da era de seis centos e dous annos eu Nicolao de Figdº Cura desta igreja de Salvador Baptizei e pus os sanctos oleos á Antonio fº de Domingos Fernandes Hortelam he de Mecia Riqua sua legitima molher. Foi padrinho Joam Pereira Ldº medico he por verdade o asinei ut supra. Nicolao de Figdº.

(Livro de Batizados de 1600 a 1614, p. 21v, da Freguesia de São Salvador, Conselho de Elvas, Distrito de Portalegre, Portugal).

Registro de Casamento de Antônio Pereira de Elvas e Apolônia da Silveira:

Aos vinte e nove dias do mês de julho de mil seis centos e trinta e sete annos sendo precedidas as denunciassoens ordinárias conforme o Sagrado Concilio Tridentino por avere de se casar Antº Pereira de Elvas fº de Domingos Alvres e de sua mulher Mecia Rica já defunctos moradores que foram na freguesia de Sam Salvador da cidade de Elvas, com Appollonia da Sylveira fª de Domingos da Rocha e de sua mulher Maria da Concepção moradora nesta freguesia. E por não aver Canônico impedimtº , e por o dito Antº Pereira Elvas alsente, e deixar  p. curassão ao Capitão Antonio de Povoas, feitas nas notas dêste tabeleão linxendo preto os recebi digo, recebi a Antº de Povoas por verdade da dita procurassão com a dita Appollonia da Sylveira em face da sancta Madre Igreja. Forao Test.mªs Nicolas Pereira de Sousa e Frcº de Sequeira, e Simão Pimentel, e outros. Tavares.

(Livro de Matrimônios de 1615 a 1650, pp. 79 e 79v, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de Óbito de Antônio Pereira de Elvas:

Antonio Prª Elvas faleceu aos trinta dias do mez de Dezembro de seis centos e setenta e nove annos, Recebeo os Divinos Sacramtºs. Esta sepultado na igreja do Convtº de S. André desta cidade; fez testamtº q Aprovou o tabelião Manoel Frs Vieira deicha a sua m.er Apollonia da Silvrª e a seu filho o Capªm M.el Prª da Silvrª por seus testamentrºs. Deicha a sua terça a dita sua m.er em sua vida e por sua morte a seu fº M.el Prª da Silvrª e por morte a seu fº Lourenço, com encargo de trez missas de Natal perpetuas: fis e asinei era ut supra. O Cura George Pinheiro.

(Livro de Óbitos do período de 1677 a 1709, p. 17, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de Óbito de Apolônia da Silveira:

Apolonia da Silveira viúva de Antº Perª de Elvas faleceu em os seis do mes de marso de mil e seis sentos noventa e coatro. Recebeo os divinos sacramtºs foi sepultada na igrª do Convtº de Santo André no corpo, q fes testamtº. Fis pª constar oje era asima. O Cura Manoel Francº de Azdº.

(Livro de Óbitos de 1677 a 1709, p. 125v, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

6.2- Manoel da Câmara de Araújo, batizado em 06 de agosto de 1612, e Margarida Cabral, falecida em 03 de abril de 1670, naturais de Portugal (pais de Maria Leite da Câmara e avós maternos de Josefa da Câmara Pereira).

Registro de Batismo de Manoel da Câmara de Araújo:

Aos 6 de aguosto de 612 fis os exorsismos a M.el baptizado em casa urgente necessitate filho de Jerônimo d´Araujo e de sua molher Mª Leite. Estiverao presentes Afhonso Cabral e .. ? .. que o baptizou. Jmº Mrn.

(Livro de Batizados de 1608 a 1634, p. 60, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de Óbito de Margarida Cabral:

Margarida Cabral, viúva faleceu aos tres dias do mes d´Abril de mil seis centos e setenta annos, recebeo os divinos Sacramtºs, está sepultada nesta Igrª, fez testamtº em que abrio o tabalião João da Sylva, em que deixa por seus testamentrºs, o seu fº Manoel de Camara, e a seu genro Manoel Perª da Sylvrª, e o fiz. Rego.

(Livro de Óbitos de 1586 a 1677, p. 203, da Paróquia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

7- Trisavós (3º Avós) Paternos de Manoel Raposo Da Câmara:

7.1- Antônio Mendes Pereira Filho e Beatriz Cabeceiras Pimentel (pais de Francisco Mendes Pereira e avós paternos de André Pereira do Rego).

7.2- Baltazar Raposo e Isabel Baldaia (pais de Isabel Raposo Baldaia e avós maternos de André Pereira do Rego).

7.3- Tristão Cabral de Albuquerque e Isabel do Amaral (pais de Pedro Cabral de Albuquerque e avós paternos de Isabel do Amaral Lobo).

7.4- Manoel Lobo Cabral, que foi Escrivão em Ponta Delgada, Portugal, e Jerônima Rodrigues Teixeira, falecida em 09 de janeiro de 1622 (pais de Francisca Cabral Lobo, avós maternos de Isabel do Amaral Lobo).

Registro de Óbito de Jerônima Rodrigues Teixeira:

No anno do Sr. de mil, e seis stºs, e vinte, e dois aos nove de janrº da mesma era Hieronyma Roiz mulher q foi de M.el Lobo na união da Stª Madre Igrª de sua alma a Deus está sepultada no corpo e nesta igrª de São Sebastião de que era fregueza. Fez testamtº e asinei dia ut sª. Testamenteiro o seu fº o Pe. Francº Lobo. Henriques.

(Livro de Óbitos de 1586 a 1676, p. 86, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

8- Trisavós (3º Avós) Maternos de Manoel Raposo da Câmara:

8.1- Domingos Alves, falecido em 06 de abril de 1644, e Mécia Ricca, casados em 08 de janeiro de 1595 na Freguesia de Sam Salvador da cidade de Elvas, Distrito de Portalegre, Portugal (pais de Antônio Pereira de Elvas e avós paternos de Manoel Pereira da Silveira).    

Registro de Casamento de Domingos Alvares e Mécia Ricca:

Aos oito dias do mes de janrº do ano de mil e quinhentos e noventa e cinco Recebi Eu Diº Gonçalo prior da igreja do Salvador por palavras de presente por mdº do Revd Provisor a Domingos Alves com Mecia Riqua sendo presentes Jº Nunes Cervrª, Jº Alves, Mª Tinoca, M.el Dias, e outra mtª gente e o assinei para lembranças. Diogo Gonçalo.

(Livro de Matrimônios de 1580 a 1599, p. 172v, da Freguesia de São Salvador da cidade de Elvas, Conselho de Portalegre, Portugal).

Registro de Óbito de Domingos Alves:

Aos seis dias do mes de Abril da era de mil e seis sentos e quarenta e quatro annos falleceu da vida prezente Dºs Alves fregues desta freguesia está sepultado em esta Igrª de Salvador. Recebeo os sacramentos e fes testamento e pª q conste fis este asento q assignei. Pe. Sardinha Borralho.

(Livro de Óbitos do período de 1628 à 1666, p. 59, da Freguesia de São Salvador, Conselho de Elvas, Distrito de Portalegre, Portugal).

8.2- Domingos da Rocha e Maria Da Conceição, naturais de Ponta Delgada, Portugal (pais de Apolônia da Silveira e avós maternos de Manoel Pereira da Silveira).

8.3- Jerônimo da Câmara de Araújo, natural da Freguesia da Matriz de Nossa Senhora da Estrela, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Portugal, batizado em 15 de março de 1587, e Maria Leite da Fonseca, casados em 22 de agosto de 1607 na Matriz de Ponta Delgada, Freguesia de São Sebastião, Portugal (pais de Manoel da Câmara de Araújo e avós paternos de Maria Leite da Câmara).

Registro de Batismo de Jerônimo da Câmara de Araújo:

Aos quinze de março de 1587 baitizei eu Baltazar Glz beneficiado a Jeronimo filho de Paulo Gago da Camara e de sua molher Isabel de Medeiros. Foram padrinhos Salvador Ruiz beneficiado, e madrinha Maria Roiz. E asiney. Baltazar Glz.

(Livro de Batizados de 1584 a 1590, p. 49, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Portugal).

Registro de Casamento de Jerônimo da Câmara de Araújo Com Maria Leite da Fonseca:

Por alguma razão desconhecida, nos livros de casamentos de Ponta Delgada, Portugal, há o início do termo de casamento do casal Jerônimo da Câmara de Araújo e Maria Leite da Fonseca, mas o termo não foi concluído, estando escrito da seguinte forma:

Aos 22 de ag.tº de 607 recebi de Lçª do L.dº João Lopes Cardoso ouvidor em casa de Luis Leite a  Jeronimo da Camara d´Araujo  filho de Paulo Gago ...
(Livro de Matrimônios de 1584 a 1615, p. 92v, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

8.4- Manoel Privado Brandão, batizado em 15 de janeiro de 1558 na Igreja de Nossa Senhora da Estrela, Matriz da Ribeira Grande, Portugal, e Maria Álvares, falecida em 26 de agosto de 1646, casados em 21 de novembro de 1595 na Igreja de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Portugal (pais de Margarida Cabral e avós maternos de Maria Leite da Câmara).  
 
Registro de Batismo de Manoel Privado Brandão:

Aos XV de janeiro de 1558 bautizei eu Vº Baltazar de Paiva a Manoel, fº de Duarte Privado e de sua molher Marguarida de Paiva. E foi Copadre Manoel da Costa, e comadres Frcª Cordeira e Breites do Mote, fª de Suzana do Mote, e por verdade asigney aqui. Baltazar de Paiva.

(Livro de Batizados de 1541 a 1563, p. 152v, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de Casamento de Manoel Privado Brandão e Maria Alvares:   

Aos 21 de novembro de 95 o Recebi em face da Igrª conforme a orde do Sagrado Consilio a Manoel Privado Brandão fº de Duarte Privado Brandão e Margarida de Paiva sua molher defuntos moradores q foram na Villa da Rª Grande com Maria Alvrez fª de M.el Alvrez Home defunto e Catrina Alvrez sua molher desta Freguesia. Forao testemunhas o L.dº Antº de Frias, Duarte Tavares, Paulo Antº, Antº Boltelho, Vasco Caldeira e outras muitas p.ªs. Sebastião Ferrª. 

(Livro de Matrimônios de 1584 a 1615, p. 48, da Freguesia de São Sebastião de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

Registro de Óbito de Maria Alvares:

Mª Alz, Vª de Manoel Privado q era, tbem falleceu aos vinte e seis dias do mes de Agosto de seiscentos e quarenta e seis. Recebeo os Sacramentos da Igreja e fez seu solenne testamento deixou por seu testamenteiro a seu filho Lourenço de Paiva está enterrada nesta Igreja. Cunha.

(Livro de Óbitos de 1586 a 1676, p. 174v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

9- Tetravós (4º Avós) Paternos de Manoel Raposo da Câmara:

9.1- Antônio Mendes Pereira, natural de Guimarães, Portugal, falecido aos 01 de setembro de 1569, chegou a Ilha de São Miguel provavelmente por volta de 1518, e Isabel Fernandes, falecida em 17 de outubro de 1579 (pais de Antônio Mendes Pereira “ Filho “ e avós paternos de Francisco Mendes Pereira).   
      
9.2- Nuno Gonçalves Pimentel e Catarina Manoel Filha (pais de Beatriz Cabeceiras Pimentel e avós maternos de Francisco Mendes Pereira).

9.3- João Fernandes Raposo, Alcaide, e a 2ª esposa Catarina da Costa, esta com testamento realizado em 29 de junho de 1563 (pais de Baltazar Raposo e avós paternos de Isabel Raposo Baldaia).

9.4- Belchior Baldaia do Rego e Isabel Álvares (pais de Isabel Baldaia e avós maternos de Isabel Raposo Baldaia).    
   
9.5- Francisco Lobo, Escrivão e Tabelião em Ponta Delgada, e Bárbara de Siqueira (pais de Manoel Lobo Cabral e avós paternos de Francisca Cabral Lobo).

9.6- João Rodrigues Sernando, natural de Rabo de Peixe, Portugal, e Ana Dias (pais de Jerônima Rodrigues Teixeira e avós maternos de Francisca Cabral Lobo).  

10- Tetravós (4º Avós) Maternos de Manoel Raposo da Câmara:

10.1- Paulo Gago da Câmara, batizado em 12 de outubro de 1561 na Igreja de Nossa Senhora da Estrela, Matriz da Ribeira Grande, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, e falecido em 18 de fevereiro de 1612 com 50 anos de idade, e que no ano de 1603 era administrador da Capela de Tomé Afonso, e Isabel de Medeiros (pais de Jerônimo da Câmara de Araújo e avós paternos de Manoel da Câmara de Araújo).

Registro de Batismo de Paulo Gago da Câmara:   

Hoje XII do mesmo mes bautizei eu Amador Ruiz a Paullo fº de Ruy Gago e sua mulher Iz. Botelha. Tªs Frey Amador Ruiz Vigário da dita Igreja e Manuel Ruiz Merquador e bautizei hoje XII de outubro de 1561 e por vdade asigney aquy. Amador Ruiz Pe.

(Livro de Batizados de 1541 a 1563, p. 170, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de Óbito de Paulo Gago da Câmara:

Paulo Gago da Câmara faleceo a 18 de fevereiro de 612, fez um testamento no qual manda que lhe fação tres officios e hú de presente de tres lições e hú de nove aos oito dias, e hú de tres ao anno: offertados có as offertas q sua testamenteira q hé sua Molher Isabel de Medeiros ordenar. Moraes.

(Livro de Óbitos 1603 a 1634, p. 37v, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Matriz da Ribeira Grande, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

10.2- Luiz Leite da Fonseca, nascido provavelmente em 1520 e falecido em 11 de setembro de 1607 com 87 anos de idade, e Simoa de Rezende Pimentel (pais de Maria Leite da Fonseca e avós maternos de Manoel da Câmara de Araújo).

Registro de Óbito de Luiz Leite da Fonseca:

Aos 11 de setº do dito anno (607) faleceo o Ldº Luis Leite, deixou as suas fªs q das montadas de fayam, pera sempre qe diguão mea capella por sua alma.

(Livro de Óbitos de 1586 a 1676, p. 59v, da Paróquia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).
                                            
10.3- Duarte Privado Brandão, falecido em 20 de junho de 1593, foi Sargento Mor das Milícias e Juiz de Órfãos da Ribeira Grande, Portugal, e Margarida de Paiva, falecida em 25 de agosto de 1591 (Pais de Manoel Privado Brandão e Avós Paternos de Margarida Cabral).

Registro de Óbito de Duarte Privado Brandão:

Aos vinte de junho de 93 faleceo Duarte Privado. Recebeo os sacramentos da Sancta Madre Igreija, não fez uma cedola aberta em q deixou aos seus fºs e genros lhe fizessem por sua alma o q pudessem e mais não fiz, e por verdade asinei. Pe. Matheus Nunes.

(Livro de Óbitos de 1580 a 1602, p. 96, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Matriz da Ribeira Grande, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

Registro de Óbito de Margarida de Paiva:

Aos vinte e sinco de agosto de 91 faleceo Margarida de Paiva molher q foi de Duarte Privado, recebeo os Sacramentos da Sancta Madre Igreija, não fez testamento por não ter de que, mas mandarão lhe fazer hum officio de tres licois e missas ao seu enterramento. Pe. Matheus Nunes.

(Livro de Óbitos 1580-1602, p. 85v, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Matriz da Ribeira Grande, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).  
                             
10.4- Manoel Álvares Homem, falecido em 1580, e Catarina Álvares (pais de Maria Álvares e avós maternos de Margarida Cabral).  

11- Pentavós (5º Avós) Paternos de Manoel Raposo da Câmara:

11.1- Fernão Mendes (pai de Antônio Mendes Pereira).

11.2 - Francisco Fernandez, natural de Sevilha, Espanha, e Maria Fernandes (pais de Isabel Fernandes).

11.3- Domingos Afonso Pimentel, natural da Freguesia de São Roque, Ponta Delgada, nascido provavelmente em 1478, e Beatriz de Cabeceiras, natural de Faial da Terra (pais de Nuno Gonçalves Pimentel).

11.4- João Afonso Pimentel, natural da Ilha do Faial, Portugal, falecido em 1528, e Catarina Manoel, a 1ª do nome (pais de Catarina Manoel Filha).

11.5- Gonçalo do Rego, natural do Porto, Portugal, e Maria Baldaia, natural do Porto (pais de Belchior Baldaia do Rego).

11.6- João Álvares Homem, o João Álvares, do Olho, Cavaleiro, morou em Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, e Beatriz Álvares, falecida em 23 de dezembro de 1560 (pais de Isabel Álvares).

11.7- Aires Lobo e Isabel de França (pais de Francisco Lobo).

11.8- Lucas de Siqueira (pai de Bárbara de Siqueira).

11.9- Garpar Martins, falecido por volta de 1577, e Branca Afonso, falecida em 04 de junho de 1561 na Freguesia Matriz da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Portugal, naturais de Portugal (pais de Ana Dias). Eis o termo de falecimento de Branca Afonso, transcrito em seu original:

Faleceo BRANCA AFONSO molher de Gaspar Miz aos quatro dias de junho e fes hú testamento serrado q tem Vte Anes tbão e manda fazer ao enterramtº hú officio de tres liçois com sinquo misas, e aos outo dias  da trinta ofertados, e ao mês outro o officio de tres licois  ...  (?) ... de nosa senora da estrella ... (?)  ... ao outro officio do mes outro ... (?) ... que quis ser testamentrº seu fº Lucas Aº será obrigado do impedmtº destes o plº será Jº Glz lhe dizer hua missa Catada pª de Nossa Srª da Expectação e outra rezada há dos finados ofertados có às ofertas costumadas e por morte do dito Lucas Aº será este ecarregº o outro fº Simão Roiz e o testameto será feito de amdas exponho aqui somt.e a parte da dita Braça Aº, a Vª de Guaspar Miz se para quando missa solemt.e Hje de 1561 annos.

(Livro de Óbitos do período de 1556 a 1571, pp. 26v e 27, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

12- Pentavós (5º Avós) Maternos de Manoel Raposo da Câmara:

12.1- Rui Gago da Câmara, falecido aos 21 de julho de 1595 na Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, e Isabel Botelho de Melo (pais de Paulo Gago da Câmara). A seguir o termo de óbito de Rui Gago da Câmara, mantida a ortografia original:    
   
Falleceo Rui Gaguo da Camara aos vinte e hú de julho de 95. Recebeo os Sacramentos da Sancta Madre Igrª, fes um testamtº com Antº de Olvrª escrivão de  ... (?) ... e o qual deixa por testamenteira a sua molher Isabel Botelha. Deixa q ao dia de seu enterramtº lhe facão hú officio de tres liçõis com simco missas da qual por sua alma: o ofertado co hú saco de triguo e seis canadas de vinho. Deixa q aos outo dias lhe diguão hú officio de nove liçõis ofertado co as offertas costumadas e mais lhe diguão sete missas resadas por sua alma, húa ao santo sacramtº outra da coceição, outra do rossairos, outras dos fieis ... (?) ... outras dos sanctos outra ao anjo da guarda outra a samtº. Deixa mais q pello ano adiante lhe diguão as sete missas do desterro. Deixa mais a sua terça a sua molher co a qual húa Capella de missa resada a qual dirá o seu fº Pº Gaguo e quatro missas, e não deixou mais e asinei.  Pe. Mattheus Nunes.

(Livro de Óbitos de 1580 a 1602, p. 112, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Matriz da Ribeira Grande, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).

12.2- Jerônimo de Araújo, falecido em 17 de novembro de 1588 na Freguesia da Ribeira Seca, Conselho de Vila Franca do Campo, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, e Ana Pacheco (pais de Isabel de Medeiros).      

12.3- Diogo Privado Martins, natural da Vila Real, parte continental de Portugal, que veio para a Ilha de São Miguel (pai de Duarte Privado Brandão).   

12.4- João Fernandes de Paiva, que foi Escrivão, morador na Ribeira Grande, e Francisca Pires, natural da cidade de Viseu, falecida em 07 de outubro de 1570 na Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Ribeira Grande (pais de Margarida de Paiva). Eis o termo de óbito de Francisca Pires, mantida a ortografia original:

Faleceo Francisca Pís viúva, mãi de Pº de Paiva fes uma cédula cerrada que tem Frcº Soares e formão em 4, e manda fazer hú officio de tres missas offertado com as offertas a seu testamenteiro Pº de Paiva bem passar com tres missas ao dia do officio de duas co hua defunta era de 1570 anos e faleceo aos 7 de outubro.

(Livro de Óbitos de 1555 a 1571, p. 62, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela da Matriz da Ribeira Grande, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Açores, Portugal).
                                                                              
12.5- João Álvares Homem, que foi mais conhecido por João Álvares do Olho, Cavaleiro, natural de Portugal, morou em Ponta Delgada, natural da parte continental de Portugal, falecido provavelmente em 1545, e a 2ª esposa Beatriz Álvares, falecida em 23 de dezembro de 1560 (pais de Manoel Álvares Homem).

12.6- Mestre Pedro e Simoa Cabeceiras, naturais de Portugal (pais de Catarina Álvares).  

Dr. Augusto Leopoldo Raposo da Câmara, tetraneto do Português Manoel Raposo da Câmara.


13- HEXAVÓS (6º AVÓS) PATERNOS DE MANOEL RAPOSO DA CÂMARA:

13.1- Afonso Mendes, natural de Guimarães, Portugal (pai de Fernão Mendes).

13.2- Afonso Lourenço e Branca Gonçalves (pais de Domingos Afonso Pimentel).

13.3- Gonçalo Vaz Carreiro e Isabel de Cabeceiras, casados no Algarve (pais de Beatriz de Cabeceiras). 

13.4- João Afonso, das Grotas Fundas, falecido em 02 de setembro de 1512, e Isabel Gonçalves (pais de João Afonso, da Ilha do Faial).

13.5- Manoel Domingues e Simoa Maria (pais de Catarina Manoel).

13.6- João Vaz do Rego (pai de Gonçalo do Rego).

13.7- João Afonso Diniz de Beire e Catarina Rodrigues Baldaia (pais de Maria Baldaia).

13.8- Duarte Vaz, falecido em 07 de maio de 1534, e Maria Fernandes Flamenga, natural de Flandes, Bélgica (pais de Beatriz Alvares). 

13.9- André Lopes Lobo e Guiomar Nunes Velho Cabral (pais de Aires Lobo).

13.10- Fernão de Mesa, natural da Região de Castela, Espanha, e Isabel de França (pais de Isabel de França).

13.11- Afonso de Siqueira (pai de Lucas de Siqueira).

13.12- Gregório Rodrigues Teixeira e Isabel Afonso, naturais de Portugal (pais de Branca Afonso).

14- Hexavós (6º Avós) Maternos De Manoel Raposo da Câmara:

14.1- Paulo Gago, natural de Alcácer do Sal, Distrito de Setubal, Portugal, e Guiomar da Câmara, falecida aos 06 de março de 1581 (pais de Rui Gago da Câmara). Eis a transcrição do termo de falecimento de Guiomar da Câmara, sendo mantidas a ortografia da época:

Faleceu Giomar da Camara aos 6 dias de março de 1581 annos fez hú testamtº sanado q tem Antº Daveiro em o qual não deixa obrigação nenhuma, mas que seu fº Rui Gago da Camara fizesse por sua alma o q ella faria pela sua por confiar nelle, o qual lhe mâdou fazer aos 3 dias húm officio de prezente de 3 lições ofertado com hum saquo de trº e hum pote de vinho e sinquo missas das chagas ofertadas e aos ouito dias lhe fizerao hú officeo de 9 lições ofertado com douse saquo de trº e húm pote de vº e sinquo missas das chagas.

(Livro de Óbitos de 1580 a 1602, p. 27v, da Freguesia de Nossa Senhora da Estrela, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal).

14.2- Garcia Rodrigues Camelo e a 2ª esposa Maria Travassos (pais de Isabel Botelho de Melo).

14.3- Lopo Anes de Araújo, natural de Viana do Castelo, Portugal, e Guiomar Vaz de Medeiros (pais de Jerônimo de Araújo).

14.4- Manoel Vaz Pacheco e Catarina Gomes Raposo, a 2ª do nome (pais de Ana Pacheco).

14.5- Violante Brandão (mãe de Diogo Privado Martins).

14.6- Fernão Afonso de Paiva, natural de Vouzela, Conselho de Vizeu, Portugal, e Beatriz Pires Delgado, natural da Ilha da Madeira, Açores, Portugal (pais de João Fernandes de Paiva).

14.7- Duarte Vaz e Maria Fernandes (pais de Beatriz Álvares).

15- Heptavós (7º Avós) Paternos de Manoel Raposo Da Câmara:

15.1- Duarte de Cabeceiras, natural de Portugal, foi Almoxarife de Tavira (pai de Isabel de Cabeceiras).

15.2- João Rodrigues do Rego, natural de Portugal (pai de João Vaz do Rego).

15.3- Afonso Martins de Beire viveu na cidade do Porto, Portugal, onde foi Vereador em 1365, e Maria Martins da Ramada (pais de João Afonso Diniz de Beire).

15.4- Fernão Álvares Baldaia, nascido provavelmente em 1430 no Porto, e Branca Luiz, naturais de Portugal (pais de Catarina Rodrigues Baldaia). Fernão Alvares Baldaia foi membro do Senado do Porto, Portugal, e no ano de 1476 foi Embaixador de D. Afonso V à corte de Luiz XI de França. 

15.5- Pedro Vaz Marinheiro, falecido em 07 de maio de 1534 (pai de Duarte Vaz).  

15.6- Rui Lopes Lobo (pai de André Lopes Lobo).       

15.7- Nuno Velho de Travassos e a 1ª esposa Isabel Afonso (pais de Guiomar Nunes Velho Cabral).


Luís da Câmara Cascudo pentaneto materno do Português Manoel Raposo da Câmara e o primeiro a escrever sobre o ancestral.  Foto: acervo Instituto Câmara Cascudo.


16- Heptavós (7º Avós) Maternos de Manoel Raposo da Câmara:

16.1- Luiz Gago, natural de Alcácer do Sal, Distrito de Setúbal, Portugal, e Branca Afonso da Costa (pais de Paulo Gago).

16.2- Antão Rodrigues da Câmara e Catarina da Cunha, solteiros (pais de Guiomar da Câmara).  Antão Rodrigues Da Câmara, que era mais conhecido pelo apelido de O Mulato, instituiu o morgado da Ribeirinha, na ilha de São Miguel, através de Alvará de 1508.

16.3- Rui Vaz Camelo, natural de Castelo da Freira, Portugal (pai de Garcia Rodrigues Camelo).

16.4- Martim Vaz Bulhão e Isabel Botelho (pais de Maria Travassos).

16.5- Rui Vaz de Medeiros e Ana Gonçalves de Mendonça (pais de Guiomar Vaz de Medeiros).

16.6- Tomé Vaz Pacheco e Ana Afonso (pais de Manoel Vaz Pacheco).

16.7- Jácome Dias Correia, natural do Porto, Portugal, falecido em 21 de novembro de 1542 em Fenais da Luz, Portugal, e Beatriz Rodrigues Raposo (pais de Catarina Gomes Raposo, a 2ª do nome).

16.8- João Brandão e Ana de Armim (pais de Violante Brandão).

16.9- Pedro Vaz Marinheiro, falecido em 07 de maio de 1534 (pai de Duarte Vaz).   

17- Octavós (8º Avós) Paternos de Manoel Raposo da Câmara:

17.1- Rui Dias do Rego, natural de Portugal que foi Senhor de São Martinho de Mouros (pai de João Rodrigues do Rego).

17.2- Dionísio Martins de Beire, natural de Portugal (pai de Afonso Martins de Beire).

17.3- Martim Gonçalves da Ramada, natural de Portugal (pai de Maria Martins da Ramada).

17.4- Alvaro Fernandes e Inês Gonçalves Baldaia, naturais de Portugal (pais de Fernão Álvares Baldaia).   

17.5- Mem Rodrigues Lobo (pai de Rui Lopes Lobo).

17.6- Diogo Gonçalves de Travassos e Violante Velho Cabral (pais de Nuno Velho de Travassos).

18- Octavós (8º Avós) Maternos de Manoel Raposo da Câmara:

18.1 - Estevão Rodrigues Gago e Maria Godinho (Pais de Luiz Gago).

18.2- Afonso Anes da Costa Cogumbreiro e Beatriz Rodrigues Carneiro (Pais de Branca Afonso da Costa).

18.3- Álvaro Camelo Pereira e Isabel Camelo Castelo Branco (pais de Rui Vaz Camelo). 

18.4- Rui Gonçalves da Câmara, nascido provavelmente em 1430, foi o 3º Capitão Donatário da Ilha de São Miguel, Portugal, e falecido em 27 de novembro de 1497, Maria Rodrigues Albernaz, solteira (pais de Antão Rodrigues da Câmara). 

NOTA: Rui Gonçalves da Câmara foi o primeiro desta família de João Gonçalves Zarco da Câmara. Rui Gonçalves da Câmara comprou a Capitania a João Soares de Albergaria por vinte mil cruzados e quatro mil arrobas de açúcar, compra que foi confirmada a 20 de maio de 1474 e fez testamento em Vila Franca, a 21 de novembro de 1497, e aí morreu no mesmo ano, e instituiu o Morgado da Água do Mel e a Capela dos Mártires na Ilha da Madeira para o seu sobrinho Gaspar de Bettencourt. Rui Gonçalves da Câmara não deixou filhos legítimos, mas teve com diferentes mulheres, vários filhos naturais, que legitimou.

18.5- Pedro Vaz Pacheco, falecido em 1509, natural de Portugal (pai de Tomé Vaz Pacheco e Avô Paterno de Manoel Vaz Pacheco).

18.6- Afonso Lourenço e Branca Gonçalves (pais de Ana Afonso e Avós Maternos de Manoel Vaz Pacheco). 

18.7- Diogo Martins Correia de Souza (pai de Jacome Dias Correia).


18.8- Rui Vaz Gago, natural de Beja, Portugal, fez testamento em 1493, e Catarina Gomes Raposo, a 1ª do nome, que fez testamento em 1518 (pais de Beatriz Rodrigues Raposo). Rui Vaz Gago, mais conhecido por Rui Vaz Gago, do Trato, era Fidalgo, foi morador em Ponta Delgada, veio para a Ilha de São Miguel no tempo de Rui Gonçalves da Câmara, Terceiro Capitão Donatário, que lhe deu grandes doações de terras.