Dr. Encoh de Amorim Garcia e sua Nair na escada do casarão da Praça das Flores. (Acervo Franklim Garcia)
O Olhar vivo, irrequieto e penetrante iluminava-se nela com um poder de comunicação singular, graças às cintilações do seu espírito extraordinariamente bem dotado.
Nascida em 16 de setembro de 1917, na cidade de Macaíba, era filha de João Meira e Amélia Názia de Mesquita. Casou em 16 de junho de 1936 com Enoch de Amorim Garcia, com quem teve Roosevelt, Franklin, Wallace, Ana e Enoch.
Lembro o quanto ela sabia do nosso passado, quantos conhecimentos absorveu e que opulentos cabedais franqueou às lições não só dos filhos e netos. Nadir Garcia propiciava aos que se dão a tecelagem da nossa história, muitos fios mercerizados nos enredos cosidos com as reminiscências.
Muitos fios da meada trazida do passado encontravam em Nadir a tinta que avivava a lembrança de personagens e fatos merecedores de retoques. Recordo-a com viva simpatia, nestas lembranças de saudade.
Transpondo o portão que leva ao maravilhoso jardim do casarão da Praça das Flores, em Petrópolis, revejo na varanda a imagem de Nadir Meira Garcia, transbordando alegria e com a gentileza habitual. Visitei-a, pela última vez, numa tarde de maio de 2007.
O Olhar vivo, irrequieto e penetrante iluminava-se nela com um poder de comunicação singular, graças às cintilações do seu espírito extraordinariamente bem dotado.
Nascida em 16 de setembro de 1917, na cidade de Macaíba, era filha de João Meira e Amélia Názia de Mesquita. Casou em 16 de junho de 1936 com Enoch de Amorim Garcia, com quem teve Roosevelt, Franklin, Wallace, Ana e Enoch.
Lembro o quanto ela sabia do nosso passado, quantos conhecimentos absorveu e que opulentos cabedais franqueou às lições não só dos filhos e netos. Nadir Garcia propiciava aos que se dão a tecelagem da nossa história, muitos fios mercerizados nos enredos cosidos com as reminiscências.
Muitos fios da meada trazida do passado encontravam em Nadir a tinta que avivava a lembrança de personagens e fatos merecedores de retoques. Recordo-a com viva simpatia, nestas lembranças de saudade.
Tive o prazer de estar presente nesse dia e ouvir a espirituosa fala de D. Nadir, que me pareceu eternamente jovem. Por gostar somente do que é belo, sua vida foi esteticamente vivida sob o signo da ornamento. Fica para a memória as lembranças de seu belo e delicado mundo particular construído ao longo de anos na frente para a praça das flores.
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