domingo, 4 de outubro de 2015

Genealogia do ex-governador Aluízio Alves

Aluízio Alves

Aluízio Alves, que foi Ministro, Deputado Federal e Governador do Rio Grande do Norte, nasceu aos 11 de agosto de 1921 e faleceu aos 06 de maio de 2006, com 85 anos de idade. Contraiu matrimônio aos 30 de setembro de 1944, na Igreja de Santa Terezinha, no Bairro do Tirol com Ivone Lira, que nasceu aos 26 de novembro de 1925 e faleceu aos 30 de agosto de 2003, com 77 anos de idade, foi batizada aos 11 de abril de 1926, na Igreja do Bom Jesus das Dores pelo padre Theodoro Thomé, sendo padrinhos Henrique de Oliveira e Eleonor Lira. Ivone Lira era filha de Luiz Lira e de Lídia de Oliveira, estes casados aos 24 de novembro de 1923 em Natal, neta paterna de João Lira e de Elcides Lira, e neta materna de Henrique de Oliveira e de Emília Rosa de Oliveira.
    
          Registro do casamento religioso de Aluízio Alves e Ivone Lira:

Aos trinta dias do mês de Setembro de 1944, às 15:30 horas nesta paróquia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal na Igreja do Tirol, Av. Rodrigues Alves aí presentes o ministro celebrante Pe. Nivaldo Monte, de licença do Parocho e as testemunhas no fim deste assinadas, celebra-se o casamento de Aluísio Alves e Ivone Lira ele com 23 anos de idade, de profissão funcionário público, domiciliado em Natal e residente em Parochia de N. S. da Apresentação com Ivone Lira com 19 anos de idade, de profissão doméstica domiciliada em Natal e residente em Natal. O nubente é solteiro, nascido a 11 de agosto de 1921 na Paroquia de Angicos, e batizado em Santana do Matos filho de Manoel Alves Filho natural de Santana do Matos, de profissão Comerciante, e de sua esposa Maria Fernandes Alves natural de Santana do Matos domiciliada e residentes em Angicos. A nubente é solteira, nascida, a 26 de novembro de 1925 nesta paróquia de N. S. da Apresentação, e foi batizada na Catedral a 11 de abril de 1926, residente a Rua Otavio Lamartine 524 filha de Luiz Lira, já falecido, e de sua esposa Lidia de Oliveira Lira, viúva, natural de Natal, onde reside. Foram testemunhas Dr. Aldo Fernandes Raposo de Melo, representado pelo Dr. Duodesiano Rosado, Dona Silvina Fernandes, digo, Sétima Fernandes, Paulo Varela e Adail Varela todos residentes nesta Freguesia. O casamento foi celebrado em lugar accessivel a qualquer pessôa, de portas abertas, perante testemunhas capazes, segundo a lei civil, com expressa aquiescência dos contraentes e sem oposição de impedimentos, quer canonicos, quer civis. O teor da certidão de habilitação expedida pelo Oficial do Registro Civil, foi o seguinte, e na mesma data os contraentes realizaram o casamento civil. O regime de casamento foi o de comunhão de bens. E para constar foi lavrado este termo em duas vias de igual teor, sendo uma em livro próprio, e outra em avulso que foi entregue e vai assinada pelo ministro celebrante, pelos cônjuges e pelas testemunhas acima citadas, depois de ter sido lido aos presentes.
          Natal, Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, 30 de setembro de 1944. Monsenhor José Alves Ferreira Landim, Pároco.

          2- Pais de Aluízio Alves:

          Manoel Alves Filho (Nezinho Alves), natural de Santana do Matos/RN, nascido em 10 de agosto de 1894, batizado na Matriz de Santana do Matos/RN aos 09 de setembro de 1894 e falecido em Natal/RN aos 25 de junho de 1986, com 92 anos, e Maria Fernandes Alves (Liquinha), natural de Santana do Matos – RN, nascida em 10 de abril de 1892 e batizada em 12 de junho de 1892 na Matriz de Santana do Matos e falecida em 29 de janeiro de 1976, aos 83 anos de idade, casados em 1916 na cidade de Santana do Matos-RN. 

             Manoel Alves Filho e Maria Fernandes Alves eram primos legítimos, já que a o pai dele era irmão da mãe dela, originários de Santana do Matos, mas por alguma razão resolveram se mudar para Angicos, onde nasceram os filhos, incluindo Aluízio Alves.


Termo de Casamento Religioso de Manoel Alves Filho de Maria Fernandes Bacilon:

Aos vinte e junho de mil novecentos e dezeseis na Matris, perante as testemunhas José Fernandes e Silva e Joaquim Alves Martins, servatis servandis, assisti ao recebimento matrimonial de Manoel Alves Filho e Maria Fernandes Bacilon, solteiros, meus parochiannos, livres de impedimento: do que para constar fiz este termo que assigno, digo, previamente dispensados do impedimento do 2º gr. eq. l. s. de cons. em que se achavam ligados: do que para constar fiz este termo que assigno. O Vigario João Soares Bilro. (Livro de Matrimônios do período de 1914 a 1924 da Paróquia de Santana do Matos/RN, p. 15 v).


Termo de Casamento Civil de Manoel Alves Filho de Maria Fernandes Bacilon:


Aos vinte dias do mez de junho de mil novecentos e dezeceis, Vigesimo oitavo da Republica, nesta Villa de Santana do Mattos em casa de morada e residencia do cidadão Manoel Felippe Netto, as seis horas da tarde, onde se achava o Juiz Districtal em exercicio, cidadão Manoel Pacifico de Andrade, commigo official effectivo do Registro Civil, presentes as testemunhas José Fernandes e Silva e Joaquim Alves Martins, receberam-se em matrimonio civil Manoel Alves Filho, solteiro, commerciante, de vinte e dois annos de idade, filho legitimo de Manoel Alves Martins e Maria Ignacia Martins, e Dona Maria Fernandes Bacilon, solteira, com vinte e quatro annos de idade, modista, filha legitima de Absalão Fernandes da Silva Bacilon e Josefina Alves Martins, já fallecidos, todos naturais e residentes neste Municipio, os quais declararam neste acto que entre eles não existe impedimento algum que os inhiba de casaram um com o outro. Do que para constar mandou o Juiz lavrar este acto, que depois de ser lido e acharem conforme, vai por todos assignados. Eu, Alexandre Severiano Correia Barbosa, Official do Registro, o escrevi. Manoel Pacífico de Andrade. Manoel Alves Filho. Maria Fernandes Bacilon. José Fernandes e Silva, com trinta e dois annos de idade, casado, residente nesta Villa de Sant´Anna do Mattos. Joaquim Alves Martins, 56 annos de idade, cazado rezidente no município do Assu. (Livro de Matrimônios (1913-1916) do Cartório de Santana do Matos/RN, p. 79 e 79 v).

         3- Avós paternos de Aluízio Alves:

         Manoel Alves Martins, nascido por volta de 1868, e Maria Inácia da Conceição, nascida em 1867, casados religiosamente em Santana do Matos/RN por volta de 1893.


Ao primeiro dia do mez de Novembro do anno de mil nove centos e trez, decimo quinto da República, nesta Villa de Santa Anna do Mattos, em casa de residencia do cidadão Militão Alves Martins, ás dose horas do dia, onde se achava o Juiz Districtal em exercicio, cidadão João Baptista Guimarães Filho, commigo official effectivo do registro civil, abaixo assignado, presente as testemunhas João Ferreira da Silva e José Martins Fernandes, receberam-se em matrimonio civil, Manoel Alves Martins, viuvo, de trinta e cinco annos de idade, filho legitimo de José Alves Martins e Francisca Martins d´Oliveira, já fallecidos, e Dona Maria Ignacia Martins, solteira, com trinta e seis annos de idade, filha legitima de Manoel Francisco Cordeiro e sua mulher Maria Joaquina da Conceição, já fallecida, todos residentes neste Districto, os quais declararam neste acto que entre eles não existiam impedimento algum que os inhyba de casarem um com o outro; declarando ainda os mesmos contrahentes que já erao casadso religiosamente de cujo casamento já tinhão os seguintes filhos: Manoel, de nove annos de idade, Maria, de quatro annos de idade, José, de um anno de idade; Do que para constar mandou o Juis lavrar este termo que depois de ser lido e achado conforme assignarão com o Juis e as testemunhas, assignando a rogo da contrahente por não saber ler e nem escrever Militão Alves Martins. Eu, Alexandre Severino Correia Barbosa, official effectivo do Registro, o escrevi. João Baptista da Silva Guimarães Filho. Manoel Alves Martins. Militão Alves Martins. João Ferreira da Silva. José Martins Fernandes. (Livro de Matrimônios (1889-1906) do Cartório de Santana do Matos/RN, p 150 v e 151).

         4- Avós maternos de Aluízio Alves:

          Absalão Fernandes da Silva, natural de Santana do Matos/RN, nascido em 16 de outubro de 1838 e foi batizado na Matriz de Santana do Matos – RN aos 28 de dezembro de 1838, e Josefina Emília Alves Martins, natural do Assu/RN, nascida em 02 de junho de 1863, batizada aos 23 de agosto de 1863 na capela do Rosário da freguesia do Assu/RN, estes casados às 03 horas do dia 10 de janeiro de 1879 em Oratório Privado da Vila de Santana do Matos/RN.

Termo de casamento de Absalão Fernandes da Silva Bacilon e Josefina Emília Alves Martins:


As tres horas da manhã do dia dez de Janeiro, de mil oito centos e settenta e nove, nesta Villa de Sant' Anna do Mattos, em Oratório privado, servatis servandis juxta Tridentinum, uni em Matrimonio, e dei logo as bençãos nupciais aos contrahentes, meus Parochiannos, Absalão Fernandes da Silva Bacilon, e Josefina Emília Alves Martins; elle filho legitimo de Antonio Fernandes da Silva, e Sabina Maria da Silva; e ella filha legitima de José Alves Martins, e Francisca Maria Martins; todos quatro já fallecidos: presentes por testimunhas João Alves Martins, João Martins Ferreira, e Manoel Thomas Pinheiro, todos tres casados, e moradores nesta Freguesia; do que fiz este assento, e assigno. O Padre Antonio Germano Barbalho Besêrra, encarregado da Regencia da Freguesia. (Livro de Matrimônios do período de 1856 a 1882, da Paróquia de Santana do Matos/RN, p. 122).

         5- Bisavós paternos de Aluízio Alves:

         5.1- José Alves Martins, nascido em 02 de julho de 1831, batizado em 16 de agosto de 1831 na Freguesia de Santana do Matos/RN, e falecido aos 18 de setembro de 1871, com 50 anos de idade vítima de assassinato, e Francisca Martins de Oliveira, casados as 03 horas do dia 27 de novembro de 1852 no sítio Curralinho da Freguesia do Assu/RN (Pais de Manoel Alves Martins e avós paternos de Manoel Alves Filho, o Nezinho Alves).

Registro de Batismo de José Alves Martins

JOSÉ, branco, filho natural de José Martins Ferreira, e Delfina Maria dos Prazeres, moradores nesta Freguezia, nasceo a dous de Julho de mil, oito centos, e trinta e hum, e foi baptizado Solemnimente em Macáo, aos dezaceis de Agosto do dito anno pelo Reverendo Jozé Beraldo de Carvalho, com os Santos Oleos de minha licença. Forao Padrinhos Pedro Alvares Ferreira, e Francisca Martins Ferreira. Declaro que o Pai do dito Parvulo disse em minha prezença que reconhecia a dita criança por seo filho, e me pediu fizesse essa declaração para a todo tempo constar: de que para constar mandei fazer este assento e por verdade assigney. O Vigrº João Teohonio de Sousa e Silva.


Termo de casamento de José Alves Martins e Francisca Xavier de Oliveira:

Aos vinte e sette de Novembro de mil oitocentos, e cinquenta, e dous, por trez horas da tarde, de minha licença, o Padre Elias Barbalho Bezerra unio em Matrimónio, e logo abençoou, no Sitio Curralinho, aos contranhentes, meos fregueses José Alves Martins, e Francisca Xavier de Oliveira, servatis servandis: forão testemunhas João Martins Ferreira, e Antonio Fragoso de Medeiros; do que fiz este termo, em que me - assigno. Manoel Januário Bezerra Cavti, Vigário Colado do Assú. (Livro de Matrimônios do período de 1823 a 1856 da Paróquia do Assu/RN, p. 184).

         5.2- Manoel Francisco Cordeiro Filho e a 1ª esposa Maria Joaquina da Silva, casados às 11 horas do dia 09 de julho de 1862 no sítio Malhada Vermelha, município de Santana do Matos/RN (Pais de Maria Inácia da Conceição e avós maternos de Manoel Alves Filho, o Nezinho Alves).

Termo de casamento de Manoel Francisco Cordeiro Filho e Maria Joaquina da Conceição:

Aos nove de julho de mil oitocentos e sessenta e dois, pelas onze horas do dia, no Sítio Malhada Vermelha, desta Freguesia, uni em matrimônio e dei as bençãos nupciais, tendo precedido exame de doutrina cristã, e confissão, aos contraentes, meus paroquianos, Manoel Francisco Cordeiro e Maria Joaquina da Conceição, ele, filho legítimo de Manoel Francisco Cordeiro e Antonia Maria da Conceição, e ela, filha legítima de Alexandre Marreiros Dourado e Damásia Maria da Conceição, foram testemunha Julião Vitorino da Silva, solteiro, e João Francisco de Paula, casado. Coadjutor Pró Pároco Belísio Lins de Albuquerque. (Livro de Matrimônios do período de 1856 a 1882, da Paróquia de Santana do Matos/RN, p. 48 v).


  OBS: O nome correto da mãe do noivo é Inácia Maria da Conceição.

         6- Bisavós maternos de Aluízio Alves:

          6.1- Antônio Fernandes da Silva e Sabina Maria da Silva, nascida por volta de 1811 e falecida aos 21 de julho de 1873, com 62 anos de idade, casados às 08 horas do dia 28 de novembro de 1829 na Matriz de Santana do Matos/RN (Pais de Absalão Fernandes da Silva Bacilon e avós paternos de Maria Fernandes Alves, a Liquinha).

Termo de casamento de Antônio Fernandes da Silva e Sabina Maria da Silva:


Aos vinte e oito dias do mez de Novembro de mil oito centos e vinte e nove pelas oito horas da manhã, nesta Matriz de Santa Anna do Mattos, depois de obtida a Dispensas do terceiro grao de sangüinidade, e tendo precedido as Canonicas denunciações sem impedimento, confissão, e exame de doutrina christan, ajuntei em matrimonio e dei as bençãos nupciais aos meus Paroquianos Antonio Fernandes da Silva, e Sabina Maria da Silva, naturaes, e moradores nesta Freguesia, elle filho legitimo de Manoel Álvares da Fonseca, e Anna Maria Barbosa , ela filha legitima de Francisco da Silva de Carvalho, e Maria Joanna, já falecida, sendo Testemunhas Manoel de Barros, e Francisco Antonio, casados, desta Freguesia, do que para constar fiz este assento, q' com as ditas testemunhas assino. O Vigário João Theotonio de Sousa e Silva". (Livro de Matrimônios do período de 1823 a 1833, da Paróquia de Santana do Matos/RN, p. 28).

        6.2- José Alves Martins e Francisca Martins de Oliveira (Pais de Josefina Emília Alves Martins e avós maternos de Maria Fernandes Alves, a Liquinha).


        7- Trisavós paternos de Aluízio Alves:

        7.1- José Martins Ferreira, falecido em 01 de dezembro de 1883, e a companheira Delfina Maria dos Prazeres. (Pais de José Alves Martins e avós paternos de Manoel Alves Martins).

        7.2- Silvério Martins de Oliveira, que era natural de Apodi– RN, nascido provavelmente em 1774 e falecido em 09 de março de 1850, com 76 anos de idade na cidade de Natal – RN, e Joana Nepomucena de Carvalho, falecida aos 22 de agosto de 1849 em Natal/RN (Pais de Francisca Martins de Oliveira e avós maternos de Manoel Alves Martins).

       7.3- Manoel Francisco Cordeiro, natural da Ilha de São Miguel, Portugal, nascido por volta de 1782 e falecido aos 15 de julho de 1842, com 60 anos, em Santana do Matos-RN, e Inácia Maria da Conceição, casados aos 02 de março de 1840, no Sítio Malhada Vermelha, Município de Santana do Matos/RN (Pais de Manoel Francisco Cordeiro Filho e avós paternos de Maria Inácia da Conceição).

Termo de casamento de Manoel Francisco Cordeiro e Ignácia Maria da Conceição:

Aos dous dias do mes de Março de mil oito centos e quarenta, no Sítio Malhada Vermelha, desta Freguesia de Sant´Anna do Matos do Assú, pelas noves horas do dia, tendo precédido as Canonicas denunciações sem impedimento, e obtida a fiança dos proclamas do Nubente, depois de confessados e examinados em doutrina christan, ajuntei em Matrimônio e dei as bençãos nupciais, aos meus Parochiannos Manoel Francisco Cordeiro com Ignácia Maria da Conceição: aquelle, filho legítimo de Antonio João Cordeiro, e de sua mulher Maria Pachêco de Miranda, e esta filha legítima de Manoel Antonio Dourado, já falecido, e sua mulher Therêsa Maria de Jesus: o Nubente natural da Ilha de São Miguel, e ella, desta, e nella moradores: foram testemunhas Francisco Antonio Dourado, casado, e Alvaro Marreiros d´ Oliveira, moradores nesta Freguesia. Do que para constar mandei fazer este assento, e por verdade assignei. Vigário João Theotônio de Sousa e Silva. (Livro de Matrimônios do período de 1833 a 1857, da Paróquia de Santana do Matos/RN, p. 41v).


         7.4- Alexandre Marreiros Dourado, nascido por volta de 1772 e falecido aos 05 de dezembro de 1866, com 84 anos de idade em Santana do Matos/RN, e Damiana Maria da Silva (Pais de Maria Joaquina da Silva e avós maternos de Maria Inácia da Conceição).

       8- Trisavós maternos de Aluízio Alves:

       8.1- Manoel Alves da Fonseca e Ana Maria Barbosa, nascida por volta de 1782 e falecida aos 29 de agosto de 1838, com 56 anos de idade (Pais de Antônio Fernandes da Silva e avós paternos de Absalão Fernandes da Silva Bacilon).

       8.2- Francisco da Silva de Carvalho, natural de Santana do Matos/RN, nascido em 1786 e falecido em 23 de fevereiro de 1875, com 88 anos de idade, e a 1ª esposa Maria Joana (Pais de Sabina Maria da Silva e avós maternos de Absalão Fernandes da Silva Bacilon). 

       Francisco da Silva de Carvalho era irmão de Antônio da Silva de Carvalho (Pai de Felipe Neri de Carvalho e Silva, Barão de Serra Branca).

       8.3- José Martins Ferreira e Delfina Maria dos Prazeres (Pais de José Alves Martins e avós paternos de Josefina Emília Alves Martins).

       8.4- Silvério Martins de Oliveira e Joana Nepomucena de Carvalho (Pais de Francisca Martins de Oliveira e avós maternos de Josefina Emília Alves Martins).

       9- Tetravós paternos de Aluízio Alves:

      9.1- João Martins Ferreira, que segundo a tradição era natural de Portugal, e Josefa Clara Lessa, natural do Estado de Pernambuco, nascida em 1785 e falecida em 12 de março de 1851, com 66 anos de idade (Pais de José Martins Ferreira).

      9.2- Manoel Inácio de Carvalho, natural da Ilha de São Miguel, Portugal, e Ana Josefa Joaquina de Albuquerque, natural da Freguesia da Sé, Olinda/PE (Pais de Joana Nepomucena de Carvalho).

      9.3- Antônio João Cordeiro e de Maria Pacheco de Miranda, naturais de Portugal (Pais de Manoel Francisco Cordeiro).

      9.4- Manoel Antônio Dourado e Tereza Maria de Jesus, nascida em 1765 e falecida aos 12 de novembro de 1843, com 78 anos de idade (Pais de Inácia Maria da Conceição).
    
     10- Tetravós maternos de Aluízio Alves:

     10.1- Antônio da Silva de Santiago e Joana Perpétua de Melo (Pais de Francisco da Silva de Carvalho).

     10.2- Manoel Inácio de Carvalho e Ana Josefa Joaquina de Albuquerque (Pais de Joana Nepomucena de Carvalho).

      10.3 - João Martins Ferreira e Josefa Clara Lessa (Pais de José Martins Ferreira). 

     11- Pentavós paternos de Aluízio Alves:

     11.1- José Alves Lessa, nascido aos 30 de agosto de 1754, batizado aos 02 de setembro de 1754 no Bispado do Porto, Portugal, e Francisca Xavier, natural do Estado de Pernambuco (Pais de Josefa Clara Lessa).

     11.2- Joaquim dos Santos, natural da Ilha de Santa Maria, Portugal, e Maria dos Anjos, natural da Ilha de São Miguel, Portugal (Pais de Manoel Inácio de Carvalho).

     11.3- Alferes Manoel Nicácio Lins e Antônia de Albuquerque, naturais de Olinda/PE (Pais de Ana Joaquina Josefa de Albuquerque).

     12- Pentavós maternos de Aluízio Alves:

     12.1- José Alves Lessa, natural de Portugal, e Francisca Xavier, natural do Estado de Pernambuco (Pais de Josefa Clara Lessa).

     12.2- Joaquim dos Santos e Maria dos Anjos, naturais de Portugal (Pais de Manoel Inácio de Carvalho).

      12.3-  Manoel Nicácio Lins e Antônia de Albuquerque (Pais de Ana Joaquina Josefa de Albuquerque).


Adendos a genealogia de Aluízio Alves


         Manoel Alves Martins (avô paterno de Aluízio Alves) e sua 1ª esposa Joaquina Teixeira de Barros: 1889. Ele, filho de José Alves Martins e de Francisca Martins de Oliveira, falecidos. Ela, filha de Guilherme Teixeira de Barros e de Ana Teixeira de Barros.
         O casal Manoel Alves Martins e Joaquina Teixeira de Barros foram os pais de um único filho, de nome Manoel Alves Martins Filho, que nasceu aos 02 de dezembro de 1891, este que por sua vez veio a ser o avô paterno do ex- Vereador natalense Enildo Alves.

         Manoel Alves Martins e a 2ª esposa Maria Inácia da Conceição: avós paternos de Aluízio Alves.

         Casados no civil aos 01 de novembro de 1903, em Santana do Matos, e casados no religioso por volta de 1893. Ele, com 35 anos de idade, já viúvo de Joaquina Teixeira de Barros, e filho de José Alves Martins e de Francisca Martins de Oliveira, falecidos. Ela, com 36 anos de idade, filha de Manoel Francisco Cordeiro e da 1ª esposa Maria Joaquina da Conceição, falecida.

          Por ocasião do casamento civil aos 01 de novembro de 1903, o casal Manoel Alves Martins e Maria Inácia da Conceição já tinham os seguintes filhos:

        a) Manoel, nascido em 1894, com 9 anos, o Nezinho Alves, pai de Aluízio Alves;

          b) Maria, com 4 anos de idade;

          c) José, com 1 ano de idade.

           Ocupemo-nos agora com o casamento civil de mais dois irmãos de Manoel Alves Martins (avô paterno de Aluízio Alves), que foram Militão Alves Martins, que casou 03 vezes, e Delfino Alves Martins:

          Observem que as duas primeiras esposas de Militão Alves Martins e a esposa de Delfino Alves Martins eram irmãs de Maria Inácia da Conceição, avó paterna de Aluízio Alves, podendo denominar dessa forma os 3 casais de “ 3 cunhados “.

          Militão Alves Martins e a 1ª esposa Maria Joaquina da Conceição: casados civilmente aos 01 de outubro de 1895, no Sítio São Miguel. Ele, do Assu, 34 anos de idade, filho de José Alves Martins e de Francisca Martins de Oliveira, falecidos. Ela, de Jucurutu, com 31 anos de idade, filha de Manoel Francisco Cordeiro e da 1ª esposa Maria Joaquina da Conceição, falecida.

       Militão Alves Martins e a 2ª esposa Maria Petronila de Araújo: casados no civilmente aos 31 de outubro de 1903. Ele, do Assu, com 42 anos de idade, viúvo de Maria Joaquina da Conceição, e filho de José Alves Martins e de Francisca Martins de Oliveira, falecidos. Ela, de Jucurutu, com 25 anos de idade, filha de Manoel Francisco Cordeiro e da 2ª esposa Maria Juvina de Araújo.

        O casal Militão Alves Martins e Maria Petronila de Araújo, por ocasião do casamento civil em outubro de 1903, já tinham os seguintes filhos:

           a) João, de 6 anos;

b) Abdon, de 4 anos;

c) Maria, de 3 anos;

d) Odilon, de 2 anos;

e) Ana, com 7 meses de idade.

  
       Militão Alves Martins e a 3ª esposa Maria Cecília Martins:

       Casados no civil no ano de 1905, em Santana do Matos. Ele, 44 anos, viúvo, filho de José Alves Martins e de Francisca Martins de Oliveira, falecidos. Ela, filha de José Florentino de Souza e de Cecília Celeste Soares.

       O casal Militão Alves Martins e Maria Cecília foram pais de Raimunda, nascida em 31 de agosto de 1906.

       Delfino Alves Martins e Paulina Maria da Conceição:


       Casados no civil aos 23 de abril de 1891, em Santana do Matos. Ele, do Assu, 26 anos, filho de José Alves Martins e de Francisca Martins de Oliveira, falecidos. Ela, de Santana do Matos, filha de Manoel Francisco Cordeiro e da 1ª esposa Maria Joaquina da Conceição, falecida.

Fontes:

Parte das informações extraídas do blog João Felipe da Trindade.
Livros paroquiais de Santana do Matos.
Livro de casamentos civil de Santana do Matos.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Praça Cívica? Praça Pedro Velho!

Aspecto da Praça Pedro Velho quando de sua criação em 1901. Foto: Manoel Dantas.


O bairro de Cidade Nova (Petrópolis e Tirol) e a praça Pedro Velho foram criados por meio da resolução n. 55, de 30 de dezembro de 1901, editada pelo presidente da Intendência municipal do Natal, coronel Joaquim Manoel Teixeira de Moura.

Durante os anos de 1910 e 1920, a praça Pedro Velho foi bastante utilizada para realização de partidas de futebol. Segundo Câmara Cascudo, nesse período, a praça era apenas um tabuleiro de relva, amplo, entre a Vila Cincinato - antiga residência do governador e atual Escola Estadual Felipe Guerra - e a vila Pretória - residência do escritor seridoense Manoel Dantas.

A praça foi finalmente edificada na década de 1930, durante a gestão municipal do engenheiro Gentil Ferreira de Souza, que antes de iniciar as obras, baixou o Ato n. 35, de 05 de março de 1936, que alterou o Plano de Sistematização de Natal, elaborado pelo arquiteto Giácomo Palumbo. O ato de remodelação dividiu ao meio o antigo e espaçoso terreno, sendo loteado e vendido uma das partes.

Finalmente, com parte do dinheiro arrecadado com a venda dos lotes, foi construída e embelezada a praça, depois de 36 anos de sua criação. A partir do dia 24 de outubro de 1937, foi inaugurada sem o monumento em homenagem ao patrono e ficou conhecida como a pracinha, na qual se encontrava quatro lagos artificiais de onde se retirava água para cuidar dos canteiros.

Monumento à Pedro Velho, cuja base original foi substituída por placas de mármore. Observa-se o brasão do Rio Grande do Norte, hoje desaparecido.


O monumento, no entanto, permaneceu no Square Pedro Velho, na Avenida Junqueira Ayres (hoje, Avenida Câmara Cascudo). Somente no ano de 1954, durante o governo de Sílvio Pedroza – sobrinho-neto de Pedro Velho – o monumento foi transferido para a Praça, em Petrópolis.

A arborização era feita com pés de fícus e outras árvores de grande porte. Também foram instalados parques infantis compostos de carrossel, balanços e trapézio. Compunham ainda a praça quadras de vôlei e basquete. No dia 27 de dezembro de 1963, o prefeito Djalma Maranhão inaugurou o Palácio dos Esportes, utilizando o espaço das antigas quadras.

Aspecto da Praça Pedro Velho nos anos 40. 


Com a cassação do prefeito Agnelo Alves, em maio de 1969, assume a prefeitura o vice-prefeito, Ernane Alves da Silveira, que governou até 15 de abril de 1971. O prefeito informado da situação precária da praça, resolveu executar um novo projeto traçado pelos engenheiros da prefeitura. Logo que se deu publicidade sobre a existência do projeto surgiu na imprensa natalense a expressão “Praça Cívica”, numa clara tentativa de substituir o nome da praça.

Segundo análise do professor Itamar de Souza, em seu livro Nova História de Natal, tal mudança se justificava da seguinte forma:

“Naquela época, o regime militar estava no auge. Os militares apelavam muito para o civismo, o amor à pátria, como forma de legitimar o seu poder. Eles cassaram os direitos políticos do então prefeito Agnelo Alves (...) afastando-o do cargo e colocou, no seu lugar, o vice, Ernani Alves da Silveira. Este governou a cidade sob a pressão dos militares. Sem dúvida, a expressão – “Praça Cívica” – foi resultante deste contexto político”.

A opinião publica reagiu a tentativa de mudança do nome da praça, o que provocou uma declaração do então secretário de Serviços Urbanos José Guará, no dia 10 de julho de 1969, afirmando que o nome oficial da praça permaneceria Pedro Velho, “numa justa homenagem ao grande homem público do nosso estado”.

Continua sua análise o professor Itamar de Souza: “Realmente, o nome antigo deste logradouro permaneceu. Apesar de pressionado pelos militares, o prefeito Ernani da Silveira nunca assinou um ato mudando o nome para Praça Cívica. Esta nova denominação foi, apenas, uma onda da impressa, fazendo eco ao desejo dos militares”.


Assim, com base no que foi exposto, cabe a nós continuar o legado histórico, tradicional e legítimo e designar a Praça como deve ser: Praça Pedro Velho.

domingo, 6 de setembro de 2015

Ancestrais do Tenente Coronel Vicente Ferreira Nobre

Depois de apresentados os descendentes do tenente coronel Vicente Ferreira Nobre e de sua esposa Ana Rosa de Azevedo, apresentaremos a seguir a ascendência de Vicente Ferreira Nobre, patriarca da família no Rio Grande do Norte. Observe-se que tanto os pais quanto os avós paternos de Vicente, não possuíam o sobrenome FERREIRA NOBRE, tendo Vicente adotado os sobrenomes de seu bisavô paterno Estevão Ferreira Nobre, como encontra-se descriminado logo abaixo.

       1.    Vicente Ferreira Nobre, nascido em 1777 e falecido em 1861.

Assentamento de Praça de Vicente Ferreira Nobre, de onde conseguimos a informação com o nome de seu pai.



Vicente Ferreira Nobre, solteiro, natural desta cidade, filho do sargento Francisco Xavier Barbosa, de idade de doze para treze anos, cor alva, cabelo corredio e pardo, olhos azuis, senta praça voluntariamente por ordem do governador interino desta capitania. Intervenção do doutor ouvidor geral em 27 de março de 1789, vence o soldo, farda como os mais.

       2- Pais de Vicente Ferreira Nobre:

Francisco Xavier Barbosa, natural do Rio Grande do Norte, nascido por volta de 1752 e falecido em 24 de dezembro de 1795 com 43 anos de idade, e Rita Maria de Jesus, natural do Estado de Pernambuco, casados em 01 de novembro de 1770 na Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação.


Registro do casamento de Francisco Xavier Barbosa e Rita Maria da Conceição:


Ao primeiro de Novembro de mil sette centos e setenta as Seis horas e meya da manham corridos os banhos, juxta Tridentinum Sem Descobrir impedimento ate o seo recebimento nesta Matriz de licença minha em prezença do Padre Coadjutor Bonifácio da Rocha Vieira, e das testemunhas abaixo assinadaz o Sachristam Francisco Alvarez de Mello, solteiro, e o Escrivão da Fazenda Agostinho Gonsalves de Oliveira, cazado, e moradores nesta freguezia, se cazaram com palavras de prezente Francisco Xavier Barbosa filho Legitimo do Tenente Jozé Barboza Gouvêa, e Dona Quitéria Thereza de Jezus, e natural desta Cidade, e Donna Rita Maria da Conceiçam natural de Santo Antonio do Recife exposta em caza do Escrivam da Fazenda Agostinho Gonçalves de Oliveira, e logo lhe deram as bênçãos na Forma do Ritual Romano: de que mandei lançar este assento, em que me assigney. Pantaleão da Costa de Araújo. Vigário do Rio Grande.

       3- Avós paternos de Vicente Ferreira Nobre:

      Capitão de Infantaria Paga José Barbosa de Gouveia, natural da Freguesia de São Sebastião da Matriz de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal, nascido em 27 de julho de 1713 e falecido aos 28 de janeiro de 1796, com 82 anos de idade, batizado aos 02 de agosto de 1713, e Quitéria Tereza de Jesus, natural da Freguesia de Nossa Senhora das Neves, João Pessoa, Estado da Paraíba, batizada aos 13 de fevereiro de 1724 e falecida em 17 de novembro de 1803 com 79 anos de idade, casados aos 02 de agosto de 1740 na Freguesia de São Pedro Gonçalves de Recife/PE.


            Registro de Batismo de José Barbosa de Gouveia:

Joseph, fº de Domingos Barboza Correa, e de sua m.er Antª de Souza, nªl e baptizados, o Pay na Igrª Parochial de S. Roque, lugar de Rosto de Cam, termo desta Cid.e, e sua dita mãe nªl e baptisada nesta freguezia de S. Sebastião desta Cid.e, nasceo aos vinte e sette dias do mez de junho, digo, do mez de julho de mil sete centos e treze annos, foi baptisado nesta dita Igrª Matriz por João Velho de Faria Machado Vigrº destas aos dois dias do mez de Agosto do dtº anno. Foi Padrinho Duarte Borges de Medeiros fº família do Capptªm Gaspar de Medeiros da Camara desta cid.e, morador na Freguesia do Appostolo S. Matheus desta cid.e, testªs o Rvdº Beneficiado Bernardo Miz, digo, de Souza Martins, e o Rdº Domingos de Olivrª, e de que pª constar fiz este termo que assigno em dia, mez e ano ut supra. Vigrº João Velho de Faria Machado.

Registro de batismo de Quitéria Tereza de Jesus:

Aos 13 de Fevrº de 1724 com minha licensa baptisou e pos os Stºs Oleos na Misericordia desta Matriz o Pe. Thomé Gomes a inocente Quitéria, fª de Vicente Ferrª Nobre e sua m.er Maria Bezerra. Forao Padrinhos o Alferes Felis Bezerra e Florencia Bezerra. E fiz este assento que assigno, pª constar. O Vigrº Antonio da Silva e Mello.

Registro de casamento de José Barbosa de Gouveia e Quitéria Tereza de Jesus:

 Aos 2 de Agosto de 1740 por Ordem do M. R. Dºr Vigrº Geral Recebeo o M. R. Conego Antonio Frrª Barboza na Matriz de S. Pedro da Cide de Olinda a Jozé Barboza de Gouveia nªl de Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel filho legº de Domingos Barboza Correa e de sua mulher Antonia de Souza, com Quitéria Thereza de Jesus, nªl desta Vª do Recife filha legª de Estevam Frrª Nobre, mºr na Boa Vista, e de sua mulher Maria Bezerra, dispensados pelo M. R. Dºr Vigrº Gªl desta Vª, dispensa incluza no mandado p. onde consta te ro nubente justificado de solteiro. Forao Padrinhos Manoel Freire de Andrade. Para constar fiz este. Antonio Frrª Barboza.

         Nota: José Barbosa de Gouveia tinha apenas 07 anos de idade quando faleceu a sua mãe Antônia de Souza Rangel aos 19 de janeiro de 1721, e o seu pai Domingos Barbosa Correia depois de ficar viúvo, se ordenou Padre, e foi Vigário Beneficiado na Freguesia de São Pedro de Ponta Delgada.

       4- Avós maternos de Vicente Ferreira Nobre:

       Ignorados, já que a mãe Rita Maria de Jesus foi exposta em Casa de Agostinho Gonçalves, em Recife – PE.

       5- Bisavós paternos de Vicente Ferreira Nobre:

       5.1- Domingos Barbosa Correia, natural da Freguesia de São Roque do Rosto de Cão, Conselho de Ponta Delgada, Portugal, batizado aos 05 de setembro de 1677, e Antônia de Souza Rangel, natural da Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Portugal, batizada em 04 de março de 1684, casados em 09 de fevereiro de 1707 na Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal (pais do Capitão de Infantaria José Barbosa de Gouveia).

        5.2- Estevão Ferreira Nobre e Maria Bezerra da Costa (pais de Quitéria Tereza de Jesus).

     É justamente deste bisavô paterno Estevão Ferreira Nobre, que Vicente adotou o sobrenome Ferreira Nobre, repassado aos seus descendentes.

        6- Trisavós paternos de Vicente Ferreira Nobre:

      6.1- Roque de Gouveia, batizado em 24 de agosto de 1639, e Iria de Benavides, batizada em 20 de maio de 1649, casados em 28 de dezembro de 1670 na Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Portugal (pais de Domingos Barbosa Correia).

     6.2- Antônio de Gouveia e Maria de Souza, naturais de Portugal, casados em 11 de maio de 1671 na Igreja do Senhor Bom Jesus do Rabo de Peixe, Conselho da Ribeira Grande, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal (pais de Antônia de Souza Rangel).

      6.3- Diogo Nobre Pedrosa, natural de Portugal, e Mônica Rodrigues (pais de Estevão Ferreira Nobre).

       7- Tetravós paternos de Vicente Ferreira Nobre:

       7.1- Manoel Correia e Catarina Cabral, naturais de Portugal (pais de Roque de Gouveia).

      7.2- Manoel da Costa e Maria de Castro, casados em 16 de janeiro de 1639 na Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal (pais de Iria de Benavides).

      8- Pentavós paternos de Vicente Ferreira Nobre:

      8.1- Simão da Costa, o 2º do Nome, e Catarina Manoel, casados em 05 de junho de 1605 na Freguesia de São Sebastião, Conselho de Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, Região dos Açores, Portugal (pais de Manoel da Costa).

     8.2- Bartolomeu Fernandes e Catarina de Benavides, naturais de Portugal (pais de Maria de Castro).

     9- Hexavós paternos de Vicente Ferreira Nobre:

     9.1- Simão da Costa, o 1º do Nome, e Helena Vultão, naturais de Portugal (pais de Simão da Costa, o 2º do Nome).


      9.2- João Fernandes e Guiomar Gonçalves, naturais de Portugal (pais de Catarina Manoel).

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Famílias Ferreira Nobre, Seabra de Mello e Pelinca: apontamentos genealógicos

             Manoel Ferreira Nobre - Memorialista Potiguar, escreveu o livro Breve Notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte, é neto do tenente coronel Vicente Ferreira Nobre.

O tenente coronel Vicente Ferreira Nobre era natural da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação de Natal/RN, onde nasceu provavelmente em 1777 e falecido em 15 de outubro de 1861, aos 84 anos de idade. Era filho do casal Francisco Xavier Barbosa, natural do Rio Grande do Norte, nascido por volta de 1752 e falecido em 24 de dezembro de 1795 com 43 anos de idade, e Rita Maria de Jesus, natural do Estado de Pernambuco, casados em 01 de novembro de 1770 na Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação. O capitão Vicente Ferreira Nobre destacou-se no episódio do qual decorreu a renúncia do primeiro presidente da província (estado) do Rio Grande do Norte – Thomaz de Araújo Pereira.

Contraiu matrimônio por volta do ano de 1797 com Ana Rosa de Azevedo, nascida provavelmente em 1785 e falecida em 1867 com 82 anos de idade, filha de Manoel Antônio de Azevedo, natural de Basto, do Arcebispado de Braga, Portugal, e de Francisca Antônia de Melo, nascida por volta de 1762 e falecida em 24 de setembro de 1827, estes casados em 04 de novembro de 1773, neta paterna de Baltazar Gonçalves e de Francisca da Silva, naturais de Portugal, e neta materna de avô incógnito e de Antônia dos Reis.

O casal é tronco das famílias Ferreira Nobre, Seabra de Mello e Pelinca, estabelecidas no estado do Rio Grande do Norte e atualmente desdobradas em outras várias famílias.

1 - Juliana Ferreira Nobre, nascida aos 18 de junho de 1798, batizada aos 29 de junho de 1798, e os padrinhos foram o avô materno e a avó paterna. Juliana permaneceu solteira.

2 - Manoel Ferreira Nobre, batizado aos 01 de julho de 1800, e os padrinhos de Batismo foram o avô materno Manoel Antônio de Azevedo e Inácia Maria, solteira. Contraiu matrimônio aos 02 de julho de 1820 na Matriz de Natal/RN com Inácia Joaquina de Almeida, filha de José do Rego Bezerra, falecido em 01 de maio de 1847, e de Antônia Úrsula de Melo, estes casados em 21 de dezembro de 1802, neta paterna de Braz de Almeida Botelho e de Joana do Rego Bezerra, neta materno do capitão José da Costa Pereira e de Inácia Úrsula de Melo, estes casados em 21 de novembro de 1772, bisneta materna (Por parte do avô materno) de Simão Pereira da Costa, natural de Portugal, e de Francisca Barbosa Aranha Valcácer, e bisneta materna (Por parte da avó materna) de Alexandre de Melo Pinto e Brázia Tavares Fonseca, sendo o casamento celebrado pelo Pe. Francisco Antônio Lumachi de Melo, perante as testemunhas o governador José Inácio Borges e o Juiz José do Rego Bezerra.

              Do casamento de Manoel Ferreira Nobre com Inácia Joaquina de Almeida nasceram os filhos:

               a) Manoel Ferreira Nobre, memorialista e escritor, que na casa de residência de Maria de Andrade contraiu matrimônio às 19 horas do dia 02 de maio de 1842, com Olímpia Geralda de Andrade, filha natural de Inês Cipriana Geralda de Andrade, e o celebrante do casamento foi o Pe. Bartolomeu da Rocha Fagundes, perante as testemunhas Basílio Quaresma Torreão e Antônio José de Moura.

               b) Francisca Ferreira Nobre, que casou aos 18 de agosto de 1837 com João Gomes da Silva, filho de Manoel Gomes da Silva, já falecido, e de Joana Batista Xavier, e o celebrante foi o Pe. Simão Judas Tadeu, perante as testemunhas João José Ribeiro de Aguiar e Antônio de Cerqueira de Carvalho.

              c) Maria Ferreira Nobre, que casou aos 25 de agosto de 1839 com o próprio tio paterno legítimo João Ferreira Nobre, filho do capitão Vicente Ferreira Nobre e de Ana Rosa de Azevedo, e o casamento foi celebrado pelo Padre Alexandre Ferreira Nobre, perante as testemunhas Joaquim Ferreira Nobre Pelinca e Antônio Rafael Seabra de Melo.

3 - Vitorino Ferreira Nobre, nascido aos 15 de outubro de 1802, batizado aos 02 de novembro de 1802, e os padrinhos foram o capitão mor Geraldo Saraiva de Moura, morador no Apodi (Por procuração de Manoel de Torres Frazão, filho de Antônio da Câmara e Silva), e Aguida Maria de Albuquerque, por procuração que apresentou o seu esposo Manoel José da Costa Monteiro, naturais do Estado de Pernambuco.

4 - Joaquim Ferreira Nobre Pelinca, batizado aos 10 de agosto de 1805 na Matriz de Natal pelo Pe. Simão Judas Tadeu, e os padrinhos foram o capitão Antônio Ferreira, casado, e Joana Batista de Azevedo, solteira. Joaquim Ferreira Nobre Pelinca contraiu matrimônio contra a vontade de seu pai, conforme consta curiosamente da certidão de matrimônio na data de 08 de novembro de 1830, com Bernadina Luíza da Conceição, filha de Manoel Joaquim Ribeiro e de Isabel de Barros da Cunha Caminha, e o celebrante foi o Pe. Manoel Pinto de Castro, perante as testemunhas Joaquim Xavier Garcia de Almeida e José Lucas Soares Raposo da Câmara.


Dos filhos de Joaquim Ferreira Nobre Pelinca com Bernardina Lúcia, se tem conhecimento de:

a) Olívia Ovídia Ferreira Nobre Pelinca, que nasceu aos 3 de junho de 1831, foi batizada aos 05 de junho de 1831 pelo Vigário Interino Antônio Xavier Garcia de Almeida, e os Padrinhos foram o Tio Paterno Antônio Ferreira Nobre, solteiro, e Maria Benedita de Melo.

Olívia Ovídia Ferreira Nobre Pelinca casou em 1º matrimônio com Porfírio Antônio do Amaral, filho de Lourenço Antônio do Amaral e de Joana Batista. Do 1º matrimônio nasceu a filha Inácia Cândida do Amaral, que foi a mãe de José Augusto Varela, que foi Prefeito de Natal de 1943 à 1946, e governador do Rio Grande do Norte de 1947 à 1951. Olívia Ovídia Ferreira Nobre Pelinca casou em 2º matrimônio com João Tertuliano de Magalhães, que depois do seu 2º matrimônio passou a se assinar Olívia Ovídia Pelinca de Magalhães. São os bisavós de Inácio Magalhães de Sena, do Ceará-Mirim-RN.


b) Padre Luiz Ferreira Nobre Pelinca, que nasceu aos 05 de junho de 1841, foi batizado na Matriz de Natal pelo Vigário Bartolomeu da Rocha Fagundes, e os Padrinhos foram o casal Manoel Machado de Miranda Henriques e Inácia Francisca de Melo.

5 - Alexandre Ferreira Nobre, Padre, batizado aos 18 de julho de 1813 na Matriz pelo Pe. João Gomes de Melo, e os padrinhos foram os avós maternos Manoel Antônio de Azevedo e Francisca Antônia de Melo. Embora religioso, o padre Alexandre deixou enorme descendência que atualmente se espalha por toda região da Grande Natal.


O Padre Alexandre Ferreira Nobre teve um relacionamento com Maria Cândida de Aguiar, e resultou no nascimento dos seguintes filhos:

a) Alexandre Idalino Ferreira Nobre, que casou aos 08 de abril de 1872 no lugar Poço Limpo da Freguesia de São Gonçalo do Amarante com Josefa Florentina Correia, filha natural de Eduwirgens Florentina da Rocha.

b) Vicente Ferreira Nobre, que reproduzia o nome completo do avô paterno, nasceu por volta de 1862 e contraiu mantrimônio na idade de 20 anos em 06 de fevereiro de 1883 no Guarapes em Macaíba com Joana Batista Ferreira do Lago, com 15 anos no ato do matrimônio, filha natural de Maria Belmira Teixeira de Melo.

c) Belmira Cândida Ferreira Nobre, que casou aos 25 de outubro de 1880 com Antônio Vilela Cid, já viúvo de Francisca Dias.

d) Ilarião Ferreira Nobre casado aos 24 de janeiro de 1888 na capela da Igreja Nova com Joaquina Gomes da Silva, filha de João Carneiro da Cunha e de Josefa Quintiliana da Silva.

e) João Capistrano Ferreira Nobre, que casou aos 23 de abril de 1879 em Macaíba com Luíza Benedita Nunes de Oliveira Tavares, filha de Antônio Martins da Silva e de Maria Rosa de Oliveira.

O casal João Capistrano Ferreira Nobre e Luíza foi o Tronco da Família Capistrano, e seus filhos foram:

e) 1- Francisco Capistano, que casou aos 30 de julho de 1913 com Idalina Ferreira Nobre, filha de Hilarião Ferreira Gomes e de Joaquina Gomes.

e) 2- Idalina Ferreira Nobre, natural de Macaíba, casada em 1º matrimônio com João Ribeiro da Silba, e casada em 2º matrimônio na idade de 31 anos em 21 de outubro de 1917 com Leopoldo Batista de Andrade, com 24 anos, filho de João Batista de Andrade e de Francisca Otília de Andrade.

e) 3- Secondina Capistrana Ferreira Nobre, que com 27 anos de idade casou aos 05 de fevereiro de 1916 com Manoel Pascoal Gomes de Lima, também com 27 anos no ato do matrimônio, filho de João Pascoal Gomes de Lima e de Emília Candida Ferreira Nobre, falecidos.

e) 4- Sandoval Capistrano, natural de São Gonçalo do Amarante, casou em 1914 com Isabel Rodrigues Machado, filha de João Alexandrino Rodrigues Machado e de Mariana Joaquina.

 e) 5- João Capistrano Filho, que casou com Joana Fernandes de Macedo, deste casal é filho Benjamin Capistrano que é o pai de Franklin Capistrano, vereador em Natal-RN.


e) 6- Antônio Capistramo Ferreira Nobre, que casou com Genésia Batista.

 6 - Alexandrina Francelina Ferreira Nobre, irmã gêmea do padre Alexandre Ferreira Nobre, foi batizada aos 18 de julho de 1813 na Matriz pelo padre João Gomes de Melo, sendo padrinhos os irmãos mais velhos Manoel Ferreira Nobre e Juliana Ferreira Nobre. Alexandrina Francelina Ferreira Nobre casou-se na residência de Alexandre Tomaz Seabra de Melo, aos 08 de dezembro de 1849 com Pedro Paulo Vieira de Melo, filho de Nicolau Joaquim de Miranda, natural cidade da Paraíba (João Pessoa), e de Bernarda Florência Vieira, natural de Extremoz/RN, estes casados em 26 de junho de 1827, neto paterno de Antônio José e de Micaela da Silva, e neto materno de Pedro Paulo Vieira e de Ana Antônia de Melo, o casamento foi celebrado pelo padre José Alexandre Gomes de Melo, perante as testemunhas José Alexandre Seabra de Melo e Alexandre Tomaz Seabra de Melo.

Do casamento de Alexandrina Ferreira Nobre com Pedro Paulo Vieira de Melo nasceu a filha Joaquina Vieira de Melo, que por sua vez casou aos 24 de julho de 1886 com Francisco Carlos Pinheiro da Câmara, filho do Coronel Bonifácio Francisco Pinheiro da Câmara.

 7- Maria Ferreira Nobre, batizada aos 04 de setembro de 1814 pelo padre Simão Judas Tadeu, e os padrinhos foram o alferes Antônio Freire de Amorim e a sua mãe Inácia Gomes.

 8 - Rita Ferreira Nobre, batizada aos 12 de setembro de 1822 na Matriz de Natal pelo padre Feliciano José Dorneles, e os padrinhos foram o alferes Luiz Teixeira da Silva (Por procuração do alferes José dos Santos) e Catarina Duarte Xavier (Por procuração de Francisca Ferreira Nobre, sua irmã). Rita Ferreira Nobre contraiu matrimônio com Joaquim José da Costa.

9 - Ana Ferreira Nobre foi batizada aos 18 de fevereiro de 1824 pelo padre Feliciano José Dornelles, e os padrinhos foram Manoel da Silva Pereira e a esposa. Ana Ferreira Nobre contraiu matrimônio aos 18 de julho de 1842 com Miguel Rufino de Souza Caldas, viúvo de Quitéria Joaquina de Souza, e filho de Antônio José de Souza Caldas e de Josefa Maria de Nazareth. O casamento foi realizado em casa de residência de seu irmão Joaquim Ferreira Nobre Pelinca, celebrado pelo padre Alexandre Ferreira Nobre com licença do padre João Leite de Pinho, perante as testemunhas Tomaz Cardoso de Almeida e Rafael Arcanjo Galvão.

10 – João Ferreira Nobre, que casou aos 25 de agosto de 1839 com a sobrinha Maria Ferreira Nobre, filha de Manoel Ferreira Nobre e de Inácia Joaquina de Almeida, sendo celebrante o padre Alexandre Ferreira Nobre, irmão do noivo e tio legítimo da noiva, perante as testemunhas Joaquim Ferreira Nobre Pelinca e Antônio Rafael Seabra de Melo.

11- Clara Ferreira Nobre, casada aos 17 de agosto de 1833 na Matriz de Natal/RN com Alexandre Tomaz Seabra de Melo, filho do capitão mor José Alexandre Gomes de Melo e de Joana Evangelista Seabra, o celebrante foi o padre Manoel Pinto de Castro, perante as testemunhas José Alexandre Seabra de Melo e Joaquim José Pinto, casados, com dispensa de parentesco de sanguinidade no 4º grau.

12 - Joana Ferreira Nobre, casada aos 23 de maio de 1839 na casa paterna com Antônio Rafael Seabra de Melo, filho do capitão mor José Alexandre Gomes de Melo e de Joana Evangelista Seabra, e o celebrante foi o padre Alexandre Ferreira Nobre, perante as testemunhas Dr. Basílio Quaresma Torreão e o capitão José Alexandre Seabra de Melo.

13 - Vicente Ferreira Nobre Filho, nascido por volta de 1810 e falecido aos 13 de junho de 1896 com 86 anos de idade, casado com Joana Rodrigues Teixeira, nascida em 1818 e falecida aos 28 de abril de 1862 com 44 anos de idade.


Filhos de Vicente Ferreira Nobre Filho e de Joana Rodrigues Teixeira que se tem conhecimento:

a) Matilde Ferreira Nobre, que casou aos 14 de fevereiro de 1879 em Ceará – Mirim com Joaquim Soares de Morais, filho natural de Isabel Maria da Apresentação.

b) Francisco Ferreira Nobre, que casou aos 16 de dezembro de 1876 em Ceará – Mirim com Genésia Gomes Soares da Câmara.

14 – Antônio Ferreira Nobre, que foi Tenente de Cavalaria.

15 - Tomaz Ferreira Nobre, que teve um relacionamento com Vicência Maria da Conceição, e daí nasceu aos 30 de janeiro de 1859 a filha Águeda, batizada aos 19 de fevereiro de 1859, e os Padrinhos dela foram João Leite de Pinho Júnior (Filho do Padre João Leite de Pinho) e a esposa Inácia Soares de Melo.