sábado, 30 de outubro de 2010

Membros da Academia Macaibense de Letras


Da esquerda para a direita, de pé: Anderson Tavares, Osair Vasconcelos, João Batista Xavier, João Marcelino, Héverton Duarte, Racine Santos, Rui Santos, Júscio Marcelino, Ivoncisio Meira Medeiros, Olímpio Maciel, Nássaro Nasser, Armando Holanda, Wellington Leiros, Jansen Leiros, Valério Mesquita, Cícero Martins de Macedo Filho e Roosevelt Garcia. Sentados na mesma ordem: Raimundo Ubirajara de Macedo, Maria de Lourdes Alves Leite, Odiléia Mércia da Costa, Elizebeth Násser, Sheyla Ramalho, Maria Arisnete Câmara de Morais, Neta Peixoto, Carlos Gomes e Rivaldo de Oliveira.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Maria Alice Fernandes



Maria Alice Fernandes é um dos grandes exemplos de desprendimento e humanitarismo dados pela mulher potiguar. Formada como obstetriz pela Faculdade de Medicina de Recife e aluna interna do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de São Paulo, fez, posteriormente, cursos de pós-graduação na Alemanha, Japão e Suíça.
Mais de 42 anos, ela dedicou sua vida aos pobres. Principalmente aos cancerosos pobres do Hospital Luiz Antônio, onde Maria Alice Fernandes é uma espécie de anjo da guarda. Na sua luta pelo Hospital, ela se transforma e se agiganta. A pequena mulher aceita até desafio, chegando a avalizar compra acima do seu orçamento doméstico. “O importante é servir ao hospital. O dinheiro aparece depois”, dizia.

Casou-se aos 14 anos com Francisco Fernandes Costa, segundo ela o pai da Odontologia no Rio Grande do Norte, e com ele teve apenas um filho, Ferdinando Fernandes Costa, que considerava "um filho excelente". Teve o filho aos 15 anos. É a única obstetriz do Rio Grande do Norte formada pela USP, onde defendeu tese de doutorado. Veio para o Estado e aqui realizou 13.987 partos.


Aluna brilhante, desde o curso primário em Macaíba, onde nasceu, o ginásio na Escola do Comércio e conclusão em Recife. Lá concluiu também o curso Científico. Fez um curso de obstetriz, em São Paulo, e ganhou uma bolsa para a Suíça. Passou quatro meses em Zurique. Retornou ao País e veio trabalhar aqui no seu Rio Grande do Norte.


Aposentou-se e continuou seu trabalho como fundadora da Liga Norte-rio-grandense contra o Câncer. Mantenedora do Hospital Luiz Antônio. Maria Alice ou Maralice, para os amigos, falava com fluência lembrando a menina desinibida oradora de turmas por onde passou.


“Eu não gosto de falar sobre mim. Prefiro falar do Hospital Luiz Antônio”., onde Maria Alice Fernandes é nome de uma sala de cirurgia colocado a sua revelia. Empreendeu inúmeros bingos, festas e promoções em prol do hospital. Desde a ampliação das salas de cirurgias, à aquisição do acelerador Linear adquirido através de uma campanha em todo o Estado. Na época, o governador José Agripino lançou um desafio a Maria Alice, caso ela conseguisse a metade do dinheiro do acelerador, o Estado entraria com a outra metade. Maria Alice conseguiu e o aparelho foi comprado nos EUA por US$ 600 mil dólares.


Nas entrevistas que concedeu, Maria Alice Fernandes falava do hospital Luiz Antônio com entusiasmo. Chegando mesmo às lagrimas. Lamentava o isolamento do doente pobre que após uma quimioterapia recebe dez dias de licença para passar em casa com a família e ninguém vem buscá-lo. Maria Alice colocava o doente no carro e ia deixá-lo em casa, onde faz uma preleção para sua família, onde afirmava que o doente precisa do apoio de todos. Principalmente dos seus familiares. Ajuda na recuperação.


Maria Alice Fernandes fez diversas viagens pela Europa e EUA, de onde trazia pratos oriundos de cada país visitado para compor uma coleção variada. Foi diretora do Lions Clube Leste, onde conseguiu chamar a atenção deste clube de serviços para diversos melhoramentos no hospital Luiz Antônio. Pertencia ainda a Sociedade Amigos da Marinha – Soamar – fundadora da Liga Norte-riograndense contra o câncer e da Rede Feminina Contra o câncer.


Morou algum tempo nos EUA, onde fez um curso de inglês como sua segunda língua. Foi professora deste idioma na Sociedade Brasil-Estados Unidos e na Escola Doméstica de Natal, onde introduziu o inglês no primário, lecionando gratuitamente para as crianças.


Apesar de uma vida agitada, Maria Alice guardava tempo para a poesia, seu poeta era Carlos Drumond de Andrade, já os autores prediletos foram Machado de Assis, Malba Tahan, Raquel de Queiroz, Lin Yutang e Gilbran Kalil Gilbran.


Assim foi Maria Alice Fernandes, um verdadeiro anjo da guarda do Hospital Luiz Antônio, juntamente com 40 voluntários ajuda nessa tarefa diária de manter o hospital e amenizar a dor do próximo. Sobre o que ela afirmava: “aliviar o sofrimento do próximo me dá uma imensa paz interior. E como compensação Deus tem sido muito generoso comigo”.


Faleceu no Rio de Janeiro em 16 de fevereiro de 1990, sendo o seu corpo transladado num avião cedido pelo Estado do RN para ser sepultado em Natal.


Todo o seu empenho pela saúde fez com que o governo do Rio Grande do Norte, em 1999, nomeasse o mais novo hospital pediátrico de Maria Alice Fernandes. Com a fundação da Academia Macaibense de Letras, em setembro de 2010, Maria Alice foi escolhida patrona da cadeira nº 23, cujo fundador é o odontólogo e escritor Héverton Duarte.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

João Alves de Melo

João Alves de Melo


Fotógrafo, jornalista e escritor, nasceu João Alves de MeIo na fazenda Pitombeira, município de Macaíba - RN, no dia 19 de maio de 1896. Filho legítimo de Luiz Alves de MeIo e Belmira Emília de Macêdo. Aos seis anos de idade foi batizado no engenho Taborda, em São José de Mipibú, por ocasião da visita pastoral do Padre João Maria, sendo seus padrinhos o Dr. Henrique Castriciano de Souza e D. Zenóbia Ribeiro de Souza. Casado civilmente com Guiomar Ayres de MeIo, na cidade de Mossoró, perante o Dr. Antonio Soares e as testemunhas Dr. Eliseu Viana e Celina Guimarães, e no religioso, que se realizou no Convento Santo Antonio, celebrado pelo missionário Frei Damião de Bolzzano.

Iniciou seus estudos na cidade de São José com o prof. João Militão. Entrou, depois, no Colégio Santo Antonio (Marista), sendo seu professor Clodoaldo de Goes. Continuou seus estudos com o prof. Zuza, em Natal. Convidado pelo Sr. João de Miranda Galvão, fotógrafo muito comentado na sociedade natalense, João Alves aprendeu todos os segredos de fotografar, instalando seu atelier na travessa Quintino Bocaiúva, na Ribeira, passando depois para a Dr. Barata onde João Alves mantinha uma exposição permanente de fotos antigas e inéditas de Natal e que nos últimos anos servia de ponto de encontro entre intlectuais potiguares.

Além da cidade do Natal como paisagem natural, o fotógrafo documentou a história do Estado, fotografando os grandes acontecimentos, tais como a visita de Eva Perón, do Rei Faissal da Jordânia, do ator americano Tyrone Power; bem como a instalção da Assembleia Constituinte do RN.


Era sócio efetivo da Associação Brasileira de Imprensa, ABI - Rio de Janeiro, desde 1939. Sócio fundador da Associação norte-rio-grandense de Imprensa com os companheiros João Medeiros Filho, Dioclécio Duarte, Luís da Câmara Cascudo, Otto Guerra e Aderbal de França. Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.


Publicou vários trabalhos de pesquisa, em revistas como "A Cigarra" e "Bando". De sua, autoria são os livros: "Natureza e História do Rio Grande do Norte" – 1º volume, em 1969, e "Boi Calemba" (Folclore), lançado em 1976. Ainda inédito há um documentário em dois volumes sobre a segunda guerra mundial.


Faleceu João Alves de MeIo em 7 de outubro de 1980, já viúvo, deixando os seguintes filhos: Lêda, Bueno, Wellington, Gioconda, Frederico, Edmundo e Luiz. Na época de seu falecimento o seu filho Edmundo Melo afirmou: "a fotografia era para ele a prórpia vida. Nunca deixou de fotografar, apesar da doença e de já trêmulo".

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O primeiro casamento civil da Macaíba

Com o advento da República, houve a separação da Igreja do Estado e uma série de atos formalizou essa separação, como a instituição do casamento civil. A partir de então, tanto os casamentos quanto os nascimentos e óbitos teriam a chancela do Estado, através dos respectivos registros nos cartórios competentes.

Em Macaíba, assim como em diversas partes do Brasil, muitas pessoas insurgiram-se contra a nova lei. Para elas, continuava em voga as certidões religiosas – como batistério e demais documentos. O Cel. Feliciano de Lyra Tavares foi perseguido pelo vigário de Macaíba por ter celebrado o primeiro casamento civil de São Gonçalo do Amarante onde era Juiz de Paz. A ira do padre foi tanta que acabou por excomungar Feliciano de Lyra Tavares, negando-lhe assento em sua própria tribuna de honra na matriz local.


Recorrendo aos arquivos do cartório local, encontrei o registro do primeiro casamento civil registrado em Macaíba. Do documento consta a união de João Paulino Damasceno Cunha e Emília Benvinda Barbosa Tinôco, a noiva era de família há muitos anos radicada em Macaíba. Foram testemunhas o comendador Umbelino de Mello e o major Afonso Saraiva, gente de prol e mando no pequeno universo local. Segue a certidão copiada Ipsis litteris.


Aos vinte e um dias do mês de fevereiro de mil oito centos e oitenta e nove, nesta Villa Districto de Paz da Paróchia de Nossa Senhora da Conceição da Macahyba, Província do Rio Grande do Norte, comparecerão no meo cartório João Paulino Damasceno Cunha e Emília Benvinda Barbosa Tinôco: elle de trinta e seis annos, natural da Villa de Papary e residente nesta Villa da Macahyba onde exerce a profissão de caixeiro, filho legitimo de Felizardo Francisco da Cunha, já fallecido e de Felisarda Conceição natural de Papary e residente em Ceará-Mirim, e a nubente com idade de vinte annos, natural da cidade do Natal e residente nesta Villa, sendo filha legitima de Aleixo Barbosa da Fonseca Tinôco, natural da cidade do Natal e Benvinda Francelina Barbosa Tinôco natural da cidade de São José, e moradora na cidade do Natal onde falleceu.

Exhibindo de (...) parocho d’esta matris José Paulino de Andrade, em dacta – digo data de vinte e um de janeiro do corrente anno, perante as testemunhas abaixo mencionadas e assignadas – que no dia desenove de janeiro do corrente anno, as sette horas da tarde, forão recebidos em matrimonio na matriz desta Villa com a assistência do referido parocho da mesma por concentimento do pae da noiva, por esta ser menor de idade, observando todas as formalidades dos casamentos feitos no Brasil, e forão testemunhas o comendador Umbelino Freire de Gouveia Mello, casado, com a idade de quarenta e cinco annos, commerciante, natural da Província da Parahyba do Norte e morador nesta Villa, e o major Affonso Saraiva de Maranhan, casado, idade de trinta e seis annos, commerciante, natural da província de Alagoas e morador nesta mesma Villa. Do que para constar, lavrei este assento em que comigo assignarão os declarantes e as testemunhas já mencionadas, aos quais foi lido o presente assento e acharão conforme. EU Belarmino Pinto de Oliveira e Castro, Escrivão de Paz o escrevi.


Belarmino Pinto de Oliveira e Castro

João Paulino Damasceno Cunha

Emília Benvinda Barbosa Tinôco

terça-feira, 5 de outubro de 2010

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA





O escritor JANSEN LEIROS FERREIRA, na condição de Presidente Provisório da Academia Macaibense de Letras – A.M.L., criada na Assembleia Especial realizada no dia 12 de setembro passado, no Solar Caxangá em Macaíba, CONVOCA os Acadêmicos que compõem a novel Instituição Cultural para comparecerem à Assembléia Geral Extraordinária, para atenderem à seguinte pauta:
Data: dia 09 de outubro de 2010;


Horário: 9:00 (nove) horas, em primeira convocação com 13 (treze) Acadêmicos e, em segunda convocação às 9,30 (nove e trinta) horas, com qualquer número acima de 8 (oito) Acadêmicos;
Local: auditório do Instituto de Radiologia de Natal – Natal – RN;


Pauta:


a) criação de novas cadeiras e escolha de novos acadêmicos;


b) re-ratificação do Estatuto da Academia, com as alterações aprovadas;


c) entrega dos “pelerines” aos acadêmicos;


d) outros assuntos correlatos.


Macaíba/RN, 01 de outubro de 2010

JANSEN LEIROS FERREIRA

Presidente

ANDERSON TAVARES

Secretário

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Alberto Maranhão

Governador Alberto Maranhão

Irmão de Pedro Velho e Augusto Severo, Alberto Maranhão nasceu em Macaíba, Rio Grande do Norte, no dia 02 de outubro de 1872. Filho do casal Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão e de Feliciana Maria da Silva Pedroza, iniciou seus estudos, primeiramente, em Macaíba e, depois, em Natal. Mais tarde, foi para Recife, formando-se em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais de Pernambuco, no dia 8 de dezembro de 1892, aos 20 anos de idade.

Casou no ano de 1895 com a sobrinha D. Inês Barreto, filha de Juvino Barreto e Inês Maranhão e do casal nasceram oito filhos: Paulo, Laura, Judite, Alberto Maranhão Júnior, Juvino, Cleantho, Caio e Áureo e 19 netos.

Na juventude, participou do Congresso Literário, que mantinha o jornal A Tribuna. Com outros companheiros, fundou o Grêmio Polymathico. Dirigiu o jornal A República, “onde teve o ensejo de reafirmar o seu invencível valor de jornalista e homem de letras escrevendo, sem assinar, crônicas, tópicos e editoriais", conforme relata a escritor Meira Pires, no seu livro "Alberto Maranhão e o seu tempo” (1963).

No final do século passado, exerceu a função de promotor público em Macaíba; ocupou o cargo de secretário de Estado na administração do seu irmão Pedro Velho, oportunidade na qual apresentou um volume bem documentado sobre o RN. Em 14 de junho de 1899, foi eleito governador do estado, conduzindo os destinos políticos do Rio Grande do Norte de 1900 a 1904.

Alberto Maranhão e família chegando na Vila Severo, no Monte (hoje Hospital Onofre Lopes)


Na sua gestão, aprovou a lei nº 145, de 06 de agosto de 1900, que promoveu o desenvolvimento cultural do Estado, constituindo-se em fato inédito no país, determinando que:

(...) é o governador autorizado a premiar livros de ciência e literatura produzidos por filhos domiciliados no Rio Grande do Norte, ou naturais de outros Estados quando neste tenham fixa e definitiva a sua residência. (RIO GRANDE DO NORTE, 1900).

Foi ele quem inaugurou o Teatro Carlos Gomes (hoje Alberto Maranhão), no dia 24 de março de 1904. A renda do teatro era destinada para ajudar aos retirantes, vítimas da seca, que se encontravam em Natal.

Com o término de sua administração, foi eleito deputado federal, e durante o exercício de seu mandato fez parte da Comissão de Diplomacia. Voltou a assumir o governo do estado, de 1908-1913, realizando uma profícua administração: fundou o Conservatório de Música; o Hospital Juvino Barreto (hoje Onofre Lopes); o Derby Clube (para incentivar o hipismo); e construiu a Casa de Detenção e o Asilo de Mendicidade. Implantou a luz elétrica em Natal e, posteriormente, os bondes elétricos.

Fomentou a educação estadual inaugurando a Escola Normal, em 3 de maio de 1908, e implantando o primeiro grande movimento de educação de massa popular no RN, através da rede de Grupos Escolares. Reconstruiu o Teatro Carlos Gomes, dando-lhe as feições atuais e que foi entregue ao público no dia 19 de julho de 1912.

Alberto Maranhão estendeu sua ação também ao interior, como revela o escritor Itamar de Souza, em seu livro A República Velha no Rio Grande do Norte (1889-1930), de 1989:

Em São José de Mipibu, ele mandou as águas de uma fonte natural e permanente para o abastecimento di água daquela cidade. Em Macaíba, sua terra natal, construiu o cais de atracação, melhorando assim o transporte fluvial entre aquela cidade e a capital do Estado. Em Macau, mandou fazer um aterro, numa extensão de quatro quilômetros, ligando esta cidade à estrada do sertão, à margem do rio Assu. Para facilitar o deslocamento de pessoas e produtos entre o sertão e as cidades portuárias, ele construiu três mil quilômetros de estradas carroçáveis em direção às cidades de Canguaretama e Natal. (SOUZA, p. 241, 1989).

O segundo governo de Alberto Maranhão surpreende pelo dinamismo, sendo considerado, por unanimidade, como melhor administração durante a República Velha. Nem tudo, porém, foi positivo nesta gestão do oligarca potiguar que procurou, segundo alguns pesquisadores, imortalizar os membros de sua família. O município de Vila Nova teve o seu nome alterado para Pedro Velho. Além dessa homenagem, mandou fazer um busto do irmão que foi colocado no Square Pedro Velho. Numa avaliação, Itamar de Souza critica o ilustre político macaibense:

Este segundo governo de Alberto Maranhão teve três características básicas: primeiro, procurou imortalizar os membros da oligarquia apondo seus nomes em municípios, repartições públicas, monumentos, e praças; segundo, monopolizou importantes setores da economia estadual, favorecendo, assim, os amigos e correligionários, em detrimento do erário público; e, terceiro, realizou uma grande e inovadora administração com o dinheiro tomado emprestado no estrangeiro. (SOUZA, p. 129,1989).

Após deixar o governo, em 31 de dezembro de 1913, Alberto Maranhão foi eleito Deputado Federal, representando o seu estado nessa função, de 1927 a 1929. Abandonando a vida política, saiu do Rio Grande do Norte e foi morar com a família em Parati, no estado do Rio de Janeiro, onde foi juiz municipal.

Busto de Alberto Maranhão no teatro da Ribeira, em Natal.


Em 1918, publicou dois trabalhos: Na Câmara e na Imprensa e Quatro discursos históricos. Alberto Maranhão faleceu aos 71 anos, no dia 01 de fevereiro de 1944, em Angra dos Reis, sendo sepultado no outro dia, em Parati, no estado do Rio de Janeiro.


Em Macaíba, foi dado o nome de Alberto Maranhão a um conjunto habitacional, localizado nas proximidades do bairro Campo das Mangueiras, no final da década de 80. Na cidade de Mossoró existe uma avenida. Alberto Maranhão é nome da maior honraria cultural do RN, distribuída pelo governo do estado. Em 2005, o Rio Grande do Norte transladou do Rio de Janeiro para Natal, os restos mortais do governador da cultura, sendo sepultados no teatro que ostenta seu nome.