Coronel Felipe Ferreira da Silva *1843 +1935.
Transcorridos
oitenta e um anos do falecimento de Felipe Ferreira da Silva, ele seria somente
uma lembrança na memória dos seus familiares e de alguns moradores antigos das
cidades de São José de Mipibú, Canguaretama e Arez, onde residiu, se não fosse
uma Acta Diurna e conversas evocativas que o escritor Luís da Câmara Cascudo
teve com ele, em visitas ao engenho Mangabeira, na cidade de Arez, colheu
elementos que enriqueceram seus livros História da Alimentação do Brasil e
Sociologia do Açúcar, onde Felipe Ferreira ressurge como informante.
Grande parte da
memória de Felipe Ferreira da Silva desapareceu. Nem mesmo seu túmulo resistiu.
Sua última residência – a casa grande do engenho Mangabeira encontra-se
arruinada pelas mãos de uns poucos desavisados da memória histórica e cultural
do nosso estado.
Felipe Ferreira da
Silva nasceu numa sexta-feira, 25 de julho de 1843, dia de muita chuva, como relatou a Cascudo, na cidade de São José de Mipibú, Rio Grande do Norte. Era filho
de Bernardo Ferreira da Silva, português da cidade de Ridinha, Bispado de Coimbra
e de Delfina Francisca Barbosa.
Eis o assentamento
de nascimento de Felipe Ferreira:
Aos 21 de
setembro de 1843, na Matriz da Gloriosa Senhora Santa Ana, batizei e pus os
santos óleos ao parvolo FELIPE, branco, nascido aos vinte e cinco de julho
deste ano, filho natural de Bernardo Ferreira da Silva (...) por ser viúvo e de
Delfina Francisca Barbosa, solteira. Foram padrinhos o capitão João Duarte da
Silva e sua mulher D. Joana Filgueira dos Prazeres, moradores nesta mesma
freguesia, de que para constar fiz este assento que assino. Vigário Gregório
Ferreira Lustoza.(Livro de batismos da Paróquia de Santana e São Joaquim, de
São José de Mipibú, de 1841-1843).
Foram seus irmãos: Maria da Glória Soares de Almeida
casada com Eduardo de Torres Palhano; e Josefa
Generosa Ferreira da Silva casada com Hermilo Fernando Fernandes de Lima.
Por via paterna,
Felipe Ferreira da Silva teve os seguintes irmãos, filhos de seu pai e de Joana
Guedes de Menezes: Geracina Ferreira da
Silva casada com Estevão José Dantas Júnior; João Ferreira da Silva, casado com Maria Generosa da Silva; Bernardina Ferreira da Silva casada com
Francisco Basílio Ribeiro Dantas; Antônio
Bernardo Ferreira da Silva casado com Otília Olympia da Silva Galvão e a
segunda vez com Genuína Adelina de Araújo Pinheiro; Pedro Ferreira, falecido criança; Maria Ferreira da Piedade casada com José Joaquim de Carvalho; Bernardo Ferreira da Silva Filho,
solteiro; Vicente Ferreira da Silva
casado com Josefa Generosa Leitão; Joaquina
Ferreira de Andrade casada com Antônio Marçal de Andrade e o Dr. Paulino Ferreira da Silva casado com
Maria Francisca Pardilha.
A meninice de
Felipe Ferreira transcorreu pelos engenhos de seu pai, espalhados pelo vale do
Capió. O Pai, fiel às tradições, fê-lo estudar latim com o
padre Joaquim Severiano Ribeiro Dantas. Até morrer, Felipe Ferreira sabia
regras da artinha do padre Pereira, provérbios, versos de Virgílio, Horácio e
trechos de Tito Lívio. Adolescente, foi enviado a Fortaleza
onde foi seminarista e amigo de turma de Cícero Romão Batista, o famoso padre
Cícero do Juazeiro.
Sempre fora homem
do campo, amando a terra, desejando seu domínio sempre vasto, conhecendo-a pelo
toque das mãos, vista dos olhos, calcar de pé. Tinha terras em Papari, Arez,
São José de Mipibú, Santa Cruz, Penha, Goianinha, Nova Cruz e Santo Antônio.
Dentro de suas propriedades nasciam rios, subiam serras, cresciam florestas,
corriam veados, roncavam onças, pintalgadas e velozes.
Parte de suas
propriedades foram herdadas, a exemplo do engenho Sapé. Outras foram sendo
gradativamente adquiridas, depois de muitos anos de um trabalho sério no campo.
Foi o caso, por exemplo, do engenho Lagoa do Fumo que pertenceu
ao Barão de Mipibú, cujo filho único homônimo do pai Miguel Ribeiro Dantas o vendeu a Felipe Ferreira que doou ao filho Pedro
Ferreira da Silva que deixou para o filho Júlio Ferreira. Encerrou a produção em 1963,
já sob os cuidados de Murilo Ferreira.
Casou em primeiras
núpcias com a sua sobrinha Joana Olímpia Ferreira da Silva, filha de Antônio Marçal de Andrade e Joaquina Ferreira da Silva, falecida em 1878, e com ela teve 6
filhos:
F.1 Maria Hermelinda Ferreira casada com Manoel Gomes;
F.2 Bernardo Ferreira da Silva, solteiro;
F.3 Amélia Olímpia Ferreira da Silva casada com Lindolfo Torres Galvão;
F.4 Pedro Ferreira da Silva (meu trisavô materno), que deixou descendência de Ana Aldezira, Maria Manoela e Benedita Maria da Conceição de A. Maranhão;
F.5 Amália Adélia Ferreira de Souza casada com Ezequiel Mergelino de Souza;
F.6 Joana Olímpia Ferreira Galvão casada com Pedro Galvão.
F.1 Maria Hermelinda Ferreira casada com Manoel Gomes;
F.2 Bernardo Ferreira da Silva, solteiro;
F.3 Amélia Olímpia Ferreira da Silva casada com Lindolfo Torres Galvão;
F.4 Pedro Ferreira da Silva (meu trisavô materno), que deixou descendência de Ana Aldezira, Maria Manoela e Benedita Maria da Conceição de A. Maranhão;
F.5 Amália Adélia Ferreira de Souza casada com Ezequiel Mergelino de Souza;
F.6 Joana Olímpia Ferreira Galvão casada com Pedro Galvão.
Felipe Ferreira
casou em segundas núpcias com Joana Camila Martins, filha de Gervásio de Gouveia Martins e Maria Manoela, e com ela teve os seguintes
filhos:
F.7 Elísia Ferreira da Silva (Iaiá), solteira;
F.8 Beliza Ferreira de Carvalho casada com Antônio Clímaco de Carvalho;
F.9 João Hélio Ferreira da Silva casado com Maria Aparecida de Carvalho;
F.10 Antônio Felipe Ferreira da Silva casado em primeiras núpcias com Laura Sausmikat e a segunda vez com Abigail Cavalcante;
F.11 Júlia Ester Ferreira Cortez casada com Ezequias Pegado de Castro Cortez;
F.12 José Augusto Ferreira da Silva casado a primeira vez com Alice Fonseca e a segunda com Maria Helena Lins;
F.13 Maria Emerentina Ferreira da Silva, solteira.
F.7 Elísia Ferreira da Silva (Iaiá), solteira;
F.8 Beliza Ferreira de Carvalho casada com Antônio Clímaco de Carvalho;
F.9 João Hélio Ferreira da Silva casado com Maria Aparecida de Carvalho;
F.10 Antônio Felipe Ferreira da Silva casado em primeiras núpcias com Laura Sausmikat e a segunda vez com Abigail Cavalcante;
F.11 Júlia Ester Ferreira Cortez casada com Ezequias Pegado de Castro Cortez;
F.12 José Augusto Ferreira da Silva casado a primeira vez com Alice Fonseca e a segunda com Maria Helena Lins;
F.13 Maria Emerentina Ferreira da Silva, solteira.
Felipe Ferreira foi membro da Guarda Nacional, da Comarca de São José de Mipibú. Reformou-se no posto de Tenente Coronel Comandante Superior. Era mais acatado pelo espírito conciliador do que pela patente.
Felipe Ferreira embora pertencente a uma família que possuía escravos, adere desde muito cedo aos ideais abolicionistas. Ele mesmo tornou livres e sem condições aos seus escravos ainda em 1887. Câmara Cascudo informa que Felipe Ferreira manteve até a morte seus velhos amigos da bagaceira, ex escravos.
Felipe Ferreira embora pertencente a uma família que possuía escravos, adere desde muito cedo aos ideais abolicionistas. Ele mesmo tornou livres e sem condições aos seus escravos ainda em 1887. Câmara Cascudo informa que Felipe Ferreira manteve até a morte seus velhos amigos da bagaceira, ex escravos.
Alguns,
perdidos pelo mundo, procuraram Mangabeira nos derradeiros anos, para sossegar
e morrer sem fome e assistidos com caridade. Fui seu advogado muitos anos, e
instruiu-me do poder sinuoso e temível da bagaceira onde tinha amigos que lhe
tomavam a benção matinal. (CASCUDO, 1971, p. 110).
Em 27 de
janeiro de 1889, ao meio dia ocorreu a primeira reunião do Partido Republicano
no Rio Grande do Norte, em casa de João Avelino Pereira de Vasconcelos que
localizava-se no bairro da Ribeira, em Natal. Dessa reunião histórica foi
lavrada uma ata onde consta a assinatura de Felipe Ferreira da Silva, então aos
44 anos de idade e solidário com o ideário republicano.
Como juiz
municipal de Canguaretama, em 24 de maio de 1890 Felipe Ferreira da Silva
integrou uma comissão composta por Fabrício Maranhão, Olímpio Tavares, José
Alexandre Garcia e Thomaz Ladim, que instalou solenemente o município de Vila
Nova de Cuitezeiras, atual Pedro Velho.
No jornal
Rio Grande do Norte, de 14 de outubro de 1892, fala da eleição dos novos
juízes, escrivães, irmãos de mesa, tesoureiro e procuradores que tem que
festejar a Santíssima Virgem do Rosário no ano de 1893. Entre os eleitos
encontra-se Felipe Ferreira para o cargo de irmão de mesa. Eleição feita pelo
padre João Maria no consistório da Igreja do Rosário em 01-10-1892.
Nomeado
Juiz Distrital de Arez no triênio de 1905-1907 juntamente com Antônio Teixeira
de Medeiros e Avelino Teófilo Pegado Cortez.
Presidente
da Intendência da cidade de Arez no triênio 1917-19, quando era governador do
Rio Grande do Norte Joaquim Ferreira Chaves.
Em 03 de
agosto de 1910, foi feita uma inspeção agrícola na cidade de Arez onde foi
observado que naquele ano dos 115 engenhos de Cana de Açúcar, só restavam
cinco, um dos quais a vapor, pertencente ao coronel Felipe Ferreira cuja safra
era calculada em 2.000 sacas. A produção era transportada via a ferrovia da
Great Western e cobrava por 10 kilos de algodão 82, réis, de açúcar, 64 réis e
de cereais, 40 réis.
O jornal
O Liberal de março de 1880, cita entre os doadores de terras para o leito da
ferrovia Natal – Nova Cruz, o coronel Felipe Ferreira da Silva. A parte de
terra doada por ele fica exatamente ao lado de seu engenho Baldum, depois
pertencente ao seu filho Antônio Felipe.
Dono de engenho de
açúcar e de uma dezena de fazendas, madrugador de quatro horas, com os
primeiros galos de campina, Felipe Ferreira amava todos os detalhes de sua
profissão, satisfeito em faze-Ia reviver rica de episódios curiosos.
Felipe Ferreira recebeu de seu primo Afonso de A. Maranhão Arco-Verde a famosa carabina "meio berro", que pertenceu a Simplício Cobra Verde, capataz do brigadeiro Dendé Arco-Verde. Felipe doou a Cascudo que por sua vez doou ao Instituto Histórico.
Felipe Ferreira recebe amigos e autoridades no aniversário de 90 anos em seu engenho Mangabeira.
A casa grande mais ou menos no mesmo ângulo.
Somente Câmara
Cascudo para deixar a posteridade uma página bucólica que retrata o espírito brejeiro
do coronel Felipe:
Amigo de
pássaros, não os guardava encarcerados em gaiolas, como ninguém ousava armar um
alçapão nem estalar a baladeira nas terras de Mangabeira, todo derredor era uma
orquestração fremente de aves soltas, delirantes de sonoridade. Da altíssima
árvore, à direita da porteira, pendiam centos de ninhos de xexéus, ninhos que
pareciam saquinhos de queijo de Brie.
E, nas tardes macias, toda a mata vibrava embriagada de sons e de musicalidades
cristalinas. Felipe Ferreira dizia que os xexéus de Mangabeira sabiam o latim.
O coronel Felipe
Ferreira da Silva tinha 92 anos, quando faleceu em seu engenho Mangabeira,
cercado por suas filhas Iaiá e Emerentina, solteiras e que residiam com ele e
por alguns auxiliares de longas datas. Recorro, mais uma vez, a Câmara Cascudo,
para fazer uso de suas palavras ao encerrar o presente artigo:
Com ele desapareceu um verdadeiro dinasta, o homem
povoador, glorioso na perpetuação da raça, incontável, enorme, prolífero, cristão.
A todos se estendia o amor do patriarca, sentindo as cólicas de um bisneto e as
batalhas financeiras dum filho. Imensa oiticica dava agasalho e fruto, sombra e
carinho, aos homens de todas as caravanas. Por isso seu nome ficou no sangue de
cem famílias e no coração daqueles que viram e privaram com um dos últimos Varões
de Plutarco.
Foi
sepultado no cemitério público de São José de Mipibú. Na cidade de Canguaretama
existe uma escola com o seu nome. E nas cidades de Arez e São José de Campestre
existem ruas no centro da cidade leva seu nome.
Após o seu falecimento a propriedade Mangabeira foi inventariada e repartida entre as filhas Iaiá, Emerentina, Amália Galvão casada com Lindolfo Galvão e o filho de criação Moacir Furtado. Nos anos 40, os herdeiros venderam a propriedade a Arthur de Menezes Marinho (Arthur Taxo), que nos anos 50 o repassou ao industrial Nilton Pessoa de Paula casado com Maria Neusa Sausmikat
Ferreira, neta de Felipe. Após a morte de Maria da Glória de Paula e de seu filho Nilton de Paula, a propriedade foi novamente inventariada e dividida entre os herdeiros que a repassaram ao grupo Tavares de Melo, de Pernambuco. A casa grande encontra-se em ruínas.
O casarão nos anos 2000. Acervo de Mariceli Macedo.
Diante do que resta da casa grande. Foto de Carlos Alberto Ferreira da Silva.
Genealogias de Felipe Ferreira da Silva e suas esposas. Descendentes da Casa Hereditária de Cunhaú.
Minha bisavó materna Sebastiana Ferreira da Silva, neta de Felipe Ferreira da Silva.
Durante
muitos anos, especulou-se dentro dos serões familiares, que as duas esposas de
Felipe Ferreira da Silva, senhor do engenho Mangabeira, em Arez, Joana Olímpia
e Joana Camila, eram membros da família Albuquerque Maranhão de Cunhaú. Contudo,
ninguém sabia indicar como se dava essa ligação. Depois pesquisas empreendidas
através dos registros de casamentos, óbitos e antigos inventários, que passou
por diversos recomeços, concluímos que, na verdade, os três: Felipe, Joana Olímpia
e Joana Camila eram descendes diretos da antiga Casa Hereditária de Cunhaú. A
presente assertiva assim se explica:
No
processo de inventário dos bens deixados por Afonso Guedes Alcoforado, na
cidade de Goianinha, o senhor Pedro Barbosa Cordeiro Filho aparece como cunhado
do de cujos, assim, pode-se concluir que o Pedro Barbosa Cordeiro Filho era
irmão de Josefa Barbosa Leitão que foi a primeira esposa de Afonso Guedes
Alcoforado. Ambos eram filhos de Pedro Barbosa Cordeiro e de Josefa Luiza de
Albuquerque Maranhão, que, por sua vez, era filha de Gaspar de Albuquerque
Maranhão, Senhor Hereditário do Engenho Cunhaú.
Já no
inventário do capitão Bernardo Guedes da Fonseca, quando se refere a sogra
deste, o tabelião destaca Josefa Barbosa Cordeiro ao invés de Leitão, o que
ratifica ainda mais a ligação de Josefa com a família Maranhão, tendo em vista
que apresenta o nome de solteira de Josefa.
Assim, o
coronel Felipe Ferreira da Silva, e as suas duas esposas Joana Olímpia Ferreira
da Silva e Joana Camila Ferreira da Silva eram descendentes em linha reta de
Jerônimo de Albuquerque Maranhão, de tão grata memória para a história do
Brasil e do Rio Grande do Norte em especial, assim como segue:
Árvore genealógica resumida de Felipe Ferreira da Silva
Gaspar de
Albuquerque Maranhão c.c. Luíza Vieira Sá
I
Josefa Luíza de Albuquerque Maranhão c.c. Pedro Barbosa Cordeiro
I
Josefa
Barbosa Leitão c.c. Afonso Guedes Alcoforado
I
Josefa Francisca
Barbosa c.c. Bernardo Guedes da Fonseca
I
Delfina
Francisca Barbosa com Bernardo Ferreira da Silva (Português)
I
Felipe
Ferreira da Silva
Árvore genealógica resumida de Joana Olímpia Ferreira da Silva
Gaspar de
Albuquerque Maranhão c.c. Luiza Vieira Sá
I
Josefa Luiza de Albuquerque Maranhão c.c. Pedro Barbosa Cordeiro
I
Josefa
Barbosa Leitão c.c. Afonso Guedes Alcoforado
I
Josefa
Francisca Barbosa c.c. Bernardo Guedes da Fonseca
I
Joana
Guedes de Menezes casada com Bernardo Ferreira da Silva (Português)
I
Joaquina
Ferreira da Silva Andrade c.c. Antônio Marçal de Andrade
I
Joana
Olímpia Ferreira da Silva
Árvore genealógica de Joana Camila Ferreira da Silva
Gaspar de Albuquerque Maranhão, Senhor
Hereditário da Casa de Cunhaú, casado com Luzia Vieira de Sá
I
Luís de Albuquerque Maranhão, senhor do
engenho Belém, em São José de Mipibú/RN, casou-se com Joana Francisca Tereza do
Espírito Santo
I
João de Albuquerque Maranhão, senhor do
engenho Santo Antônio, em Recife/PE, casado com Antônia Joaquina de Albuquerque
Maranhão
I
Luiz de
Albuquerque Maranhão e de Antônia de Torres Palhano
I
Maria
Manoela de Albuquerque Maranhão e Gervásio Guilherme Martins
I
Joana
Camila Ferreira da Silva
O coronel
da Guarda Nacional Felipe Ferreira da Silva foi casado a primeira vez com Joana
Olímpia Ferreira da Silva, sua sobrinha e filha do casal Antônio Marçal de
Andrade e de Joaquina Ferreira de Andrade (irmã de Felipe Ferreira). E a
segunda vez com Joana Camila de Gouveia Martins, filha do casal Gervásio
Guilherme Martins e Maria Manoela de Albuquerque Maranhão.
A dispensa
de parentesco por afinidade no 4º grau atingente ao 3º grau de consanguinidade
entre Joana Olímpia Ferreira da Silva e Joana Camila, respectivamente 1ª esposa
e 2ª esposa de Felipe Ferreira da Silva acontece pela seguinte razão:
Joana
Olímpia era filha de Joaquina Ferreira de Andrade, neta materna de Joana Guedes
de Menezes, bisneta materna de Josefa Francisca Barbosa e trineta materna de
Afonso Guedes Alcoforado e da 1ª esposa Josefa Barbosa Leitão.
Joana
Camila era filha de Maria Manoela de Albuquerque Maranhão, neta materna de
Antônia de Torres Palhano Filha e bisneta materna de Afonso Guedes Alcoforado e
da 2ª esposa Antônia de Torres Palhano. Neta materna de Luiz de Albuquerque
Maranhão e de Antônia de Torres Palhano, esta filha de Afonso Guedes Alcoforado
e da 2ª esposa Antônia de Torres Palhano, esta filha de Antônio Gomes Torres e
de Maria de Souza Palhano.
Parentesco
entre Joana Olímpia e Joana Camila: Josefa Francisca Barbosa (bisavó
materna de Joana Olímpia) era meia-irmã de Antônia de Torres Palhano Filha (avó
materna de Joana Camila), isto é, a bisavó materna de Joana Olímpia era
meia-irmã da avó materna de Joana Camila, o que caracteriza dispensa de
parentesco de 4º grau atingente ao 3º grau.
Excelente. Muito interessante
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