sábado, 17 de outubro de 2009

O Jazigo de Fabrício em Macaíba


Quando no dia 27 de outubro de 2009, os restos mortais do patriarca Fabrício Gomes Pedroza, forem transladados após 137 anos de seu falecimento, na cidade do Rio de Janeiro, repousarão no Jazigo Perpétuo que fica na lateral esquerda do altar mor da Matriz de Nossa Senhora da Conceição.


Este Jazigo foi construído a pedido de Guilhermina, Ignêz, Maria Militina, Josefa Avelina, Maria Terceira e Cândida Minervina, filhas de Fabrício Pedroza e da sua primeira esposa, D. Ana Maria da Silva e Vasoncelos, para nele serem depositados os restos mortais da matriarca Ana Maria, falecida em 1847, que seriam transladados da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Engenho Jundiaí para a Matriz de Macaíba.


Com o falecimento de Cosma Maria Bandeira de Melo, em 1857, suas enteadas que muito a veneravam pelo espírito dócil e amavél com que conduziu aquela família, quando se casou com Fabrício, deidiram depositar no jazigo os restos de Cosma Maria, que era natural de Macaíba e sempre desejou ser sepultada nesta cidade.


Posteriormente, em 1899, foram inumados no Jazigo, as filhas Cândida Minervina e seu esposo Miguel Tavares e Guilhermina e o esposo Antônio Tavares, que haviam ido residir na cidade de Goiana, em Pernambuco e desejavam serem enterrados em Macaíba.


De maneira que o Jazigo guarda as duas primeiras esposas de Fabrício Pedroza, duas de suas filhas e seus esposos. O Jazigo aparece no testamento do coronel João Juvenal Barbosa Tinoco, que após a morte da esposa, Ignez da Silva Pedroza, ajudava na manuntenção do Jazigo. Essas notas me foram passadas por D. Sofia Augusta de Lyra Tavares, em 1999.


Agrademos a sensibilidade do padre Júlio César Cavalcanti e do Sr. Arcebispo Dom Matias Patrício de Macedo, que entenderam o significado histórico do translado de Fabrício Pedroza para sua terra e autorizaram sua inumação no Jazigo onde repousam tantos que lhe foram caros.


Nenhum comentário:

Postar um comentário