Origem
O distrito de Mangabeira é o quarto mais antigo de Macaíba. Remontando ao ano de 1741, quando aparece como o primeiro proprietário e morador da localidade: Sr. Manoel Ferreira Labréo.
O significado primeiro de Mangabeira é a árvore da mangaba. O topônimo da localidade deve-se ao fato de existirem diversos pés de Mangaba as margens da estrada que liga este distrito a cidade da Macaíba. Mas também era o nome do antigo sítio que pertenceu durante vários anos ao Sr. Elviro Xavier de Sousa Torres (1881-1933), cujos descendentes ainda vivem neste distrito.
A capela e cemitério
O terreno da capela foi doado por Zulmira Vieira de Araújo. Tem como padroeira Santa Isabel da Hungria. Imagem esta doada em 1933 pelo comerciante Manuel Machado, esposo da famosa viúva Machado. A comunidade possui um cemitério desde 1963.
Estradas
Durante o tempo do Império, o Cel. Estevão Moura abriu uma pequena estrada ligando a capital a Macaíba que passava por Mangabeira. Essa estrada levou mais de um século para ser concluída. Finalmente inaugurada em 1916. Em 1945, na gestão de Alfredo Mesquita, a estrada foi pavimentada. Hoje essa estrada é a BR 226.
Educação
A primeira professora da localidade foi a Senhora Maria Leonor Xavier que ensinava na escola isolada “Padre Severino Ramalho”, cujo terreno foi doado por Uldarico Xavier de Souza. Após do decreto do Prefeito Luiz Cúrcio Marinho, essa escola passou a chamar-se “Dr. João Chaves”.
Em 1982, a senhora Josefa Alves de Medeiros Medeiros fundou a escola Santa Isabel.
Em 1984, o secretário de educação de Macaíba, Sr. João Batista Xavier de Souza, conseguiu a doação do terreno para construir a escola.
Relíquias
Em Mangabeira, estão instalados o “Eremitério do Santo Lenho”, que guarda cerca de 700 relíquias da Igreja católica, e a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Glória, que mantém o Centro de Promoção Humana Charles de Foucauld.
Atualidade
Hoje, o distrito de Mangabeira conta com 2.500 moradores, posto de saúde e um grande número de ruas calçadas. Existe um conselho comunitário denominado Associação de Moradores e Amigos de Mangabeira, entidade presidida por Valmir Felix Camilo. As principais fontes de renda são a agricultura, a pesca e o comércio de pequeno e médio porte.
As terras do cemitério foram doação de Abel Xavier de Sousa.
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