D. Sophia Lyra nascida no Rio de Janeiro em 11 de novembro de 1903 foi casada com o seu primo Dr. Roberto de Lyra Tavares, renomado jurista brasileiro e com ele teve Sophia Rosa e Roberto Lyra Filho, ambos falecidos sem descendência.
A professora Drª Arisnete Câmara, do Departamento de Educação da UFRN, estudiosa da obra da escritora Sophia Lyra e, desde 27 de outubro passado fundadora da cadeira nº 25 da Academia Macaibense de Letras, cuja patrona é Sophia Lyra, destaca:
“Através de suas memórias, vêm à baila problemas sociais que dizem respeito à convivência entre os sexos, e especificamente ao momento em que a mulher buscava novas conquistas para além da busca da leitora pela leitora através dos jornais. Essas memórias abrem-se em leque de perspectivas para outros trabalhos, outras comparações, outras representações e práticas efetivas de uma história da mulher, decididamente relacional, fortalecendo os elos culturais e históricos de leituras memorialísticas a serem contadas e analisadas, cujos limites ainda são o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico”.
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