Com a falta de um livro com a história de Macaíba, o leitor pode recorrer às reminiscências de três autores indispensáveis, na compreenção do desenvovimento político-sócio-cultural da cidade. Eloy Castriciano de Souza, Octacílio de Mello Alecrim e Meneval Pacheco Dantas se dispuseram a narrar suas vivências com conteúdos marcados pelo simbolismo das percepções afetivas, psiquicas, espirituais e éticas ligadas à provincia.
Eloy de Souza, pernambucano de nascimento, mas macaibense na escolha emocial do coração, destaca as lembranças mais antigas escritas referentes a macaíba, dentro de um período que vai desde sua infância entre 1873 a 1883, passando por sua juventude, quando foi delegado da cidade.
Octacílio Alecrim, partindo de 1906, ano de seu nascimento no casarão da rua da Conceição, segue até os anos 40, quando de sua última visita ao Estado, para ministrar uma palestra sobre Proust, na Acadêmia de Letras.
Dando prosseguimento as lembranças iniciadas pelos autores precedentes, temos Meneval Dantas, sobrinho de Octacílio, que influênciado pelo tio, "canta sua história" em seu livro de "imagens, sonhos e reminiscências", talvez, o mais conhecido pelos macaibenses, devido as suas duas edições patrocinadas pela então prefeita Odiléia Mércia da Costa.
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